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Celepar precisa aprender

Celepar precisa aprender
Celepar precisa aprender A Celepar precisa aprender a fazer licitações, diz Tribunal de Contas do Paraná. Ela deve adotar, em futuras licitações, medidas relativas às recomendações homologadas pelo conselheiros da casa [...] A Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) deve adotar, em futuras licitações, medidas relativas às recomendações homologadas pelos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). Detalhadas abaixo, elas foram apontadas em Relatório de Fiscalização elaborado pela Quarta Inspetoria de Controle Externo (4ª ICE) do TCE-PR. A unidade de fiscalização verificou a adequação dos editais e anexos do Pregão Eletrônico nº 1140/23 da Celepar, realizado para a contratação de plano de saúde médico-hospitalar. Os trabalhos de auditoria basearam-se nas diretrizes das Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBasp), com ênfase na análise da legislação e normas sobre o tema; na documentação do procedimento de contratação; e em informações prestadas por representantes da fiscalizada, em reunião e por meio de resposta aos ofícios encaminhados pela 4ª ICE. Como resultado dos trabalhos, foram apontados seis pontos significativos que resultaram em recomendações para aperfeiçoamento dos procedimentos de contratação e para a observância em contratações futuras. A equipe de fiscalização destacou as oportunidades de aprimoramento da pesquisa de preços; e a necessidade de delimitar a parcela do objeto passível de ser subcontratada, detalhar a fiscalização das subcontratadas, justificar adequadamente a vedação à somatória de atestados; justificar a vedação à participação de consórcios e de promover engajamento de suporte jurídico na fase de planejamento das contratações.   Recomendações A 4ª ICE recomendou que, em licitações futuras, sobretudo naquelas em que houver dificuldades para coletar preços, considerando as diversas fontes existentes, a Celepar justifique adequadamente, no procedimento de contratação, a eventual não utilização do preço do contrato vigente para o mesmo objeto como uma das referências para definição do preço máximo. A unidade de fiscalização também recomendou que a Celepar aperfeiçoe o seu regulamento interno de licitações e contratos a fim de regulamentar o modo pelo qual deve ser feita a pesquisa de preços, tanto para contratações em geral, como para contratações específicas que a empresa entender pertinente, como obras e serviços de engenharia, detalhando, inclusive, as possíveis fontes a serem utilizadas e prevendo, dentre elas, o preço do contrato atual referente ao mesmo objeto que está sendo licitado. O Tribunal recomendou que em licitações futuras, nas quais seja aceita a subcontratação, a Celepar especifique, no Termo de Referência, a parcela do objeto que pode ser subcontratada. O TCE-PR sugeriu que a Celepar especifique no seu regulamento interno de licitações e contratos quais condições podem ou devem ser impostas para subcontratação; e de que modo isso deve ser feito -documentação exigida e prazos para apresentação dos documentos, entre outros. Além disso, recomendou que, em licitações futuras nas quais seja aceita a subcontratação, a Celepar especifique, no Termo de Referência, as restrições bem como os documentos que serão exigidos do subcontratado para controle da Celepar. Os conselheiros recomendaram que, em licitações futuras, a Celepar justifique no Termo de Referência, expressamente e sem a utilização exclusiva de termos genéricos, os motivos para eventual e excepcionalmente vedar ou limitar a somatória de atestados, bem como as respectivas fontes - pesquisas publicadas, histórico contratual registrado, editais utilizados como parâmetro e outras. Outra recomendação à Celepar foi para que, em licitações futuras, evite contradições na redação de documentos que tratem da qualificação técnica, prevendo a quantidade de atestados que podem ser somados, quando houver limitação, em item separado daquele que trata dos quantitativos que devem estar demonstrados nos atestados. Portanto, no item que trata dos quantitativos é melhor que se utilize apenas o termo "qualificação técnica", a fim de evitar a impressão de que todo o quantitativo deve estar presente em apenas um atestado. A equipe de fiscalização recomendou, ainda, que a Celepar justifique expressamente no procedimento de contratação e no Termo de Referência a decisão para admitir ou vedar a participação de consórcio. Mais uma recomendação do TCE-PR foi para que a Celepar, sem desvirtuar o princípio da segregação de funções, busque incentivar e regulamentar a maior interação prévia à elaboração do parecer jurídico entre as áreas demandantes e responsável pela elaboração dos documentos da licitação e a área jurídica, para facilitar que eventuais problemas sejam resolvidos com celeridade e em estágios iniciais do fluxo de contratação. Finalmente, o TCE-PR recomendou que a Celepar padronize documento explicando quais decisões tomadas na licitação devem ser expressamente justificadas no procedimento, ou, caso já exista documento padronizado envolvendo demandas na licitação, que esses assuntos sejam nele inseridos.   Decisão Em seu voto, o relator do processo, conselheiro Ivan Bonilha, superintendente da 4ª ICE, manifestou-se pela homologação de todas as recomendações feitas pela unidade de fiscalização. Bonilha afirmou que a equipe que realizou os trabalhos de fiscalização constatou que há margem para melhoria dos processos futuros de licitações, com o aperfeiçoamento das regras contidas no regulamento interno de licitações e contratos da Celepar. Finalmente, Bonilha destacou que, para possibilitar a verificação da efetividade da atuação do TCE-PR, as recomendações serão monitoradas pela inspetoria responsável pela fiscalização da Celepar; e que o Tribunal poderá requisitar o auxílio dos controladores internos das entidades responsáveis indicadas no Relatório de Fiscalização, ou quem vier a substituí-los. Na Sessão de Plenário Virtual nº 5/24 do Tribunal Pleno do TCE-PR, concluída em 27 de março, os demais membros do órgão colegiado acompanharam, de forma unânime, o voto do relator. Eles determinaram, ainda, o encaminhamento de cópia da decisão à Celepar para ciência. O Acórdão nº 738/24 - Tribunal Pleno foi publicado em 9 de abril na edição nº 3.184 do Diário Eletrônico do TCE-PR (DETC).   Homologação de Recomendações A partir da vigência da Resolução nº 73/19 do TCE-PR, todos os procedimentos resultantes de trabalhos fiscalizatórios realizados pelo Tribunal têm como ponto de partida a elaboração, pela unidade técnica responsável, de um Relatório de Fiscalização. Caso este apresente apenas sugestões de medidas para sanar impropriedades encontradas na gestão da entidade pública em questão, é instaurado processo de Homologação de Recomendações. O objetivo é dar maior rapidez à implementação dessas iniciativas, indicadas apenas nos casos em que não são encontradas irregularidades de maior gravidade, que demandem a emissão de determinações ou a aplicação de sanções - situações ainda contempladas pelos processos de Tomada de Contas Extraordinária.  

