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Evento vai selecionar escritores paranaenses

Evento vai selecionar escritores paranaenses
UM DEDO DE PROSA trata-se de um encontro entre escritores e alunos de escolas públicas estaduais, numa conversa que propicia a identificação, porém sob a grande função de política pública. Evoca uma relação de amizade, pois traz a literatura para o plano da performance, que, além de estender o texto impresso para as vozes, o projeto reúne pessoas para o exercício da sensibilização através do despertar para a leitura, primeiro dos livros, a fim de ampliar a leitura do mundo para um sentir compartilhado. O projeto também distribui para os estudantes, o livro homônimo, que é um dos seus resultados, cujos poemas, crônicas e contos trazem, por meio do atrito entre ideias, novas verdades sobre o mundo. Aprovado pelo PROFICE, Edital 002/2022, nº 53483, com patrocínio da COPEL, circulará pelas cidades: Andirá, Bandeirantes, Cambará, Ibaiti, Ibiporã, Ivaiporã, Jacarezinho, Marialva, Rolândia, Santo Antônio da Platina. APRESENTAÇÃO Um Dedo de Prosa é um híbrido entre encontro de ideias, palestra e debate com o escritor, quer seja realizado em salas de aula, bibliotecas ou em auditórios das escolas. Esta conversa com os alunos sobre a escrita literária e também sobre os bastidores do trabalho do escritor e a Literatura no século XXI, é uma oportunidade para os alunos, que têm pouco contato com a escrita literária, pois desmistifica a figura do escritor como um ente distante da realidade do leitor, gerando uma aproximação imprescindível entre criadores e leitores. Estes debates enriquecem a formação do público-leitor, pois esclarecem como se dá o ofício da escrita. Este encontro entre escritores, estudantes, educadores e público em geral, sob a forma de conversa sobre literatura, já acontece há mais de 13 (treze) anos. O projeto nasceu em Londrina e proporciona aos alunos do Ensino Médio um contato mais estreito com a literatura. São feitos, em média, 10 encontros anuais em escolas de diferentes regiões. O projeto além de levar escritores para um bate-papo com alunos e professores, contribui ainda mais para a cadeia produtiva do livro, afinal distribui livros, tanto dos escritores selecionados, quanto, agora em edição especial, livros do projeto. Ao todo já foram distribuídos mais de 5.000 livros. Em 2015, o projeto foi selecionado pela Bolsa de Fomento à Literatura, através do Ministério da Cultura, com o título: Um Dedo de Prosa nas Escolas – Circuito de Escritores. Neste período, escritores paranaenses como Edra Moraes, Herman Schmitz, Maurício Arruda Mendonça, entre outros, viajaram pelos estados do Paraná e Santa Catarina. Autores que participam da segunda edição do livro Um Dedo de Prosa: Alex Guergolet, Celia Musilli, Chris Vianna, Edra Moraes, Eduardo Baccarin Costa, Ernesto Ferreira de Oliveira, Fabio Giorgio, Herman Schmitz, Jose Antonio Pedriali, Marco Antonio Fabiani, Maurício Arruda Mendonça, Mário Bortolotto, Nelson Capucho, Samantha Abreu, Silza Maria Pasello Valente. As edições contam com o selo londrinense da Editora Atrito Arte. A terceira edição do livro “Um Dedo de Prosa”, soma aos autores da segunda edição: Camila Mossi de Quadros, Fernando Gimenez, Aldo Moraes, Moacyr Medri. Para a próxima edição do projeto foram selecionadas as seguintes cidades: Andirá, Cambará, Ibaiti, Bandeirantes, Jacarezinho, Santo Antônio Da Platina, Ibiporã, Rolândia, Ivaiporã, Marialva. E após a seleção por edital, os escritores participantes irão compor a quarta edição do livro UM DEDO DE PROSA; que será distribuído para alunos, escolas e biblioteca pública da cidade selecionada. Cada escritor poderá participar com um texto (prosa ou poesia), totalizando vinte escritores em um livro com aproximadamente 200 páginas. O livro será distribuído em formato físico durante os encontros e em formato PDF na internet. Serão 10 encontros, palestra/debate, com dois escritores por cidade, totalizando 2 horas de bate-papo. Além da presença do escritor e do seu relato sobre a importância dos livros e da leitura em sua formação, o projeto promove doações de livros, tanto do escritor que estará presente, quanto de livros editados pelo projeto com textos de escritores Paranaenses. Ao levar tais escritores para esses encontros, o projeto Um Dedo de Prosa proporciona aos alunos do Ensino médio o contato com a literatura e o fazer literário. Durante a ação ainda será realizada uma Feira de Livros. Chris Vianna lembra que é inegável que a literatura continue exercendo o poder de revelação e aprimora a percepção em nossos tempos. É através dela que se atinge a liberação do saber da vida, justamente porque a literatura constrói espaços diversos aos que predominam nos discursos dominantes. Idealizado por Chris Vianna, professora, produtora cultural e diretora do Festival Literário de Londrina, o projeto promove o encontro entre escritores e estudantes para uma conversa sobre literatura, desde 2009, ano em que era realizado, na "Vila Cultural Cemitério de Automóveis". A partir de 2011, foi levado para dentro das escolas, oportunizando ao público jovem, estudantil, o acesso à linguagem literária, num bate-papo descontraído, com aqueles que fazem da leitura e escrita o seu ofício. Se já não éramos um país de leitores, a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, mostrou que perdemos 4,6 milhões de leitores. De 2015 para 2019 a porcentagem de leitores no Brasil caiu de 56% para 52%; nossos não leitores equivalem a 48% da população, são mais de 93 milhões de brasileiros que não leram nenhum livro. Por conta disso um projeto como Um Dedo de Prosa é essencial para mudar este cenário, enquanto divulgamos e propagamos nossos escritores, também distribuímos livros e abordamos temas pertinentes à literatura. Sobre a seleção de autores paranaenses: ⦁ Abertura das inscrições: 05 de dezembro de 2023. ⦁ Encerramento das inscrições: 20 de janeiro de 2024. ⦁ Inscrições pelo site: umdedodeprosa.art.br ⦁ Divulgação de resultados: 10 de fevereiro de 2024, pelo site ofical do evento umdedodeprosa.art.br e assesoria de imprensa. ⦁ A inscrição será efetuada no site umdedodeprosa.art.br. O candidato deve enviar 1 (uma) cópia da proposta, o currículo e 03 textos que podem ser crônicas e/ou contos/ e/ou poesias ou prosa poética. ⦁ A Curadoria do projeto Um dedo de prosa baseia-se nos seguintes critérios: análise de currículo, representatividade na área literária, tema da proposta e perfil literário adequado ao público jovem/adolescente, possuir livro com ISBN. SERVIÇO: Patrocínio: COPEL PARANÁ INCENTIVO A CULTURA – PROFICE (Edital 002/2022, projeto nº 53483) OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ/SECRETARIA DA CULTURA *** Proponente: Cely Norder Direção: Cely Norder e Chris Vianna Coordenação e Produção: Edra Moraes *** e-mail: umdedoprosa@gmail.com WhatsApp: (43) 9 9941-7414

