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16º Prêmio Ocepar de Jornalismo.
Veiculações e inscrições são prorrogadas para 31 de maio

16º Prêmio Ocepar de Jornalismo.<br>Veiculações e inscrições são prorrogadas para 31 de maio
A Comissão Organizadora do 16º Prêmio Ocepar de Jornalismo, prorrogou para o dia 31 de maio de 2024, tanto a veiculação como a inscrição de trabalhos. Segundo o coordenador do prêmio, jornalista Samuel Milléo Filho, “esta prorrogação atende a várias solicitações realizadas por veículos de imprensa e de colegas jornalistas por um prazo um pouco maior. A data de inscrição neste ano ficou durante o período de vários feriados e de férias, impossibilitando que pudessem produzir conteúdo para participar. Desta forma, resolvemos prorrogar o prazo para dar oportunidade para que mais profissionais possam inscrever seus trabalhos”, lembrou. Tema O tema desta edição é “Econômico, social, ambiental e governança fazem parte do DNA das cooperativas do Paraná”. Serão premiadas reportagens em seis categorias: Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo, Mídia Cooperativa, Categoria Especial Ramo Crédito, Categoria Especial Unimed. Os três primeiros colocados nas categorias Jornalismo Impresso, Telejornalismo, Radiojornalismo e Mídia Cooperativa vão receber, respectivamente R$ 10 mil (1º lugar), R$ 4 mil (2º) e R$ 3 mil (3º). Já os vencedores nas categorias especiais Ramo Crédito e Unimed vão ganhar R$ 10 mil cada. No total, o concurso distribui R$ 88 mil em prêmios, já descontados os impostos.   Para participar  Podem concorrer materiais publicados entre 1º de agosto de 2022 e 31 de maio de 2024, que façam referência a um ou mais ramos do cooperativismo paranaense em que atuam as cooperativas filiadas à Ocepar: agropecuário, crédito, saúde, transporte, infraestrutura, consumo e trabalho, produção e prestação de serviços. O anúncio dos vencedores acontecerá no dia 4 de julho de 2024, durante o Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, em Curitiba. Parcerias  O Prêmio é uma iniciativa do Sistema Ocepar em parceria com a Central Sicredi Paraná e a Federação das Unimeds do Paraná. Tem apoio institucional da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor/PR) e do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná. Desde a primeira edição, foram 1.304 trabalhos inscritos, uma média de 86 trabalhos por edição, e 350 profissionais contemplados com prêmio em dinheiro mais troféu. Na última edição, participaram 94 trabalhos, sendo 17 na categoria telejornalismo, 10 radiojornalismo, 28 jornalismo impresso/digital, 22 mídia cooperativa, 10 da categoria especial ramo crédito e 07 do ramo saúde.

Inscrições - Acesse a landing page do Prêmio para fazer a inscrição digital. Lá, também está disponível o regulamento, com todos os detalhes que devem ser observados para participar do concurso, além de uma retrospectiva de todas as edições com os vencedores: https://premio.paranacooperativo.coop.br/.