Política Real.
Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta sexta-feira (19/04/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO.
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A desgraça que vem tomando conta da moçada será discutida pela Anvisa, nesta sexta (19/04). O cigarro eletrônico tem fabricação e comercialização proibidas desde 2009

A desgraça que vem tomando conta da moçada será discutida pela Anvisa, nesta sexta (19/04). O cigarro eletrônico tem fabricação e comercialização proibidas desde 2009
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) discute nesta sexta-feira (19/04/24) a regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil. A reunião estava prevista para a última quarta-feira (17/04/24), mas foi adiada por causa de problemas técnicos e operacionais identificados no canal oficial de transmissão da agência no YouTube. Desde 2009, uma resolução da agência proíbe a fabricação, comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape. No ano passado, a diretoria colegiada aprovou, por unanimidade, relatório técnico que indicava a necessidade de se manter a proibição dos dispositivos e a adoção de medidas adicionais para coibir o comércio irregular, como ações de fiscalização e campanhas educativas.

Entenda

Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, eles podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado. Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, entre outros.

Consulta pública

Em dezembro, a Anvisa abriu consulta pública para que interessados pudessem participar do debate sobre a situação de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil, “com argumentos científicos e relatos relevantes relacionados ao tema”. A proposta de resolução colocada em discussão pela agência foi a de manutenção da proibição já existente. A consulta foi encerrada em fevereiro. Pouco antes do prazo ser encerrado, a Anvisa havia recebido 7.677 contribuições sobre o tema.

Perigo à saúde

Com aroma e sabor agradáveis, os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum. Entretanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos vapes contém nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer. De acordo com a entidade, nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. “Foram identificadas centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.” Ainda segundo a AMB, o uso de cigarro eletrônico foi associado como fator independente para asma, além de aumentar a rigidez arterial em voluntários saudáveis, sendo um risco para infarto agudo do miocárdio, da mesma forma que os cigarros tradicionais. Em estudos de laboratório, o cigarro eletrônico se mostrou carcinógeno para pulmão e bexiga.

Surto de doença pulmonar

Entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020, foi registrado um surto de doença pulmonar em usuários de cigarros eletrônicos. Apenas nos Estados Unidos, foram notificados quase 3 mil casos e 68 mortes confirmadas.