Governo do Paraná diz que faltam 8% para terminar a revitalização da Orla de Matinhos

Governo do Paraná diz que faltam 8% para terminar a  revitalização da Orla de Matinhos
Falta menos de 8% para o término da primeira etapa da revitalização da Orla de Matinhos. Um boletim divulgado nesta quinta-feira (04) pelo Instituto Água e Terra (IAT) revela que a obra alcançou 92,3% de conclusão em dezembro. Todas as cinco estruturas marítimas estão finalizadas, assim como o projeto de macrodrenagem no canal da Avenida Paraná. O relatório aponta, ainda, que a recuperação do balneário está dentro do cronograma, com previsão de término para o segundo semestre deste ano. O levantamento é elaborado mensalmente pelo órgão ambiental em parceria com consórcio Sambaqui, grupo de empresas responsável pelas obras, vencedor da licitação pública. A revitalização da orla é a principal intervenção urbana da história do Litoral do Paraná, com investimento de R$ 314,9 milhões por parte do Governo do Estado. “A revitalização está evoluindo muito bem. Estamos otimistas de que poderemos entregá-la à população antes do prazo previsto, antecipando o cronograma. Quem sabe ainda no primeiro semestre de 2024”, afirmou o diretor-presidente do IAT, Everton Souza. A mais recente atualização mostra que o espigão da Praia Brava, os guias de correntes da Avenida Paraná e de Matinhos e os headlands dos balneários Riviera e Flórida estão prontos. Essas estruturas marítimas, explica Souza, foram implementadas para melhorar a balneabilidade, ajudar na manutenção da areia da praia e atuar no auxílio a contenção de ressacas. “Alcançamos a etapa de acabamento para que essas estruturas, além do papel marítimo que já estão exercendo, sirvam também como atrativos turísticos, pontos de contemplação da orla, para que os turistas possam registrar a passagem por Matinhos”, explica. Avançaram também obras para drenagem urbana, com a finalização do processo de macrodrenagem no canal da Avenida Paraná. É essa intervenção que, ao lado da microdrenagem (31,3% concluída), ajudará na contenção de alagamentos e cheias derivadas de fortes chuvas ou ressacas intensas, uma antiga reivindicação de moradores locais e turistas.

