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Museu de História Natural de Curitiba celebra 60 anos de conservação e pesquisa ambiental

Museu de História Natural do Capão da Imbuia completou, nesta segunda-feira (14/8), 60 anos de fundação. O aniversário foi celebrado com homenagens aos servidores que marcaram a história do local e também o lançamento da edição impressa do livro Inventário da Fauna de Curitiba. “O Museu que temos hoje é um patrimônio de memória relevante nacionalmente, além de ser um espaço de pesquisa e de conservação ambiental, fruto de seis décadas de trabalho desses profissionais que estamos homenageando hoje”, diz a chefe do Museu, Patricia Weckerlin e Silva.

Profissionais gratos

A gratidão apresentada aos servidores do museu é recíproca e os homenageados elogiam o desenvolvimento do qual fizeram parte. Fernando Sedor, 62 anos, é biólogo e atua como coordenador no Museu de Ciências Naturais da Universidade Federal do Paraná. A jornada profissional de Fernando iniciou como estagiário no Museu de História Natural, ainda na década de 1980, mas ele nunca perdeu o vínculo com o local. “O trabalho desenvolvido aqui tem relevância nacional e é um privilégio ter feito parte disso”, comenta o biólogo. Além dos pesquisadores, o Museu é feito por muitos servidores. A cozinheira e auxiliar de serviços Rosa de Lima, de 69 anos, passou os últimos 28 anos e 6 meses trabalhando no museu e não tem vontade de parar. “Eu aprendi muito trabalhando aqui, quando eu entrei aqui era muito diferente e eu pude presenciar o museu melhorando diariamente”, relata Rosa.

Inventário da Fauna de Curitiba

O evento de comemoração de aniversário contou com o lançamento da edição impressa do Inventário da Fauna de Curitiba, trabalho desenvolvido em uma parceria da Prefeitura de Curitiba com o Museu de História Natural do Capão da Imbuia. O livro conta com edição do pesquisador Fernando Costa Straube, além da participação de 100 pesquisadores vinculados a mais de 70 instituições nacionais e internacionais. Cópias do livro serão entregues para todas as escolas da rede municipal de ensino. A versão digital está disponível para toda a população, CLIQUE AQUI para fazer o download.

Inspiração para futuras gerações

O Museu, além de pesquisa, também é importante para a aprendizagem das crianças que o visitam para conhecer de perto a fauna paranaense. José Pedro Zgoda Mitoso, de 8 anos, é um grande apreciador do espaço, e visita o local com sua mãe toda semana. José faz parte do espectro autista e encontrou no museu um espaço para aprender mais sobre seu principal interesse: os animais. O Inventário o inspirou a criar seu próprio livro, que deve ser publicado com ajuda de sua mãe, Karin Christine Zgoda. “O Museu é meu segundo lugar favorito no mundo, só depois do Zoológico, eu venho fazer pesquisa pro meu livro, que é para que outras crianças também aprendam mais sobre os animais”, disse Mitoso.

Serviço: Museu de História Natural do Capão da Imbuia

Endereço: Rua Benedito Conceição nº 407 - Capão da Imbuia Horários de visitação: 9h às 16h45, de terça a domingo Telefones para agendamento de visita guiada: (41) 3313-5481 / 3313-5584  

Coisas do pedágio. Lote 1 contempla Contorno Sul de Curitiba com quatro faixas e duplicação do Contorno Norte