Congresso Nacional

Além do debate no âmbito da Anvisa, tramita no Senado o Projeto de Lei (PL) 5008/2023, de autoria da senadora Soraya Thronicke, que permite a produção, importação, exportação e o consumo dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Jovens

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 22,6% dos estudantes de 13 a 17 anos no país disseram já ter experimentado cigarro pelo menos uma vez na vida, enquanto 26,9% já experimentaram narguilé e 16,8%, o cigarro eletrônico. O estudo ouviu adolescentes de 13 a 17 anos que frequentavam do 7º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio das redes pública e privada.

Controle do tabaco

O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua política de controle do tabaco. Em julho de 2019, tornou-se o segundo país a implementar integralmente todas as medidas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no intuito de reduzir o consumo do tabaco e proteger as pessoas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

Uns e outros do estafe querem ferrar Pimentel

Uns e outros do estafe querem ferrar Pimentel
Está rolando nas redes sociais, com destaque no Blog do Tupan, que um dos nomes preferidos para compor a chapa majoritária do PSD, com Eduardo Pimentel como prefeito, é do ex presidente da Câmara Municipal de Curitiba, atual vereador, Sabino Picolo. Com todo respeito ao Sabino, pessoa íntegra, político que ninguém pode criticar, infelizmente ele não soma na candidatura de Eduardo Pimentel. Todos os postes de Curitiba sabem que melhor é a ideia do governador Ratinho Junior, ou seja, trazer o grupo do Ney para participar da administração do futuro prefeito da "NOSSA CURITIBA". REUNIÃO ENCERRADA!  

“Deu ruim” em Pato Branco. TCE-PR suspende concurso da Prefeitura por conta de certas “coisinhas” preocupantes

“Deu ruim” em Pato Branco. TCE-PR suspende concurso da Prefeitura por conta de certas “coisinhas” preocupantes
Indícios de irregularidade em relação à ausência de exigência de nível superior e à remuneração inadequada para o cargo levaram o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) a emitir medida cautelar que suspende concurso público do Município de Pato Branco (Região Sudoeste) para o cargo de fiscal de tributos. A cautelar, concedida por meio de despacho do conselheiro Durval Amaral, foi homologada na Sessão de Plenário Virtual nº 5/24 do Tribunal Pleno do TCE-PR, concluída em 27 de março. Ele recebeu a Representação do Ministério Público de Contas do Paraná (MPC-PR) em face do Edital de Concurso Público nº 3/24 da Prefeitura de Pato Branco, especificamente em relação ao cargo de fiscal de tributos. Para emitir a cautelar, Amaral concordou com o MPC-PR quanto ao edital do concurso público afrontar a boa gestão fiscal municipal e as premissas relativas à carreira de fiscais, pois exige o nível médio para os candidatos ao cargo de fiscal de tributos. O conselheiro também concordou com a Representação quanto à inadequação da remuneração ofertada de R$ 1.915,18 mensais para a execução das atribuições e competências fiscalizatórias. Ele ressaltou que esse valor está muito abaixo da remuneração oferecida pelo mesmo edital ao cargo de contador, por exemplo, embora as funções tenham o mesmo grau de importância e similares conhecimentos técnicos - contábeis, jurídicos e outros. O Tribunal determinou a intimação do Município de Pato Branco para ciência e cumprimento da decisão; e intimou os responsáveis para apresentação de justificativas em relação às irregularidades apontadas. O Acórdão nº 746/24 - Tribunal Pleno foi veiculado em 9 de abril, na edição nº 3.184 do Diário Eletrônico do TCE-PR. Caso não seja revogada, os efeitos da medida cautelar perduram até que o Tribunal decida sobre o mérito do processo.

Arthur Lira deve ficar na história como um dos maiores entraves nos encaminhamentos da administração pública

Arthur Lira deve ficar na história como um dos maiores entraves nos encaminhamentos da administração pública
Em todas as negociações, ele só quer levar vantagem para o seu grupo. A falação é de um deputado que faz parte do grupo do parlamentar. Entretanto, comenta ser constrangedor o jeito que manobra e trabalha. Ele vem ameaçando colocar em votação pautas bombas e até abrir inúmeras CPIs, visando tão somente criar problemas para administração pública. Como se percebe, o deputado não deve ter sentimento pelas coisas do País. Tudo é ele, mais, e ele. Já no site InfoMoney, a informação é que em meio à escalada da crise entre o Palácio do Planalto e a Câmara dos Deputados, o governo Lula  resolveu “dobrar a aposta” e decidiu recolocar o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), no processo de liberação de emendas parlamentares. Nos últimos dias, Padilha voltou a se tornar alvo preferencial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que o chamou de “incompentente” e “desafeto pessoal”, logo após episódio visto como derrota do parlamentar na manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Na sexta-feira (12), um dia após os insultos de Lira, foi publicada no Diário Oficial da União uma portaria interministerial que devolveu a Padilha atribuições relacionadas à liberação dos recursos utilizados por deputados e senadores para contemplar suas bases eleitorais.      