Um vereador direitista “juramentado” resolveu criar uma CPI para investigar o Padre Julio Lacellotti, que distribui comida aos moradores de rua

Um vereador direitista “juramentado” resolveu criar uma CPI para investigar o Padre Julio Lacellotti, que distribui comida aos moradores de rua
A Arquidiocese de São Paulo informou, por nota divulgada nesta quinta-feira (04/01/24), que “acompanha com perplexidade” a tentativa de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o Padre Júlio Lancellotti. Em dezembro, foi protocolado na Câmara Municipal de São Paulo um pedido de abertura de investigação das organizações não governamentais que atuam na região conhecida como Cracolândia, que concentra pessoas em situação de rua e com consumo abusivo de drogas na parte central da capital. Apesar do coordenador da Pastoral do Povo de Rua não ser citado nominalmente no requerimento de abertura da CPI, o vereador que fez o pedido, Rubinho Nunes (União), fez diversas declarações, inclusive pelas redes sociais, em que afirma que Lancellotti é o principal alvo. Nunes também declarou que pretende dirigir a investigação contra o movimento A Craco Resiste.

Ação em ano eleitoral

Em 2020, Nunes, então candidato a vereador, solicitou ao Ministério Público de São Paulo a abertura de um inquérito contra A Craco Resiste. Ele acusava a organização de favorecer o consumo de drogas. A investigação policial aberta, no entanto, acabou arquivada sem encontrar qualquer irregularidade. Na nota, a Arquidiocese de São Paulo questiona a coincidência dessa nova movimentação de Nunes, que é um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), em um ano de eleições municipais.
“Perguntamo-nos por quais motivos se pretende promover uma CPI contra um sacerdote que trabalha com os pobres, justamente no início de um ano eleitoral?”
No requerimento de abertura de CPI, o vereador afirma que a intenção é investigar ONGs que “fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento dos dependentes químicos que frequentam a região da Cracolândia”. Nunes justifica ainda a necessidade de investigação das organizações da sociedade civil alegando que “algumas delas” “recebem financiamento público para realizar as suas atividades”. O texto recebeu assinaturas de mais de um terço dos 55 vereadores do Legislativo paulistano. Porém, a CPI precisa ainda ser aprovada em plenário pela maioria da Câmara Municipal para ser efetivamente instalada.

Reação

Em reação ao pedido de Nunes, a vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL) fez um requerimento pedindo a investigação do aumento da população em situação de rua na capital paulista e das políticas públicas de atendimento a essas pessoas. “É importante lembrar também que este preocupante aumento no número da população em situação de rua na cidade de São Paulo se deu justamente na gestão do Prefeito Ricardo Nunes, que promoveu políticas hostis contra a população em situação de rua, como o recolhimento forçado de barracas e itens pessoais”, diz o pedido, que contextualiza que em cinco anos o número de pessoas que dormem nas calçadas da cidade passou de cerca de 24 mil para 53,4 mil. O requerimento da CPI das Políticas para População de Rua ainda não tem o número mínimo de assinaturas para ser protocolado. O padre Julio Lancellotti se posicionou, por meio de nota, que as CPIs são legítimas, mas informou que não pertence “a nenhuma organização da sociedade civil ou organização não governamental que utilize convênio com o Poder Público Municipal”.
“A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo que, por sua vez, não se encontra vinculada, de nenhuma forma, às atividades que constituem o requerimento aprovado para criação da CPI em questão.”
A Craco Resiste, por sua vez, informou que não é uma ONG. “Somos um projeto de militância para resistir contra a opressão junto com as pessoas desprotegidas socialmente da região da Cracolândia. Atuamos na frente da redução de danos, com os vínculos criados com as atividades culturais e de lazer. E denunciamos a política de truculência e insegurança promovida pela prefeitura e pelo governo do estado”, disse, em nota. O movimento também chama a atenção para a necessidade de investigar os recursos públicos usados para a política de internações e de repressão policial na Cracolândia. “A aposta no modelo de internações, em que as pessoas são, na prática, submetidas a sucessivas privações de liberdade, é apenas uma maneira de transferir recursos públicos para entidades privadas sem resultados para a população. A maior parte das pessoas que frequentam a Cracolândia acumula passagens por clínicas e pelas chamadas ‘comunidades terapêuticas’”, diz o movimento, que classifica a tentativa de abertura da CPI como uma forma de tirar o foco de discussões mais relevantes.