Coisas do pedágio. Lote 1 contempla Contorno Sul de Curitiba com quatro faixas e duplicação do Contorno Norte
O edital do Lote 1 das novas concessões rodoviárias do Paraná, publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), traz grandes obras para o Contorno Norte e o Contorno Sul de Curitiba, trechos nunca antes concedidos à iniciativa privada. A previsão, segundo a ANTT, é de ter o contrato assinado até o final do ano. As obras devem acontecer após o terceiro ano de contrato. Essa é a primeira matéria da série da Agência Estadual de Notícias (AEN) que apresenta as principais obras do Lote 1. As reportagens serão publicadas até sexta-feira (18) e vão abordar também as melhorias na BR-277, na Região Metropolitana de Curitiba e na ligação Ponta Grossa-Prudentópolis. O Contorno Norte de Curitiba, a PR-418, tem uma extensão de 21,86 quilômetros, desde o trevo de acesso a Campo Largo, até a rotatória de acesso para Colombo (PR-417). Ele será duplicado inteiramente, desde o entroncamento com Colombo até a pista dupla já existente próximo ao trevo para Campo Largo, em uma extensão de 20,53 km. A rodovia também receberá 780 metros de faixas adicionais em dois segmentos, sendo um deles na passagem superior do viaduto para Campo Largo (duas faixas), e o outro na passagem superior do viaduto no entroncamento para Almirante Tamandaré (uma faixa). Entre as obras de arte especiais (OAEs), está previsto um novo viaduto do tipo diamante no km 6+920, atual trevo da Coopercarga, e outro no km 12+520, substituindo o trevo da Rua das Amoreiras. Também serão implementadas duas novas trincheiras, uma no km 1+330, no trevo ao término da pista dupla, e outra no km 17+890, substituindo a estrutura já existente. O lote prevê ainda passagem de fauna entre os km 11 e km 12, e construção de caixa de contenção de líquidos perigosos no cruzamento com o Rio Tanguá e com outros cursos d’água.   CONTORNO SUL – A concessão do Contorno Sul de Curitiba irá do trevo de acesso para Campo Largo até o entroncamento com a BR-476 (acesso para Fazenda Rio Grande), em uma extensão de 14,6 km. De acordo com o sistema rodoviário federal, este contorno é composto por trechos da BR-277 e BR-376. Serão implantadas duas faixas adicionais em ambos os sentidos da via, deixando a rodovia com quatro faixas de rolamento em cada sentido. Também serão alargadas as vias marginais existentes e implantadas novas, próximo ao trevo do Tatuquara. Serão construídas quatro novas trincheiras no Contorno Sul de Curitiba, na altura da Rua João Bettega, da Rua Álvares de Azevedo, da Rua Theodoro Locker e da Rua Benedito Carollo. Também estão previstas seis novas passarelas, sendo duas delas próximas à unidade da New Holland, uma na altura da Rua Bronislau Sitorski, uma entre as ruas Francisco Szurek e Dr. Ivan Ferreira do Amaral, uma na altura da Rua Cidade de Campos Novos, e a última entre a rua do Semeador e Rua Juarez Bertolini. Também serão implantadas ciclovias em ambos os sentidos do contorno entre o trevo para Campo Largo e o trevo para Araucária, em uma extensão de 13,7 km.   LOTE – O edital prevê ainda obras e melhorias para a BR-277 entre Curitiba e o Trevo do Relógio, em Prudentópolis, para as rodovias PR-423, PR-427 e BR-476 na Região Metropolitana de Curitiba, e para a BR-373, entre Ponta Grossa e o Trevo do Relógio. Devem ser investidos cerca de R$ 7,9 bilhões em obras da concessão de 473 quilômetros, ao longo dos primeiros anos de contrato. O leilão deste lote está marcado para o dia 25 de agosto. Confira neste mapa a localização das principais obras dos dois contornos de Curitiba e neste mapa todas as grandes obras do Lote 1. Confira neste link todo o detalhamento das obras do Lote 1.

Política Real

Política Real

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Comentário desta terça-feira (15/08/23), do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

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Marcha das Margaridas

Marcha das Margaridas
Mais de 100 mil mulheres brasileiras do campo, da floresta, das águas e das cidades, além de representantes de 33 países, são esperadas nesta terça (15) e quarta-feira em Brasília, na 7ª Marcha das Margaridas. O evento, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), federações e sindicatos filiados e 16 organizações parceiras, ocorre a cada quatro anos e a edição de 2023 tem o lema Pela Rrconstrução do Brasil e pelo bem viver.  São trabalhadoras rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, sem-terra, extrativistas, da comunidade LGBTQIA+ e moradoras de centros urbanos. Para a Contag, a marcha é a maior ação política de mulheres da América Latina.

