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335 cidades do Paraná tiveram saldo positivo de emprego em 2023, aponta Caged

335 cidades do Paraná tiveram saldo positivo de emprego em 2023, aponta Caged
Os 91.400 novos postos de trabalho gerados no Paraná em 2023 estão espalhados em 335 municípios, o que significa 84% do Estado. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram organizados pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda. Curitiba foi a cidade com maior saldo positivo de vagas de emprego entre janeiro e agosto. Foram 14.817 novos trabalhos formais. Londrina (6.472), São José dos Pinhais (5.520), Maringá (5.097) e Cascavel (3.683), Pinhais (2.899), Ponta Grossa (2.785), Foz do Iguaçu (2.330), Colombo (2.313) e Toledo (2.268) aparecem na sequência do top 10. Assis Chateaubriand (1.666), Guarapuava (1.429), Campo Largo (1.393), Francisco Beltrão (1.227), Campo Mourão (1.058), Paranavaí (1.047), Araucária (1.017), Pato Branco (1.011), Rolândia (978) e Ibiporã (934) completam a lista das 20 primeiras. Fazenda Rio Grande (928), Arapongas (866), Paranaguá e Carambeí (743), Castro (703), Irati (698), Medianeira (605), Cianorte (597), Bandeirantes (574), Dois Vizinhos (539), Apucarana (521) e Cafelândia (506) também empregaram mais de 500 pessoas, entre admissões e demissões. Outras cidades de médio e pequeno porte aparecem bem ranqueadas na lista de geração de empregos. Mais de 190 cidades geraram mais de 50 empregos. Elas estão espalhadas em todo o Estado: Itaperuçu (385), na RMC; Loanda (306) e Colorado (278), no Noroeste; Ampére (230) e Realeza (221), no Sudoeste; Prudentópolis (217), no Centro-Sul; Santa Tereza do Oeste (190) e São Miguel do Iguaçu (187), no Oeste; Morretes (151), no Litoral; e Sertaneja (88) e Assaí (74), no Norte. Outras 142 cidades geraram entre 1 e 49 empregos, casos de Novo Itacolomi (37), Bom Sucesso do Sul (33), Congonhinhas (29), Mariópolis (27), Imbaú (24), Doutor Camargo (23), Leópolis (21), Califórnia (15), Salto do Itararé (11), Mato Rico (9), Quedas do Iguaçu (7), Campo Bonito (4) e Adrianópolis (2). E de acordo com o estudo 64 municípios ficaram com saldo negativo, mas com chances de reversão rápida em setembro, já que metade perdeu 20 ou menos vagas.   AGOSTO – O Paraná também abriu 13.568 novas vagas em agosto, sendo que 279 municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos, o que representa 70% das cidades paranaenses. Em sete municípios, o número de admissões e de demissões foi o mesmo e, os outros 113 fecharam o mês com saldo negativo. Curitiba respondeu por 23% das vagas abertas no mês, com 3.130 novos postos de trabalho formais. É seguida por Londrina (1.146), São José dos Pinhais (1.032), Maringá (714), Ponta Grossa (391), Foz do Iguaçu (374), Pinhais (355), Colombo (329), Paranavaí (324) e Cornélio Procópio (261). Completam o top 20 Campo Largo (256), Guarapuava (244), Umuarama (208), Castro (205), Assis Chateaubriand (201), Campo Mourão (199), Francisco Beltrão (184), Apucarana (180), Pato Branco (172) e Santo Antônio da Platina (145). Confira o ranking do ano e do mês de agosto .

Política Real.
Comentário desta terça-feira (03/10/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.
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Política Real.<br>Comentário desta terça-feira (03/10/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.<br>Acompanhe…

Política Real.

Comentário desta terça-feira (03/10/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

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Romanelli, da base do governo Ratinho Junior, pede o cancelamento do leilão do lote 2 do pedágio

Romanelli, da base do governo Ratinho Junior, pede o cancelamento do leilão do lote 2 do pedágio

Romanelli (PSD), da base do governo, pede o cancelamento o leilão do lote 2 do pedágio

O tão festejado leilão do lote 2 não vai reduzir tanto assim as tarifas. O deputado Romanelli (PSD), fez bons esclarecimentos.