Repercussão

Na rede social X, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, expressou solidariedade ao padre Julio. "Todo meu apoio ao padre Júlio Lancelotti, que está sofrendo uma perseguição e a ameaça de uma CPI em São Paulo. Como ele disse: “Quando você está do lado dos indesejáveis, você é indesejável também”. Padre Júlio não está sozinho! Permanecemos do lado certo!" Outra ministra que se posicionou em apoio ao padre foi a do Meio Ambiente, Marina Silva. Para ela, a proposta de abertura de CPI "revela uma inquietante distorção de prioridades e senso de Justiça". Ao final da postagem, a ministra questiona:
Quando o compromisso social, o combate à pobreza e a dedicação aos menos favorecidos tornam-se alvos de ataques políticos, é momento de a sociedade pausar e refletir profundamente, onde estamos e para que tipo de abismo estamos indo?

Casa própria. O ministro Augusto Nardes (TCU), especialmente para OgazeteirO, fala sobre o déficit habitacional do País.
Acompanhe…

Casa própria. O ministro Augusto Nardes (TCU), especialmente para OgazeteirO, fala sobre o déficit habitacional do País.<br>Acompanhe…
Casa própria O ministro Augusto Nardes (TCU), especialmente para OgazeteirO, fala sobre o déficit habitacional do País. Acompanhe…

Sem anistia:

Sem anistia:

Sem anistia: punir os chefes e financiadores da intentona golpista de 8 de janeiro