Fiscalização.
Comentário do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, nesta terça-feira (18/04/24), especialmente para OgazeteirO.
Acompanhe…

Fiscalização.<br>Comentário do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, nesta terça-feira (18/04/24), especialmente para OgazeteirO.<br>Acompanhe…
Fiscalização.<br> Comentário do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, nesta terça-feira (18/04/24), especialmente para OgazeteirO.<br> Acompanhe…

Política Real.
Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta quinta-feira (18/04/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO.
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Diante das coisas do mundo,
Hauly “ergueu o saiote e jogou as tamancas”:
“O Brasil está preparado para uma guerra mundial?”

Diante das coisas do mundo,<br>Hauly “ergueu o saiote e jogou as tamancas”:<br>“O Brasil está preparado para uma guerra mundial?”
Diante das coisas do mundo, Hauly "ergueu o saiote e jogou as tamancas": "O Brasil está preparado para uma guerra mundial?" A pergunta foi dirigida ao presidente da República, via seu ministro da Defesa, Jose Múcio, e feita pelo parlamentar paranaense do Podemos, devido aos conflitos na Europa, na África, na Ásia e um conflito começando aqui na América. O Brasil estaria preparado militarmente e também com reservas de alimentos, medicamentos, insumos, peças, para continuar funcionando no meio de um eventual confronto mundial? Ele afirmou que está requerendo à Câmara dos Deputados a realização de uma audiência pública sobre como uma possível Terceira Guerra Mundial afetaria a vida de 215 milhões de brasileiros. Não deixa de ser importante. Aliás, é de grande importância.

Flávio Arns, presidente da Comissão de Educação do Senado, recebe o ministro Camilo Santana, que apresenta nova proposta para servidores da Educação

Flávio Arns, presidente da Comissão de Educação do Senado, recebe o ministro Camilo Santana, que apresenta nova proposta para servidores da Educação
O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta terça-feira (16) que o governo deve disponibilizar novos recursos para atender as demandas dos servidores técnico-administrativos e professores das universidades e institutos federais. As categorias estão em greve em boa parte do país. "O governo já sinalizou com recursos adicionais para que a gente possa negociar com os servidores técnicos e servidores, a questão, não só do plano [de cargos e salários], mas também do reajuste salarial para essa categoria”, afirmou Santana. Nova proposta deve ser apresentada na sexta-feira (19). Camilo Santana falou sobre a greve dos servidores de universidades e institutos federais em reunião da Comissão de Educação do Senado. Ele disse que o governo tem se esforçado para encerrar o movimento grevista e ressaltou que o MEC não tinha mais condições de, por conta própria, aumentar a proposta para os servidores. “O orçamento do MEC não comporta nenhuma mudança mais de qualquer incremento, seja em pessoal ou para servidor. Então, será uma complementação orçamentária pelo espaço que o arcabouço fiscal já tem”, explicou o ministro, sem antecipar o valor que teria sido reservado para os professores e técnicos administrativos das instituições federais de ensino. Camilo Santana informou que esse anúncio será feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que lidera a negociação com os servidores. O ministro da Educação reclamou da greve e lembrou que o governo deu reajuste de 9% para toda administração pública no primeiro ano, após seis anos sem reajuste. “Greve, para mim, é quando não há mais diálogo, quando se encerraram as negociações ou toda e qualquer possibilidade de melhorias”, disse Santana. Para o ministro, o grande problema desta greve é o prejuízo para o Brasil e para os alunos.

Entenda

Ao menos 360 unidades de ensino aderiram à greve iniciada no último dia 3, informa o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. Entre as demandas, está a recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, além de uma reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes. Já os professores de universidades federais entraram em greve nacional nesta segunda-feira (15), rejeitando a proposta do Ministério da Gestão.  Eles querem reajuste de 22,71% em três parcelas de 7,06% por ano. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes), a proposta do governo federal foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio-alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1 mil; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.

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