Pautas

As principais demandas reivindicadas este ano pelas "margaridas" estão divididas em 13 eixos políticos que serão debatidos nos dois dias do evento: Democracia participativa e soberania popular; Poder e participação política das mulheres; Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo; Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade; Proteção da natureza com justiça ambiental e climática; Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética; Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios; Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns; Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional; Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda; Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária; Educação Pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo; Universalização do acesso à internet e inclusão digital. A coordenadora-geral da Marcha das Margaridas e secretária de Mulheres da Contag, a piauiense Mazé Morais, comentou, em entrevista à Agência Brasil, a expectativa para a marcha e a pauta construída em diversas reuniões realizadas desde 2021 pelo país. “Construímos uma pauta e a entregamos ao governo [federal] em 21 de junho. Um governo do campo popular democrático. A nossa expectativa é que as autoridades, no ato de encerramento da marcha, possam, de fato, fazer anúncios relevantes em relação às políticas públicas, a programas, espaços importantes, que realmente causem impacto na vida das mulheres em todos os territórios do Brasil”.

Conquistas

“Essa é a marcha da esperança, porque estamos muito confiantes quanto à retomada dos programas, das políticas, conquistas, que ao longo do caminhar de muita luta, nós, as margaridas, conquistamos. Infelizmente, muitas delas foram retiradas, extintas. Então, há uma expectativa muito grande de que vai ser uma grandiosa marcha, com a representatividade linda da diversidade que somos todas nós”. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse que nos últimos meses a pasta trabalhou em parceria com outros ministérios para garantir respostas às diversas reivindicações das margaridas. “Desde ações de enfrentamento à violência contra as mulheres e garantia da autonomia econômica, à proteção dos biomas e justiça climática, por exemplo”. “Hoje, temos um governo que respeita as mulheres do campo, da floresta e das águas e que tem a participação social como eixo fundamental na construção e implementação de políticas públicas. Então, a Marcha das Margaridas é essa força que move estruturas e que impulsiona o Brasil rumo ao desenvolvimento sustentável, ao bem viver”.

Inspiração

Desde 2000, o nome da marcha é uma homenagem a Margarida Maria Alves, ex-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Ela foi assassinada em 12 de agosto de 1983, devido à luta pelos direitos da categoria. Desde então, a liderança se tornou símbolo da resistência de milhares de homens e mulheres que buscam justiça e dignidade. Latifundiários da região são suspeitos do homicídio. Mas, até hoje, o crime segue sem solução e os mandantes não foram condenados. O caso de Margarida Maria Alves chegou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), onde, de acordo com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, se tornou um marco na denúncia das violações sistemáticas dos direitos fundamentais. Em abril de 2020, a comissão publicou o Relatório de Mérito 31/20 sobre o caso. O documento concluiu que o Estado brasileiro é responsável pela violação dos direitos à vida, integridade pessoal, proteção e garantias judiciais de Margarida Alves e as pessoas indicadas no relatório internacional. O relatório ainda faz recomendações ao Estado brasileiro sobre como reparar integralmente os familiares da vítima; a investigação efetiva para esclarecer os fatos; o fortalecimento do Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos, concentrando-se na prevenção de atos de violência. Quatro décadas após o assassinato da paraibana, a secretária Mazé Morais defende a memória da sindicalista que lutou pelos trabalhadores do campo. “Margarida será sempre a nossa inspiradora e é por isso que a gente segue em marcha”.

Reivindicação da região sudoeste do Paraná será entregue nesta terça-feira (15/08)

O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugura nesta terça-feira (15/08/23) mais uma obra de infraestrutura emblemática: o novo Contorno de Francisco Beltrão, que recebeu R$ 65 milhões de investimento do Governo do Estado. São 5,2 quilômetros de extensão, conectando as rodovias PR-180 e PR-483. A obra vai retirar o tráfego rodoviário das vias urbanas da cidade, conferindo maior mobilidade ao fluxo rodoviário. A intervenção conta ainda com viadutos e uma ponte de 60 metros de comprimento.