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Governador abraça os “véios”

Governador abraça os “véios”
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anuncia nesta terça-feira (03/10) um pacote de ações em prol da população idosa do Paraná. Ele foi construído pela Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa. Entre as iniciativas estão a transferência de R$ 7,4 milhões aos fundos municipais para programas e ações de apoio e assistência a idosos, a assinatura da Lei de Gratuidade no Transporte Intermunicipal para pessoas com 65 anos ou mais e renda igual ou inferior a dois salários mínimos, a criação de uma Central Judicial da Pessoa Idosa e lançamento do Programa Viaja+60. O evento é uma referência ao Dia Internacional do Idoso, comemorado neste domingo (1º de outubro).

Prefeitada do Paraná em Brasília.
Ao menos 200 representantes estarão pedindo ajuda às causas municipalistas

Prefeitada do Paraná em Brasília.<BR>Ao menos 200 representantes estarão pedindo ajuda às causas municipalistas
Pelo menos 200 prefeitos e gestores municipais do Paraná confirmaram presença até agora na mobilização que será promovida nessa terça e quarta-feira (dias 3 e 4/10), em Brasília, para cobrar do Congresso Nacional e do Governo Federal o atendimento da pauta da campanha “Sem repasse justo, não dá!” e da Mobilização Municipalista promovida pela CNM (Confederação Nacional de Municípios). O presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos, confirmou que amanhã, 20h, também haverá jantar com a bancada federal. “Vamos reafirmar a pauta que já havia sido entregue no início de setembro aos deputados e deputadas federais e aos senadores, durante a campanha ´Sem repasse justo, não dá!´”, promovida pela AMP”, disse. No dia 3, logo cedo, os prefeitos e prefeitas também vão se concentrar no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Os pontos principais da pauta são: 1)Não votar RENÚNCIA FISCAL que impactam nas receitas dos municípios; 2)Aprovação da PEC nº 25/2022, que estabelece adicional de 1,5% ao FPM; 3)REFORMA TIBUTÁRIA – Garantir autonomia e paridade aos municípios e Estados no Conselho Federativo. 4)Apoio à PEC da Previdência; 5)Criação do FUNDO DE RESERVA aos municípios que recebem FPM nos menores coeficientes, nos mesmos moldes do fundo já existente para os municípios de coeficientes maiores (4.0, para atendimento aos pequenos e médios municípios; 6)Atualização dos valores dos programas federais (PEC nº 14/2023) 7)REPRATRIAÇÃO DE ATIVOS mantidos no Exterior; 8)Solução para o imbróglio do piso nacional do magistério da educação básica 9)Saúde: atualização dos valores da tabela do SUS; aumento em 100% dos valores para o SAMU e renovação da frota de veículos; 10)Repasse dos encargos e ajuste nos valores do piso da enfermagem.

Mutirão para castração gratuita de cães e gatos chega a mais uma regional de Curitiba. Saiba como se inscrever

Mutirão para castração gratuita de cães e gatos chega a mais uma regional de Curitiba. Saiba como se inscrever
O mutirão para cirurgias gratuitas de castração de animais vai estar disponível para cães e gatos dos moradores da Regional Bairro Novo em outubro. A partir das 12h desta segunda-feira (2/10), a Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba vai abrir os agendamentos para as castrações. As cirurgias serão feitas de 16 a 27 de outubro, no Centro de Esporte e Lazer (CEL) Bairro Novo, na Rua Ourizona, 1.681, no bairro Sítio Cercado. A Prefeitura vai disponibilizar 2.400 vagas para as cirurgias e os atendimentos serão feitos das 9h às 17h. Poderão fazer os agendamentos os moradores dos bairros Ganchinho, Sítio Cercado e Umbará.   Podem participar do mutirão cães e gatos de ONGs, protetores independentes e tutores dos bairros elegíveis, com animais de 5 meses a 8 anos. Além disso, os interessados devem estar com os cadastros em dia na Rede de Proteção Animal e atender aos requisitos de participação.