premio ocepar jornalismo 16 02 24

Violência política de gênero

Violência política de gênero
Grandes nomes do Sistema de Justiça do País participam do “1º Seminário sobre violência política de gênero: precisamos falar sobre isso". O encontro será no dia 26 de fevereiro, em Curitiba, e é realizado em conjunto pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa (Semipi), com o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e OAB-PR. Esta é a primeira vez na história do Paraná que instituições se unem em um espaço de discussão, reflexão e conscientização sobre a violência política de gênero, a fim de buscar estratégias para a prevenção e erradicação dessa forma de violência contra as mulheres. "É importante destacar essa união entre as instituições para debater um tema tão necessário e sensível em nossa a sociedade que é a violência política de gênero. É por isso que o Governo do Estado, por meio da Semipi, procurou a Justiça Eleitoral e seus parceiros, com o objetivo de dar início e fomentar o debate com uma série de encontros em todas as regiões do Paraná", afirma a secretária Leandre Dal Ponte. A juíza Flavia da Costa Viana, do Núcleo de Diversidade e Inclusão da Justiça Eleitoral do Paraná, ressalta que, no Brasil, a representatividade feminina em cargos eletivos é aquém do desejado. "No ranking da América Latina, apenas o Haiti se encontra atrás do Brasil. Estudos apontam que dentre os fatores que impedem que as mulheres ingressem na política destacam-se a baixa confiança pessoal, o pequeno incentivo de pessoas próximas e dos próprios partidos, a limitação dos investimentos em suas campanhas, a dupla jornada de trabalho e a consequente dificuldade de estabelecer redes de contato eficientes. A violência política de gênero passou a ser um dos principais motivos a afastar as mulheres da vida pública", afirma. PALESTRANTES A programação do seminário, que acontecerá na sede do TRE-PR, prevê duas palestras ao longo do dia. Durante a manhã, as debatedoras irão abordar o tema "A representatividade importa: mulheres na política e a construção de sociedades inclusivas". À tarde, as palestrantes irão debater e analisar o "Diagnóstico da violência política de gênero no Paraná". Entre as palestrantes confirmadas, estão a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF); a procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados, deputada federal Soraya Santos de Assis; a coordenadora do Grupo de Trabalho de Prevenção e Combate à Violência Política de Gênero da Procuradoria-Geral Eleitoral, Raquel Branquinho Pimenta Mamede Nascimento; a consultora da Comissão da Promoção da Igualdade Racial da OAB/CE e secretária-executiva de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher do Ceará, Raquel de Andrade dos Santos; e a doutora em Direito Constitucional e professora da UFPR, Estefânia Maria de Queiroz Barboza. INSCRIÇÕES  As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pela plataforma da Escola de Gestão do Paraná para ter direito a obter o certificado de participação. O seminário é destinado a partidos políticos, prefeitos e prefeitas, magistrados, gestoras da área, conselheiros, servidores, acadêmicos e demais interessados. ENCONTROS  O evento em Curitiba marca o início de uma série de encontros regionais que serão realizados por meio de uma parceria pelo Governo do Estado e Tribunal Regional Eleitoral do Paraná ao longo do ano com o objetivo de aprimorar as discussões na área.

O recursos para a segurança.
O ministro do TCU Augusto Nardes fala sobre o assunto, especialmente para OgazeteirO.
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O recursos para a segurança.<br>O ministro do TCU Augusto Nardes fala sobre o assunto, especialmente para OgazeteirO.<br>Acompanhe…

O recursos para a segurança.

O ministro do TCU Augusto Nardes fala sobre o assunto, especialmente para OgazeteirO.

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Índice de desemprego do Paraná.
O índice de desemprego continua em queda no Paraná e em 2023 a taxa de desocupação ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual a menos que no ano anterior, que era de 6%

Índice de desemprego do Paraná.<BR>O índice de desemprego continua em queda no Paraná e em 2023 a taxa de desocupação ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual a menos que no ano anterior, que era de 6%
O índice de desemprego continua em queda no Paraná e em 2023 a taxa de desocupação ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual a menos que no ano anterior, que era de 6%. É o menor nível para o ano desde 2014, quando o Estado chegou a um índice de 4%, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa paranaense também fica bem abaixo da média nacional, que chegou a 7,8% no ano passado. É a quinta melhor do País, atrás de Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Santa Catarina (3,4%) e Mato Grosso do Sul (4,7%). Já no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 4,7% no Estado, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, que era de 4,6%. O índice ficou mais baixo na comparação ao quarto trimestre de 2022, quando a taxa de desemprego era de 5,1%. Mais uma vez, o resultado do Paraná é melhor do que a média nacional, que teve um índice de 7,4% nos últimos três meses do ano. “Os bons índices econômicos do Paraná se refletem no mercado de trabalho, com o IBGE demonstrando mais uma vez que o Estado está em pleno emprego, quando há praticamente mais vagas disponíveis do que gente para trabalhar, o que é um bom problema para se resolver”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. Segundo a PNAD Contínua, o Estado tem 9,62 milhões de pessoas em idade para trabalhar, com 14 anos ou mais. Dentro deste universo, 6,24 milhões de pessoas compõem a chamada força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Entre estas, 5,95 milhões de pessoas estão ocupadas, o maior número da história. O volume de pessoas desocupadas somou 294 mil trabalhadores, que são aqueles que estão fora do mercado de trabalhado, mas buscam por uma ocupação. Já a população fora da força de trabalho, que não está trabalhando nem atrás de emprego, é de 3,37 milhões de pessoas. CARTEIRA ASSINADA – O Paraná também atingiu, no quarto trimestre de 2023, o maior contingente de empregados no setor privado na série histórica do IBGE, iniciada no primeiro trimestre de 2012. São 3,28 milhões de pessoas, 30 mil a mais que nos três meses anterior e 99 mil a mais se comparado ao quarto trimestre de 2022. Entre estas, 2,68 milhões têm carteira assinada, 81,7% do total e também o maior número da série histórica. Com esse índice, o Paraná é o terceiro estado com a maior taxa de pessoas em empregos formais no Brasil, com os três estados do Sul liderando a contratação com carteira assinada no setor privado. Em Santa Catarina, o percentual é de 88,2% e no Rio Grande do Sul é 81,9%, enquanto a média nacional é de 73,7%. O número de trabalhadores no setor público no Paraná chegou a 603 mil pessoas no último trimestre. Já 1,87 milhão de trabalhadores estavam ocupados informalmente no período. A taxa de subutilização também está em queda, chegando a 10% nos últimos três meses do ano, o menor índice da década. São 644 mil pessoas subutilizadas na força de trabalho ampliada, o que inclui as pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.