Reforma Tributária

Reforma Tributária

Reforma Tributária

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em conjunto com o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), convida para a palestra sobre Reforma Tributária com o Deputado Federal e economista, Luiz Carlos Jorge Hauly. O encontro será mediado pelo presidente do CFC, Aécio Dantas. Acompanhe o evento...

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em conjunto com o Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CRCPR), convida para a palestra sobre Reforma Tributária com o Deputado Federal e economista, Luiz Carlos Jorge Hauly. O encontro será mediado pelo presidente do CFC, Aécio Dantas. A palestra será realizada no dia 14 de agosto, às 14h (horário de Brasília), no auditório principal da sede do CRCPR, em Curitiba/PR, e também terá transmissão ao vivo pelo sistema de Eventos dos CFC, https://cfc.org.br/eventos e no Youtube. Na oportunidade, serão apresentados os principais aspectos da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.º 45-A, de 2019, que foi aprovada na Câmara dos Deputados no dia 7 de julho de 2023. Luiz Carlos Hauly Luiz Carlos Hauly é economista, e também educador físico, e tem tido um importante papel enquanto Deputado Federal ao atuar como membro na Comissão Especial da Reforma Tributária, que já foi também relator em outro mandato. Conhecido como "Pai da Microempresa", ele tem participado de decisões importantes que visam fortalecer os negócios no Brasil. Hauly é recordista entre os eleitos como "Cabeças do Congresso" e já liderou o grupo Brasil-Estados Unidos e também presidiu, por 4 anos, o Parlamento das Américas, com sede no Canadá.

Política Real

Política Real

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Comentário desta segunda-feira (14/08/23), do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

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Confira as obras indicadas pelo Paraná que foram incluídas no novo PAC do governo Lula