No próximo dia 8 de janeiro, segunda-feira, a tentativa golpista da extrema direita completa o primeiro ano. Até o momento, só foram presos e punidos o andar de baixo, a arraia-miúda, da intentona bolsonarista. Os chefes e financiadores continuam soltos e flanando por aí, atuando na política partidária, na caserna e nas instituições empresariais. O ex-presidente Jair Bolsonaro, principal provocador e inspirador da intentona criminosa, nem indiciado foi e, apesar de inelegível, é pago regiamente pelo fundo público de financiamento dos partidos para conspirar contra as liberdades democráticas e emular a corrente neofascista em nosso país — ao lado de figuras como Donald Trump, Steve Bannon, Javier Milei, Antonio Kast, Nayb Bukele, Zelensky e Viktor Orbán no plano internacional. Logo após os resultados eleitorais de 2022, a extrema direita iniciou um movimento orquestrado de obstrução de estradas, principalmente nas BRs da região Sul e Centro-Oeste, e promoveu a partir do Dia de Finados, em todo o país, acampamentos nas portas dos quartéis. O movimento tinha um claro sentido golpista e impulsionava a mobilização da militância da extrema direita neofascista, como uma aberta afronta ao resultado eleitoral e apelando para tumultuar a transição de governo para Lula. Nos meses de novembro e dezembro de 2022, o governo bolsonarista, os militares encastelados no GSI e setores empresariais conspiravam contra a posse do governo Lula, incentivando as ações golpistas como a baderna em Brasília no dia da diplomação de Lula, o implante de explosivos nas cercanias do aeroporto do DF, o financiamento dos acampamentos nos quartéis militares — o que culminou com a intentona bolsonarista do dia 8 de janeiro contra as sedes dos três poderes. O intento golpista foi, no essencial, bancado financeiramente por empresas vinculadas ao agronegócio – empresas de proprietários rurais e transportadoras. CPMI apontou responsabilidades e definiu a natureza dos crimes O relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investigou os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, pediu o indiciamento de 61 pessoas por crimes como associação criminosa, violência política, abolição do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. A CPMI apontou as responsabilidades nas ações criminosas do ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros do seu governo, como o general Walter Braga Neto, que foi ministro da Defesa; o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Anderson Torres, ministro da Justiça, que elaborou a “minuta do golpe”. Na lista constam também integrantes diversos do GSI, da Polícia Militar do Distrito Federal, empresários rurais e a deputada Carla Zambelli (PL-SP). Novos elementos foram agregados sobre a extensão do plano golpista, com a delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), coronel Mauro Cid, que em depoimento para a Polícia Federal afirmou que o ex-presidente promoveu uma reunião com os comandantes do Exército, Marinha e da Aeronáutica, após o resultado das eleições presidenciais, para discutir medidas e ações de planejamento de um golpe e impedir a posse de Lula. A delação de Mauro Cid confirma o teor da minuta do golpe, que supostamente contou com a assessoria do jurista Ives Gandra Martins. Uma conclusão lógica e inevitável sobre o processo de preparação do golpe, foi a participação ativa dos generais bolsonaristas e de militares da PM do Distrito Federal. Neste sentido, é impossível não enxergar as digitais do general Heleno no comando do golpismo, agindo de forma combinada com o ex-ministro Anderson Torres -- rábula do projeto golpista. Militares A partidarização de segmentos das Forças Armadas e das PMs pela extrema direita é um fato objetivo presente na atual conjuntura do país. O governo do presidente Lula optou por uma política de apaziguamento e de concessões aos comandantes militares. O que garantiu a continuidade do GSI, um trambolho antidemocrático e herança do SNI da ditadura; a permanência dos nefastos CACs, que foram suspensos e voltaram sob o controle do Exército; o impasse sobre a instalação da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos da Ditadura, uma promessa de campanha de Lula e que foi dissolvida pelo governo Bolsonaro; a manutenção do ministro da Defesa José Mucio, que funciona como uma espécie de estafeta entre a caserna e o Palácio do Planalto. Além disso, seguem intactos os dispositivos, como o artigo 142 da CF, que favorecem a abusiva tutela militar das Forças Armadas sobre os destinos do país, e nada indica um esforço do atual governo para enfrentar essa questão crucial. STF Já no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), resultado da Operação Lesa Pátria, 1345 processos criminais foram abertos para investigar a massa de manobra da extrema direita que participou da baderna golpista de 8 de janeiro, desses 1413 foram denunciados e apenas 30 pessoas foram sancionadas por participação direta nos atos golpistas, com penas que variam de 13 a 17 anos de prisão. Os sentenciados são indivíduos sem projeção e liderança política na extrema direita. Em entrevista para o jornal O Globo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, indicou uma disposição para prosseguir conduzindo, com rigor, os processos sobre os envolvidos nos crimes de 8J. Entidades democráticas da sociedade civil questionam, principalmente, a lentidão em relação aos militares envolvidos no golpismo da extrema direita, que até agora não sofreram nenhum tipo de punição. No Senado, o golpista Hamilton Mourão apresentou um Projeto de Lei que concede anistia ampla e geral para os criminosos que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro. A demanda das forças democráticas e populares é pela efetiva punição dos verdadeiros chefes políticos, organizadores e financiadores da tentativa de golpe em 8 de janeiro. A começar pelo indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o principal responsável político pelos atos golpistas — antes, durante e após o processo eleitoral de 2022. “Sem anistia” foi o apelo de milhares de brasileiros aglomerados na posse histórica do presidente Lula, em 1º de janeiro de 2023, e, com certeza, será ouvido novamente nos atos convocados para o próximo dia 8 de janeiro em diversas cidades do Brasil. *Jornalista e escritor. Autor dos livros ‘Brasil Sem Máscara — o governo Bolsonaro e a destruição do país’ [Kotter, 2022] e de ‘Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil’ [Kotter, 2021]. É militante do Partido dos Trabalhadores [PT], em Curitiba.

Férias. Dicas para uma viagem de moto segura e sem surpresas. Veja quais os cuidados essenciais antes e durante o trajeto para não entrar na estatística de acidentes em rodovias […]

Férias. Dicas para uma viagem de moto segura e sem surpresas. Veja quais os cuidados essenciais antes e durante o trajeto para não entrar na estatística de acidentes em rodovias […]

Férias

Dicas para uma viagem de moto segura e sem surpresas. Veja quais os cuidados essenciais antes e durante o trajeto para não entrar na estatística de acidentes em rodovias [...]