Política Real.
A fuga de Mossoró continua sendo o assunto do momento. O jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília, comenta especialmente para OgazeteirO, nesta sexta-feira (16/02/24).
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Política Real.<br>A fuga de Mossoró continua sendo o assunto do momento. O jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília, comenta especialmente para OgazeteirO, nesta sexta-feira (16/02/24).<br>Acompanhe….
Política Real. A fuga de Mossoró continua sendo o assunto do momento. O jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília, comenta especialmente para OgazeteirO, nesta sexta-feira (16/02/24). Acompanhe…

Caminhoneiros dão uma “banana” para Bolsonaro. Não contem com os trabalhadores da estrada

Caminhoneiros dão uma “banana” para Bolsonaro. Não contem com os trabalhadores da estrada
A turminha de Bolsonaro (PL) está enfrentando uma reviravolta. Segundo informações, os caminhoneiros, que idolatraram o "MITO" durante as eleições de 2018, estão se distanciando do ex-presidente. Segundo Lauro Jardim, colunista do Globo, os profissionais da estrada, que desempenharam um papel crucial no apoio a Bolsonaro durante as eleições de 2018, agora estão hesitantes em aderir à manifestação convocada pelo ex-presidente da ABRAVA. Wallace Landim Chorão. Ele afirma que a adesão não será generalizada e que a tão esperada paralisação não deve ocorrer.

ILUSTRAÇÃO AMARILDO

 

PINOQUIOZÃO e PINOQUIOZINHO.
Bateram no peito na inauguração, mas a Ponte da Integração só daqui a “TROCENTOS” anos

PINOQUIOZÃO e PINOQUIOZINHO.<BR>Bateram no peito na inauguração, mas a Ponte da Integração só daqui a “TROCENTOS” anos
PINOQUIOZÃO e PINOQUIOZINHO. Bateram no peito na inauguração, mas a Ponte da Integração só daqui a "TROCENTOS" anos Que Bolsonaro é um mentiroso 24 horas por dia, muita gente sabe, mas o nosso governador Carlos Massa Ratinho Junior está "pegando a rabeira". Fizeram um "festerê" maior que a Itaipu Binacional, que aliás financiou a "bagaça", mas ainda falta tudo, ADUANA e mais um punhado de obras que, segundo as previsões, devem ficar prontas somente em 2025 ou 2026. Paranaenses, façam assim, quando o governador estiver em suas cidades, perguntem para ele se já é possível visitar o Paraguai utilizando a nova ponte? Será que ele ficará vermelhinho de raiva?



Em dezembro de 2023, o jornalismo da CATVE fez uma importante reportagem mostrando o caso.


A Perimetral Leste é uma rodovia de 15km que vai ligar a BR 277 as aduanas da Ponte da Integração Brasil-Paraguai e Tancredo Neves, com a Argentina.