O Governo do Paraná indicou para o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), apresentado pelo governo federal nesta sexta-feira (11), uma série de novas obras de infraestrutura e logística. Além delas, serão contempladas áreas como educação e saúde. Juntos, os investimentos somam R$ 107,2 bilhões, segundo a União. A relação completa dos projetos contemplados está disponível no Portal do Novo PAC. As principais obras foram definidas após um estudo técnico realizado pelo Estado, através da Secretaria de Infraestrutura e Logística, e que foi usado para definir as linhas de atuação prioritárias. São recursos que melhorarão e ampliarão a estrutura das rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, tendo como as principais intervenções a Nova Ferroeste, o segundo lote da Estrada Boiadeira e o Contorno de Guaíra. Outras ações indicadas pelo Estado incluem a ampliação da capacidade da BR-476, em União da Vitória; a implantação da BR-153, conhecida como Transbrasiliana, entre Alto do Amparo e Imbituva; e a ampliação da sua capacidade entre Imbituva e Paulo Frontin; além do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para a implantação da BR-101 no Paraná. No âmbito aeroviário, o Aeroporto de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, terá a sua pista de pouso e decolagem ampliada, servindo como alternativa para voos quando o Aeroporto de Curitiba estiver fechado. Em Maringá, na região Noroeste, o aeroporto receberá melhorias no terminal de passageiros e torre de controle de tráfego aéreo. As obras do PAC complementam um pacote de R$ 3,4 bilhões em obras que estão em execução ou planejamento por iniciativa do próprio executivo estadual e que foram anunciadas pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em fevereiro. Dentro desta linha, também estão os seis lotes das novas concessões rodoviárias, que preveem investimentos de R$ 50 bilhões nos próximos anos e cujos leilões dois primeiros lotes estão marcados para 25 de agosto e 29 de setembro.   NOVA FERROESTE O novo corredor de exportação férreo vai ligar o Porto de Paranaguá à Maracaju, no Mato Grosso do Sul, com ramais até Chapecó, em Santa Catarina, e Foz do Iguaçu, na fronteira com Paraguai e Argentina, com um total de 1.567 quilômetros de trilhos, passando por 66 municípios. O projeto está na fase de licenciamento ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Construída durante a década de 1990, a Ferroeste opera no trecho de 248 quilômetros entre Cascavel e Guarapuava, município onde se conecta à Malha Sul. Atualmente, um contêiner refrigerado que sai de Cascavel pode levar até cinco dias de viagem para chegar ao Litoral, tempo que deverá ser reduzido para 20 horas no novo modelo, inclusive com uma nova descida na Serra do Mar. O vencedor do leilão vai executar as obras e operar a malha ferroviária por 99 anos. ESTRADA BOIADEIRA  Aguardada por décadas pela população, a pavimentação completa da Estrada da Boiadeira (BR-487) é considerada uma das mais importantes obras rodoviárias do Paraná, pela conexão com o Mato Grosso do Sul e países vizinhos. A nova modernização irá facilitar, agilizar e baratear a ligação com mercados produtores e consumidores. O primeiro lote da obra é fruto de uma conquista do governador Ratinho Junior no primeiro ano da gestão. Ele recebeu um investimento de R$ 281 milhões, com recursos bancados pela Itaipu, ligando o distrito de Porto Camargo, no município de Icaraíma, na divisa com o Mato Grosso do Sul, até o distrito de Dourados, em Umuarama, com 47 quilômetros de extensão. A segunda etapa, anunciada agora, fará a ligação entre a Serra dos Dourados e Cruzeiro do Oeste, conectando-a com o lote 1 da obra e um trecho já existente que vai até Campo Mourão. A rota faz parte do projeto rodoviário do Corredor Bioceânico, sonho antigo dos países do Mercosul de ligar os oceanos Atlântico e Pacífico através de um corredor rodoviário, desde os portos brasileiros de Paranaguá e Santos, aos portos do norte do Chile, atravessando também o Paraguai e a Argentina.   CONTORNO E PONTE DE GUAÍRA  O contorno de Guaíra terá 4,6 quilômetros de extensão, ligando o acesso ao Mato Grosso do Sul pela BR-163 à BR-272, que faz ligação com Umuarama. A obra receberá investimento de R$ 65,8 milhões, incluindo recursos do Tesouro Estadual. Trata-se de uma reivindicação antiga da população de Guaíra e região, que enfrenta problemas no trânsito e dificuldades de manutenção dos trechos urbanos da BR-163, onde há fluxo intenso de caminhões. O tráfego será canalizado numa via de pista dupla que vai da BR-163 à BR-272. De forma complementar, a Ponte Ayrton Senna, que liga o Paraná ao Mato Grosso do Sul através de Guaíra, também será restaurada e modernizada. As obras vão focar na parte estrutural da ponte, em nova pavimentação, melhorias na drenagem e novo sistema de iluminação pública em LED em uma extensão de 4,7 quilômetros. PORTOS  O novo PAC também lista uma série de arrendamentos já planejados e conduzidos pela Portos do Paraná, com a delegação de gestão inédita recebida pela empresa, a serem ofertados para a iniciativa privada, aumentando a capacidade de movimentação de cargas no Porto de Paranaguá. A iniciativa deve ser diretamente impactada pela Nova Ferroeste e pelo Moegão, projeto conduzido pelo Governo do Estado e que receberá R$ 592 milhões do Governo do Estado. Em 7 de agosto, o governador esteve em Paranaguá para receber o projeto executivo elaborado pelo consórcio contratado, que também executará as obras em um cronograma de 20 meses. Com um ganho de eficiência de 63% da capacidade de descarga dos trens no Porto de Paranaguá, o Moegão é a maior intervenção portuária do Brasil em andamento. OUTROS INVESTIMENTOS  Durante o anúncio, a União também confirmou novos investimentos para as áreas da saúde, educação, ciência, tecnologia e inclusão digital que serão direcionados ao Paraná. As áreas receberão um aporte de R$ 30,1 bilhões. A maior fatia, de R$ 21,1 bilhões, será para a construção de creches e escolas de tempo integral e a expansão e modernização dos Institutos e Universidades Federais instalados no Estado. Além de melhorar e ampliar a infraestrutura o objetivo é impulsionar a permanência dos estudantes nas escolas, a alfabetização na idade certa e a produção científica nacional. Na saúde, serão investidos R$ 6,8 bilhões para a construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), policlínicas e maternidades, bem como a aquisição de ambulâncias para tratamento especializado. Segundo a União, a oferta de vacinas, de medicamentos feitos a partir do plasma sanguíneo e dos atendimentos médicos remotos feitos via telessaúde no Estado também serão fortalecidos com os recursos. Tanto escolas quanto UBS receberão redes de internet com tecnologia 5G para aumentar a conectividade à internet de alta velocidade. Nesta linha, também estão previstas a oferta de conexões 4G em rodovias, algo já previsto no pacote de concessões rodoviárias, e também para regiões remotas do Paraná. PAC  O programa vai investir R$ 1,7 trilhão em todos os estados do Brasil com recursos do Orçamento Geral da União (OGU), empresas estatais, financiamentos e do setor privado, através de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs). Em setembro, o governo federal lançará editais que somam mais R$ 136 bilhões para a seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios que não foram contemplados nesta primeira etapa.