Com a temporada de férias e celebrações de fim de ano oficialmente aberta, a contagem regressiva para a aguardada viagem de moto já começou. No entanto, este é um período em que o fluxo de veículos nas estradas aumenta significativamente, exigindo não apenas atenção redobrada ao pilotar, mas também cuidados essenciais com a motocicleta para garantir que o momento de lazer e descanso não se transforme em dor de cabeça ou tragédias. Os dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) destacam a importância de adotar boas práticas de segurança antes de pegar a estrada, especialmente para aqueles que planejam viajar pelo Paraná e estados vizinhos. A região Sul, juntamente com São Paulo, detém as rodovias com o maior volume de acidentes envolvendo motocicletas. No Paraná, duas rodovias figuram na lista das "10 mais perigosas" da PRF: a BR 277, líder em mortes de motociclistas no Brasil em 2022, e a BR 376, na sexta posição. O estado também ocupou o terceiro lugar no total de ocorrências no ano passado, com 2.599 pessoas acidentadas em motocicletas em rodovias federais. O estado de Santa Catarina, por sua vez, apresenta a BR 101 como a sétima colocada no ranking nacional, liderando em número de vítimas em 2022: 3.671. Além disso, a BR 116, no trecho de São Paulo, ficou na segunda posição das estradas mais perigosas em relação a feridos e mortes. Para evitar se tornar apenas mais um número nas estatísticas, é fundamental que os motociclistas adotem cuidados específicos. Antes de tudo, é crucial nunca pilotar após o consumo de bebidas alcoólicas, mesmo em quantidades moderadas. “O álcool altera a capacidade de reação e também as habilidades. Imagine numa rodovia e em velocidades maiores”, alerta Antônio Marcos Grigonis, gerente regional da Honda Blokton e responsável por realizar palestras e blitz educativas sobre segurança no trânsito. Situações que merecem cuidados extras Em trechos de estradas, é fundamental ter extrema cautela nos cruzamentos e retornos. "A travessia de uma via, onde os veículos circulam em alta velocidade, demanda uma atenção especial. Em vez de correr riscos, é aconselhável aguardar pacientemente até que a passagem esteja livre", orienta. A mesma paciência deve ser empregada caso ocorra a perda de algum retorno na rodovia. "Evite realizar manobras arriscadas para retornar e também se mantenha alerta a todo o cenário, uma vez que outros motoristas podem adotar essa ideia imprudente", ressalta. A presença de óleo, areia e objetos na pista pode se tornar um problema significativo para os motociclistas, resultando em derrapagens e até mesmo quedas. Grigonis sugere que, ao perceber a presença de objetos na via ou notar um pavimento mais escorregadio, a velocidade deve ser reduzida imediatamente. "Em situações em que a queda é inevitável, é aconselhável direcionar a moto para o acostamento, visando evitar atropelamentos e acidentes mais graves", destaca o gerente da Blokton. Mudança de faixa e chuva Algo recorrente são condutores que realizam mudanças de faixa sem acionar a devida sinalização. Isso coloca em risco motociclistas que podem se chocar com o veículo, perdendo o controle da moto e até serem lançados a distância. "Não é recomendável utilizar os corredores e, ao se aproximar de um automóvel, use buzina como medida preventiva", aconselha Grigonis. Já a presença de chuva aumenta consideravelmente os riscos, tornando a pista mais escorregadia. O acúmulo de água, por sua vez, pode esconder buracos que se transformam em armadilhas para os motociclistas. "Em dias chuvosos, é aconselhável evitar a condução, mas caso seja inevitável, opte por vias já conhecidas e adote uma direção cautelosa. Se a intensidade da chuva for elevada, faça uma parada em locais seguros, como postos de serviços ou rodoviários. Evite parar sob pontes e viadutos, pois geralmente não possuem áreas de escape, tornando a espera uma situação muito arriscada", alerta. Grigonis enfatiza também a importância de não estacionar no acostamento, mesmo em dias secos, a menos que seja uma emergência extrema. Check-up antes da viagem e paradas regulares Além da direção defensiva, realizar a revisão da moto é essencial. Alguns itens que devem ser checados são: iluminação, setas, pneus, freios, kit relação, nível do óleo e fluídos, entre outros. O condutor ainda deve estar equipado com a vestimenta apropriada, incluindo capacete fechado, jaqueta com proteções para coluna, ombros e cotovelos, calça de material resistente, botas de cano curto e luvas. “Com o forte calor nesta época do ano, o ideal é vestir uma jaqueta ventilada para não transpirar tanto e sentir desconforto durante a viagem”, ressalta. O gerente da maior rede de concessionárias de motos no Sul do Paraná também aconselha a distribuição equilibrada da bagagem na moto, observando o limite máximo de carga estipulado no manual do proprietário. Outro aspecto relevante em deslocamentos de média e longa duração são as paradas regulares para descanso. Grigonis destaca a importância dessas pausas, pois é somente através delas que se restabelecem as condições ideais de concentração e reflexos. "A decisão sobre quando parar e por quanto tempo é do próprio motociclista, levando em consideração sua condição física, as condições climáticas e a situação da estrada em que está trafegando", conclui.