Procuração eletrônica

Para atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e resoluções do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o site da Rede de Proteção Animal permite indicar quem será o acompanhante do animal no dia da cirurgia, se o responsável não puder comparecer. Além da legislação, todos os animais atendidos pelo programa recebem microchip eletrônico de identificação, com código exclusivo vinculado aos dados do cidadão responsável pelo animal. Animais sob os cuidados de protetores ficam com seus dados vinculados ao que levam para castração até que sejam devidamente transferidos ao novo responsável quando adotados.

Programa municipal

Desde 2017, a Rede de Proteção Animal da Prefeitura de Curitiba promove, entre outras atividades, as ações de castração de animais como política pública para promoção da saúde única e evitar o abandono de crias indesejadas. Desde então, mais de 110 mill cães e gatos foram beneficiados pelo Programa Municipal de Castração Gratuita.

Ninguém discorda, Marialva é uma uva. Mais do que a indicação Geográfica, o município reforça a fama como maior produtor de uvas do Paraná

Ninguém discorda, Marialva é uma uva. Mais do que a indicação Geográfica, o município reforça a fama como maior produtor de uvas do Paraná
Conhecida como a Capital da Uva Fina do Paraná, Marialva foi responsável por 10,5% de toda a produção estadual da fruta em 2021, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Líder entre os 254 municípios produtores de uvas no Estado, a cidade, na região Noroeste, viu a sua vocação se fortalecer ainda mais a partir de 2017, quando obteve o selo de Indicação Geográfica (IG), conferido a produtos cultivados em regiões específicas e com características diferenciadas. As uvas de Marialva são o tema inicial da série de reportagens especiais da Agência Estadual de Notícias sobre os produtos paranaenses certificados com o selo de IG. Com 12 dos 101 produtos reconhecidos no Brasil, o Estado é uma referência nacional em produtos com indicação geográfica, gerando impactos positivos em toda a cadeia produtiva onde estão inseridos. A combinação das condições ambientais na região, o nível tecnológico adotado e a diferenciação da qualidade das uvas finas de mesa produzidas foram determinantes para o reconhecimento e reputação nacional desses produtos, concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A detentora do registro é a Associação Norte Noroeste Paranaense dos Fruticultores (Anfrut), que representa cooperativas e produtores de uvas de mesa da Região de Marialva. De acordo com o presidente da entidade, Nelson Ricieri, o processo foi intermediado pelo Sebrae-PR e contou com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), que providenciou os documentos exigidos pelo órgão federal. “Em 2015, o Sebrae-PR nos procurou e amadureceu a ideia de ter uma Indicação Geográfica para as uvas finas de Marialva. Entramos com o processo junto ao INPI e, em julho de 2017, recebemos o registro da indicação de procedência”, explica. A conquista do reconhecimento foi bem recebida pelos produtores, que passaram a ter mais informações para potencializar a produção. “Eles fizeram cursos, foram treinados, receberam com alegria. Estamos trabalhando para que isso melhore mais ainda”, destaca o presidente da Anfrut, que considera que a mudança foi benéfica para todo o município. “ É um reconhecimento à história da uva de Marialva. Temos 20 produtores que fazem parte da Indicação Geográfica. As uvas dentro do padrão são seladas e vão para a frutaria, mercados gourmets ou diretamente para o consumidor”. Entre as regras de produção a serem seguidas, estão o correto armazenamento, aplicação controlada dos defensivos agrícolas, descarte correto de embalagens, uso de equipamentos de proteção individual, além de ausência de mão de obra infantil e de pessoas em regime análogo à escravidão. No caso da própria uva, as bagas devem ser uniformes e ter aparência opaca, não podem possuir nenhum tipo de resíduo de defensivos ou cores diferentes da característica da fruta. “Um técnico verifica cacho por cacho a uniformidade das bagas, o brix (que é o nível de açúcar da fruta), tudo. Se a uva está dentro dos padrões de qualidade, ela é reconhecida pela Indicação Geográfica. Também tem que ter o caderno de campo e anotar tudo o que se aplica nas parreiras: fungicida, data, dosagem e dia que colocou chapéu chinês, que é a cobertura plástica