Cadastramento para pré e primeiro ano

Cadastramento para pré e primeiro ano
O prazo para cadastramento de novos estudantes na pré-escola ou no 1º ano do Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Curitiba será aberto no dia 25 de setembro e vai até 25 de outubro. Esse procedimento é necessário para que a Secretaria Municipal da Educação possa dimensionar as turmas para o ano letivo de 2024... Para efetivar o cadastramento é necessário o CPF da criança e do responsável. Só precisam preencher os dados no site da Educação as famílias de crianças que ainda não fazem parte da rede municipal de ensino. As demais seguem o fluxo escolar normalmente.
“Esse procedimento é necessário apenas para os novos estudantes, para que seja feita a organização da estrutura necessária para o próximo ano letivo”, esclarece a secretária municipal da Educação, Maria Sílvia Bacila.
No cadastro, as famílias poderão indicar de três a cinco opções de unidades de ensino. A distribuição de vagas é feita a partir do endereço da família, sendo que a intenção é garantir a matrícula de cada criança na unidade mais próxima de casa.

Confirmação da matrícula

O cadastramento não representa a efetivação da matrícula. Depois de cadastrar a criança, as famílias devem aguardar o resultado que será disponibilizado por e-mail (cadastrado). Em seguida, com as orientações para efetivação da matrícula, basta acessar o site ou procurar um dos dez Núcleos Regionais da Educação. Vale frisar que somente depois desta fase está assegurada a vaga na rede. Todo o processo de cadastramento é feito pela internet. Apenas a efetivação da matrícula é que será feita pessoalmente por alguém da família, na unidade educacional.

Atenção! Cadastro online é diferente

A Secretaria Municipal da Educação ressalta que esse cadastramento (pré-escola e 1º ano) é diferente da solicitação de vagas para crianças de 0 a 3 anos, realizada apenas por meio do site Cadastro On-Line. Essa solicitação pode ser feita a qualquer momento. Em casos de dúvidas, as famílias podem entrar em contato por telefone com o Núcleo Regional da Educação: Bairro Novo – (41) 3221-2850 Boa Vista – (41) 3313-5714 Boqueirão – (41) 3313-5559 Cajuru – (41) 3221-2380 CIC – (41) 3221-2922 Matriz – (41) 3313-5842 Pinheirinho – (41) 3313-5444 Portão – (41) 3350-3967 Santa Felicidade – (41) 3221-2578 Tatuquara – (41) 3221-2616