Carlos Massa Ratinho Junior recebeu uma ligação bastante constrangedora

Carlos Massa Ratinho Junior recebeu uma ligação bastante constrangedora
Carlos Massa Ratinho Junior recebeu uma ligação bastante constrangedora A chamada teria ocorrido nesta terça-feira (02/01/24). Uma importante autoridade da área da justiça ligou ao governador para cumprimentá-lo pelas festas de fim de ano. Conversa vai, conversa vem,  sugeriu ao governador um olhar mais atento aos atos da Polícia Militar do Paraná. Na intimidade, ele teria dito: "Governador, não sei como o senhor vai resolver, mas os nossos homens de farda estão descompensados. Em uma operação de confronto, mataram 5 jovens e, em certo bairro de Curitiba, um PM matou, em frente à sua filha de 12 anos, sua ex-esposa, que já tinha proteção judicial em município do interior do estado. Precisamos melhorar nossos policiais"

“É só no nosso”

“É só no nosso”
Em Londrina, os trabalhadores gritam: “É SÓ NO NOSSO!”. A tarifa do “BUSÃO” foi reajustada em 20% A Prefeitura de Londrina anunciou um aumento de quase 20% no preço da tarifa de ônibus do transporte público da cidade. O anúncio foi feito no sábado (30/12/23) e o reajuste passa a valer a partir da 0h de segunda-feira (01/01/24). Com a alta, o preço da passagem vai dos antigos R$ 4,80 para R$ 5,75.  

Quase 7 mil flagrantes por excesso de velocidade nas estradas do Paraná

Quase 7 mil flagrantes por excesso de velocidade nas estradas do Paraná
Entre os dias 29 de dezembro e 1° de janeiro, a Polícia Militar do Paraná, por intermédio do Batalhão de Polícia Rodoviária, captou 6.949 imagens de veículos em excesso de velocidade nas rodovias estaduais. Também foram feitos 1.736 testes de etilômetro, que resultaram em 54 infrações de embriaguez ao volante (art. 165 e 165-A do CTB) e 14 prisões por embriaguez (art. 306 do CTB), 62% a mais do que em 2022/2023 (1.072). Durante uma das operações com o radar, no dia 1º de janeiro, um veículo foi flagrado, em Terra Roxa, na PR-364, a 180 km/h, sendo que o limite para aquela via é de 80 km/h. Foram lavradas 3.181 autos de infrações de trânsito durante a Operação Réveillon, aumento de 57% em relação à virada anterior (2.029). De acordo com a PM, 494 infrações foram registradas pela falta de uso de itens básicos, como o cinto de segurança por passageiros e condutores ou a “cadeirinha” para crianças. Esses são dispositivos obrigatórios e essenciais para a segurança do condutor e passageiros em toda viagem. Em relação aos acidentes de trânsito, foram registrados 46 ocasiões com atendimento, resultando em 47 vítimas e seis óbitos. Em relação ao mesmo período no ano passado, houve redução de 19% nos acidentes (foram 57 em 2022/2023), 14% em relação aos óbitos (6) e 36% em relação às vítimas (74). No quesito criminal, dois homens foram presos por porte ilegal de armas de fogo, pois estavam transportando três armas de fogo, uma calibre Gauge 12, um revólver calibre 38 e uma pistola calibre 380, em Guaratuba, na PR-412, no dia 1º de janeiro.