para proteção dos cachos contra a chuva”, diz Ricieri. "O reconhecimento trouxe um complemento para a renda do pequeno produtor. Nosso trabalho é fazer com que esse produtor seja mais bem remunerado pela qualidade da uva". De acordo com Beatriz Poletto, gestora de Agronegócio do Sebrae-PR, uma região é reconhecida com a Indicação Geográfica quando é referência na produção de algum produto. O Sebrae-PR fez todo o diagnóstico da região. “É quando ela está se desenvolvendo em função de algo diferente e que não tenha em outros estados. Marialva é referência pelo clima tropical, o que ajuda a cidade a produzir uvas de qualidade”, diz. O órgão analisa os quesitos para fazer um diagnóstico que comprove o enquadramento na Indicação Geográfica, entre eles, o processo produtivo, a qualidade e apresentação do produto para o cliente. “Avaliamos desde a origem, quando é plantada, a preparação da terra, o desenvolvimento do fruto até o momento que é colhido e industrializado. O Sebrae-PR ajuda na documentação para solicitar essa indicação no INPI. Temos técnicos para fazer o diagnóstico em parceria com o IDR-PR”, explica. O prefeito de Marialva, Victor Celso Martini, reforça que com o reconhecimento da Indicação Geográfica, o consumidor passou a confiar e comprar mais o produto. “O produtor tem que caprichar um pouco mais na qualidade para ter um produto melhor para quem está consumindo. Quando a pessoa experimenta a uva de Marialva que tem a Indicação Geográfica, o que chama atenção é a qualidade. Isso para nós agrega muito valor”, diz.   DESEMPENHO – A uva é a quinta fruta mais produzida no mundo. Entre os estados brasileiros, o Paraná é o sexto maior produtor, em grande parte pelo desempenho dos produtores marialvenses, responsáveis por R$ 23,5 milhões dos R$ 223,2 milhões movimentados com o produto ao longo de 2021. No ano, o Estado produziu 46 mil toneladas de uvas em uma área de 3.579 hectares, com um rendimento médio de 12.858 cachos por hectare. Somente em Marialva são colhidas 17 mil toneladas por ano, cujas principais variedades são Brasil, Benitaka, Niágara, Rubi Vitória e Itália. A produção começou na década de 1960, com os descendentes japoneses da região, mas a importância econômica da uva no município deu seu primeiro salto no final da década de 1980. Antônio Pérez Martinez, produtor de Uva Nubia, plantou a primeira parreira em 1990 numa área de 5 mil metros quadrados. Com o passar do tempo, a rentabilidade da propriedade foi aumentando a ponto de Martinez expandir a produção, chegando a quatro hectares. Na melhor safra, ele chegou à marca de 60 toneladas anuais. Apaixonado pelo que faz, Martinez não esconde o prazer que sente por todos os processos até a uva chegar ao consumidor. “Não é só a questão de faturar financeiramente. É uma fruta muito bonita. Se você está embaixo da parreira, você vê todo o processo”, conta o produtor, que sempre buscou seguir boas práticas para garantir um produto diferenciado no mercado. “Procuramos ter um padrão de qualidade, um padrão de uva dentro do brix e das exigências legais. É muito artesanal. Passamos a tesoura uma, duas, três, vezes. Tem que tirar os brotinhos, é tudo serviço artesanal. Estamos esculpindo uma obra de arte”, complementa o produtor. Martinez conta que o reconhecimento contribuiu para a padronização de técnicas na produção, além de atrair mais compradores. “Ela causa um benefício geral. O comprador quer produto bom, você passa a administrar a sua produção para produzir uma uva de melhor qualidade. Na minha propriedade sempre procurei colher o máximo possível dentro desses padrões”, afirma. “Quando fizemos o processo todo da Indicação Geográfica, ajustamos algumas regras para padronizar todos os produtores que fazem parte do grupo. Melhoramos um pouco a questão de regras a serem observadas. A maioria dessas regras eu já adotava na propriedade”, conclui Martinez.   