Lei de Cotas: entenda as mudanças

Lei de Cotas: entenda as mudanças
Nesta semana, foi aprovado na Câmara dos Deputados o projeto de lei com a revisão da Lei de Cotas, que garante a reserva de vagas nas universidades e institutos federais para estudantes negros, pardos, indígenas, com deficiência e de baixa renda da escola pública. O projeto de lei nº 5384/20 segue para avaliação do Senado Federal. A Lei 12.711/12, que criou o sistema de cotas, já previa a reformulação da política após dez anos de implantação, o que deveria ter ocorrido em 2022. Veja as mudanças previstas no projeto de lei: Redução da renda  Metade das vagas reservadas aos cotistas será destinada aos estudantes com renda familiar de até um salário mínimo (R$ 1.320) por pessoa. Atualmente, a renda familiar exigida é de um salário mínimo e meio per capita. Quilombolas Está prevista a inclusão de estudantes quilombolas nas cotas das universidades e institutos federais de ensino. Até o momento, os alunos beneficiados são negros, pardos, indígenas, com deficiência e de baixa renda da rede pública. Preenchimento das cotas O projeto traz um novo critério para o preenchimento das cotas. Primeiro, os candidatos cotistas vão concorrer às vagas da ampla concorrência. Se a nota não for suficiente para ingressar por meio desta modalidade, irão concorrer às vagas destinadas aos seus subgrupos (pretos, pardos, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e alunos da escola pública). Com isso, os cotistas terão mais de uma opção para entrar no curso universitário. Auxílio estudantil Os estudantes que optarem pelas cotas terão prioridade para receber bolsa de permanência e outro tipo de auxílio estudantil. Pós-graduação Pelo projeto de lei, as instituições deverão promover ações afirmativas para inclusão de negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência nos programas de pós-graduação. O projeto não define qual política deve ser adotada, dando autonomia às entidades. De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, até dezembro de 2021, mais da metade dos programas de pós-graduação das universidades públicas tinham algum tipo de ação afirmativa no processo seletivo. Revisão A cada dez anos, a política de cotas deverá passar uma avaliação, com monitoramento anual. Para o Ministério da Igualdade Racial, que atuou para a aprovação do PL, a previsão de ações afirmativas nos programas de pós-graduação é um avanço. "A inclusão da pós-graduação é um avanço significativo, especialmente porque a redação não prevê necessariamente a modalidade de cotas. O projeto de lei reconhece a autonomia inerente aos programas de pós-graduação e estabelece como regra a proposta de ações afirmativas com flexibilidade para que cada programa possa propor e executar suas políticas afirmativas de maneira a atender às suas especificidades e às diferenças em seus processos seletivos”, destaca a diretora de Políticas de Ações Afirmativas do ministério, Anna Venturini. A diretora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e relatora da política de cotas raciais na instituição em 2003, Dione Moura, avalia que a renovação das cotas é necessária no país, porém não se pode perder de vista que é uma política temporária. “A universidade é a metade do caminho para formação de pessoal qualificado para o mercado de trabalho. Esse trajeto começa com cinco anos de idade, quando precisa ter creche. Depois, tem que ter pré-escola, ensino fundamental, médio para chegar na universidade. Nesse percurso, estamos perdendo crianças e jovens.  A questão que impressiona e deixa a gente com a necessidade contundente de clamar, de reivindicar e destacar que a política de cotas é uma ação regulatória provisória. Permanente é a educação para todos”, disse a pesquisadora e pioneira na implantação de políticas afirmativas no ensino superior do país. O que diz a lei hoje Sancionada em agosto de 2012, a Lei 12.711 estabeleceu reserva de 50% das matrículas nas universidades federais e institutos federais de ensino a alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. A outra metade continua com a ampla concorrência. Dentro das cotas, metade é para estudantes de escolas públicas com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa. Os 50% restantes para alunos da rede pública com renda familiar acima desse valor. Nas duas situações, há reserva de vagas para autodeclarados pretos, pardos e indígenas a partir da proporção desses grupos na população total da unidade da Federação onde a instituição está localizada, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2017, as pessoas com deficiência passaram a ter também acesso às cotas, com base na proporcionalidade da população do estado e Distrito Federal.

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