Pode não ser a melhor notícia, mas, a partir deste 02/01, os juros rotativos foram limitados a 100% das dívidas em cartão de crédito. Já é uma “ajudazinha”

Pode não ser a melhor notícia, mas, a partir deste 02/01, os juros rotativos foram limitados a 100% das dívidas em cartão de crédito. Já é uma “ajudazinha”
Sem acordo entre o governo e os bancos, os juros da dívida do rotativo do cartão de crédito e da fatura parcelada passam a ser limitados a 100% da dívida a partir desta terça-feira (2). Instituído pela lei do Programa Desenrola, sancionada em outubro, o teto foi regulamentado no fim de dezembro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A Lei do Desenrola havia estabelecido 90 dias para que as negociações entre o governo, o Banco Central, as instituições financeiras, o Congresso Nacional e o Banco Central chegassem a um novo modelo para o rotativo do cartão de crédito. Caso contrário, valeria o modelo em vigor no Reino Unido, que estabelece juros até o teto de 100% do total da dívida, que não poderá mais subir depois de dobrar o valor. Logo após anunciar a decisão do CMN, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que, durante esse período de 90 dias, as instituições financeiras não apresentaram nenhuma proposta. “Se vocês pensarem no Desenrola, esse era um dos grandes problemas do país. As pessoas [que renegociaram os débitos no programa] estavam, muitas vezes, com dívidas dez vezes superior à original”, disse o ministro. “Agora, a dívida não poderá dobrar”, comentou o ministro na ocasião.

Simulação

Com o teto de juros do rotativo e da fatura parcelada, quem não pagar uma fatura de R$ 100, por exemplo, e empurrar a dívida para o rotativo, pagará juros e encargos de no máximo R$ 100. Dessa forma, a dívida não poderá ultrapassar R$ 200, independentemente do prazo. “Suponha que uma pessoa contrate uma dívida de R$ 1 mil no cartão de crédito e não pague. Ela estaria sujeita a quase 450% ou 500% de juros no ano [pelas regras anteriores]”, disse Haddad ao anunciar o teto das taxas. “Com essa medida, não vai poder exceder 100%.” Segundo os dados mais recentes do Banco Central, em novembro, os juros do rotativo do cartão de crédito estavam, em média, em 431,6% ao ano. Isso significa que uma pessoa que entre no rotativo em R$ 100 e não quita o débito deve R$ 531,60 após 12 meses.

Portabilidade

Além de oficializar o teto de juros, o CMN instituiu a portabilidade do saldo devedor do cartão de crédito e aumentou a transparência nas faturas, itens que não estavam na lei do Desenrola. Essas exigências, no entanto, só entrarão em vigor em 1º de julho. Por meio da portabilidade, a dívida com o rotativo e com o parcelamento da fatura poderá ser transferida para outra instituição financeira que oferecer melhores condições de renegociação. A medida também vale para os demais instrumentos de pagamento pós-pagos, modalidades nas quais os recursos são depositados para pagamento de débitos já assumidos. A proposta da instituição financeira deve ser realizada por meio de uma operação de crédito consolidada (que reestruture a dívida acumulada). Além disso, a portabilidade terá de ser feita de forma gratuita. Caso a instituição credora original faça uma contraproposta ao devedor, a operação de crédito consolidada deverá ter o mesmo prazo do refinanciamento da instituição proponente. Segundo o Banco Central (BC), a igualdade de prazos permitirá a comparação dos custos.

Transparência

Em relação à transparência, a partir de julho, as faturas dos cartões de crédito deverão trazer uma área de destaque, com as informações essenciais, como valor total da fatura, data de vencimento da fatura do período vigente e limite total de crédito. As faturas também deverão ter uma área em que sejam oferecidas opções de pagamento. Nessa área deverão estar especificadas apenas as seguintes informações: valor do pagamento mínimo obrigatório; valor dos encargos a ser cobrado no período seguinte no caso de pagamento mínimo; opções de financiamento do saldo devedor da fatura, apresentadas na ordem do menor para o maior valor total a pagar; taxas efetivas de juros mensal e anual; e Custo Efetivo Total (CET) das operações de crédito. Por fim, as faturas terão uma área com informações complementares. Nesse campo, devem estar as informações como lançamentos na conta de pagamento; identificação das operações de crédito contratadas; juros e encargos cobrados no período vigente; valor total de juros e encargos financeiros cobrados referentes às operações de crédito contratadas; identificação das tarifas cobradas; limites individuais para cada tipo de operação, entre outros dados.

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