CAMINHO DA UVA  Uma das iniciativas que também contribuiu para o reconhecimento da Indicação Geográfica foi o Caminho da Uva, uma rota turística que passa por vinícolas, lavouras de uva e até por um observatório astronômico no município. As visitas são agendadas e cada propriedade rural estabelece um valor diferente para a programação. Há inclusive um mapa virtual com as 15 propriedades que compõem o Caminho da Uva. Conforme explica o extensionista do IDR-PR em Marialva, Ailton Rojas Poppi, o Caminho da Uva faz parte do projeto de turismo rural elaborado pelo instituto partir da necessidade de organizar as visitas que os produtores já recebiam constantemente. “Começamos a trabalhar em 2012 porque vimos que havia um potencial do município para criar um roteiro turístico. Criamos o Caminho da Uva, que continua crescendo, e no ano passado criamos o mapa virtual, o que ampliou ainda mais a visitação às propriedades”, explica. O profissional conta que a ideia foi possibilitar que o produtor consiga mais uma fonte de renda. “Quando trabalhamos com o projeto de turismo rural, a proposta é propiciar o aumento de uma atividade em que cada visitante gera uma receita média de R$ 150 a R$ 200. Queremos fazer com que a propriedade tenha uma nova renda sem sair da essência do que é a produtividade rural”, argumenta Poppi. Segundo ele, a Indicação Geográfica atraiu ainda mais turistas para a rota. “O turismo se tornou mais forte, as pessoas vêm pra Marialva para ver uva. A Indicação Geográfica veio para coroar o trabalho e certificar que uma uva desta qualidade só se encontra em Marialva”, ressalta o extensionista do IDR-PR.
OUTROS PRODUTOS – A produção de uva em grande escala acaba potencializando o desenvolvimento de outros produtos derivados, como sucos, doces e vinhos. Um destes exemplos é o produtor Valdir Monarin, proprietário de uma vinícola que leva o sobrenome da sua família desde 1993, mas cujo vínculo com as uvas de Marialva é ainda mais antigo. “A família é envolvida desde 1970 e a minha mãe se aposentou trabalhando nisso. A gente sempre gostou do que faz”, diz. A família decidiu produzir o vinho com as últimas parreiras, que são mais difíceis de comercializar pelo mesmo preço das que são colhidas primeiro. Atualmente, a vinícola produz cerca de 5 a 6 mil litros por ano com uvas finas de mesa sem caroço, rústicas e com alguns blends (misturas) de uvas finas. Apesar de, neste caso, o produto final não ser a própria uva, a Indicação Geográfica contribuiu para uma melhora na produção do vinho. “Nossa produção mudou. Tivemos o enquadramento e auxílio dos nossos parceiros que moram aqui, que passaram por um aprendizado para ter uma produção melhor”, afirma. Monarin lembra que a melhora na produção tem um impacto econômico. “Você gera mais recurso com esse aprendizado que pode melhorar seu produto e, consequentemente, melhora a economia”. Outra frente é a produção de suco. Em maio deste ano, foi inaugurada uma cantina de suco de uva dentro da Anfrut. A empresa faz parte da Comafrut e teve financiamento do programa Coopera Paraná, do Governo do Estado, com R$ 316 mil para compra de equipamento que implementou a usina de suco. A Comafrut, em 2020, também pelo Coopera Paraná, recebeu R$ 416 mil para aquisição de um equipamento de beneficiamento de frutas, veículos com baú refrigerado e usina fotovoltaica.   APOIO DO ESTADO  O Programa de Apoio ao Cooperativismo da Agricultura Familiar do Paraná (Coopera Paraná) é uma ação governamental com o objetivo de fortalecer as organizações cooperativas como instrumentos para melhorar a competitividade e a renda dos agricultores familiares. “Em Marialva foram quase R$ 1 milhão em três chamadas para a compra de equipamentos. Agora tem um pleito para fazer um quiosque para venda dos produtos. Se for um bom projeto, vai obter o nosso apoio também”, afirma o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Sem os recursos provavelmente não existiria essa capacidade de receber, processar e mandar para o mercado o suco de uva, porque são pequenos produtores rurais que não conseguem investir, chegar num banco e fazer o que foi feito aqui”, acrescenta o secretário. “Isso acaba incorporando à própria renda, à receita do município, ajudando a aumentar a arrecadação de tributos para dar suporte à prestação do serviço público. Pouco a pouco vamos evoluindo, assim como fizemos com tantos outros produtos que o Paraná já conquistou, porque houve trabalho técnico e produção de boa qualidade. O produto recebe um selo de que só ali se produz. Isso faz bem para quem produz e para a economia”, complementa. INDICAÇÃO GEOGRÁFICA – Os 12 produtos paranaenses que obtiveram a IG até o momento são as uvas de Marialva; o barreado do Litoral; a bala de banana de Antonin;, o melado de Capanema; a goiaba de Carlópolis; o queijo de Witmarsum; o café do Norte Pioneiro; o mel da região Oeste; o mel de Ortigueira; a erva-mate de São Mateus do Sul; o morango do Norte Pioneiro e os vinhos de Bituruna. Veja o vídeo:

Carteira assinada: semana começa com 15,3 mil vagas nas Agências do Trabalhador

Carteira assinada: semana começa com 15,3 mil vagas nas Agências do Trabalhador
As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados de atendimento começam a semana com a oferta de 15,3 mil vagas de emprego com carteira assinada no Estado. A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.995 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 420 vagas disponíveis, abatedor de aves, com 313, e operador de telemarketing receptivo, com 286. A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (3.971). São ofertadas 286 vagas para operador de telemarketing receptivo, 164 para auxiliar de linha de produção, 160 para operador de telemarketing ativo e 160 para operador de marketing ativo e receptivo.   Na capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 94 vagas para preenchimento imediato: ajudante de carga e descarga de mercadorias (62), auxiliar de expedição (15), encanador (10), analista de recursos humanos (04) e ajudante de estruturas metálicas (03). A Região de Cascavel aparece em seguida, com 3.485 oportunidades. São 700 vagas para auxiliar de linha produção, 420 para magarefe, 200 para abatedor de aves e 130 para abatedor de porcos. Nas demais regionais do Interior são destaques Londrina (1.422), Pato Branco (1.303), Foz do Iguaçu (1.143) e Campo Mourão (1.126). Em Londrina, as funções que lideram as ofertas de vagas são auxiliar de linha de produção, com 343, alimentador de linha de produção, com 140, vendedor interno, com 47, e operador de caixa, com 41 oportunidades. Em Pato Branco, os destaques são para auxiliar de linha de produção (352), operador de processo de produção (70), auxiliar de almoxarifado (60) e trabalhador de avicultura de corte (55). Em Foz do Iguaçu, há oferta de emprego para as funções de auxiliar de linha de produção, com 347 oportunidades, abatedor de aves, com 80, auxiliar de cozinha, com 55, e atendente de bar, com 51. Na Região de Campo Mourão são ofertadas 286 vagas para auxiliar de linha de produção, 47 para soldador, 40 para caldeireiro de manutenção e 33 para abatedor de aves.   ATENDIMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI. Confira as vagas nas regionais.

Política Real.
Comentário desta segunda-feira (02/10/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.
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Cresce número de posts em fóruns anônimos que incitam a violência

Cresce número de posts em fóruns anônimos que incitam a violência
A popularidade de fóruns anônimos na chamada Deep Web vem crescendo e dentro deles os discursos misóginos e de violência contra as mulheres. Pesquisa do Instituto Avon mostra que, em 2023, o engajamento nos chamados "chans", como são conhecidos os espaços anônimos de comunicação, chegou a mais de 38 mil posts por semana, o que dá em média 228 posts por hora. Enquanto, em 2021, o movimento foi de aproximadamente 19 posts por semana. A pesquisa mostra que esses espaços estão tomados por discursos e práticas de desqualificação e violência contra mulheres e produzem ataques organizados, com exposições de intimidade e perseguição online e também no mundo ‘real’, incluindo ameaças de morte. Segundo o levantamento, os discursos violentos se mostraram presentes em 46% das discussões sobre mulheres e em quase 70% das discussões sobre pornografia, sendo quase 18 mil comentários dedicados a vazamentos ou pedidos de vazamentos de nudes. A professora de Direito da FGV, Yasmin Curzi, afirma que esses fóruns sempre foram espaços para discursos de ódio. Na avaliação de Yasmin Curzi, a solução para o problema vai além da regulação dessas plataformas e passa por investimento em educação. A pesquisa divulgada pelo Instituto Avon analisou quase dez milhões de posts entre junho de 2021 e junho de 2023, dentro de 10 chans e 47 grupos em aplicativos de mensagens.

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