A estrada foi projetada para evitar o trânsito de caminhões com cargas pela região central de Foz do Iguaçu e deveria ser concluída junto com a nova ponte. Segundo o consórcio, Jl/Plana Terra/Iguatemi, responsável pela construção, o atraso foi provocado pelas mudanças no projeto original e o aumento dos custos para a construção, com indenizações e novas obras incluídas como trincheiras, alças de acesso e a estrutura da aduana na cabeceira da ponte. O valor acertado para a retomada da obra não foi anunciado pela justiça. O custo total de construção no projeto inicial era de R$ 130 milhões pagos pela Itaipu Binacional. Até agora, foram investidos mais de R$ 26 milhões na construção que tem apenas 25% de conclusão. O consórcio terá dez dias para apresentar um novo plano de obras. O acordo prevê um novo valor não divulgado para a retomada dos serviços, e alguns aditivos pelas obras excedentes, mas a empresa também poderá ser penalizada se não cumprir os prazos. Este novo acordo não terá mais investimentos da Itaipu que já repassou ao governo do estado os R$ 130 milhões previstos inicialmente. O diretor geral da binacional é contra um novo contrato com o mesmo consórcio. Para Enio Verri, o melhor seria cancelar tudo e começar do zero.





Nesta quinta-feira (15/02/24), o jornalismo da RPC também mostrou o problema.

VEJA AQUI

Sergio Moro vai ficando diminuto.
Ele está perdendo cem seguidores por hora

Sergio Moro vai ficando diminuto.<br>Ele está perdendo cem seguidores por hora
O senador do Paraná, que tempos atrás era idolatrado, ovacionado, tido como o "XERIFÃO" das coisas justas, está se desmanchando. A coluna Sonar - A Escuta das Redes, produzida pela jornalista Marlen Couto, veiculada no GLOBO, dá conta que alvo de processos no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que podem levar à cassação do seu mandato, o senador Sergio Moro (União-PR) vem registrando queda de seguidores em seu perfil no Instagram. A tendência de baixa nos "apoiadores digitais" começou em 15 de dezembro, após o parlamentar da oposição ao governo Lula ser fotografado abraçando o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino durante sua sabatina no Senado. Desde então, mais de 145 mil contas deixaram de seguir Moro somente na plataforma — uma média de cem baixas por hora no período.

Política Real

Política Real
Política Real. A fuga no cadeião de segurança máxima é o tema do comentário desta quinta-feira (15/02/24), do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília. Acompanhe…

Aplausos

Aplausos

Aplausos

Com 3,9 mil professoras, mulheres são maioria nas universidades do Paraná

A participação feminina na produção de ciência tem ganhado cada vez mais presença no mundo. No Paraná, as mulheres são maioria entre os professores das universidades estaduais: as 3.954 professoras representam 52% do total de docentes. Elas realizam pesquisas científicas, coordenam grupos de pesquisa e laboratórios, além de atividades extracurriculares com as comunidades. No domingo (11), foi celebrado o Dia Internacional das Meninas e Mulheres na Ciência, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O objetivo da data é reconhecer e valorizar a participação feminina na produção de ciência e tecnologia. "A presença das mulheres na área de pesquisa amplia o alcance e traz novas perspectivas para a produção do conhecimento. A mulher tem um papel fundamental nas universidades e nas instituições de Ciência e Tecnologia, tanto na produção de pesquisa, quanto inspirando mais meninas e mulheres para atuar nessas áreas", afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona. Além da docência, entre alunos também há uma presença feminina cada vez maior. Em todas as instituições estaduais são 102.696 pessoas – abrangendo alunos, professores e servidores de áreas de apoio – e 59.308 são mulheres, ou 57,7% do total. Os dados são do último levantamento, realizado em 2023. Para exemplificar essa história, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior separou três perfis de pesquisadoras paranaenses que estão arrebentando em seus trabalhos. ROSANE MARINA PERALTA A professora Rosane Marina Peralta iniciou a sua primeira graduação em Farmácia em 1976 e desde 1982 é professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Possui duas graduações, uma em Farmácia e a outra em Nutrição. No mestrado e no doutorado, deu sequência nos estudos em Bioquímica. Rosane coordena o Laboratório de Bioquímica de Microrganismos e de Alimentos (LBM) da UEM, que iniciou suas atividades em 1990. O foco das pesquisas desenvolvidas no laboratório é compreender as interações positivas dos microrganismos com seres vivos e o ambiente. Já orientou mais de 130 estudantes, tem mais de 250 artigos científicos divulgados em revistas de circulação internacional e dezenas de capítulos de livros publicados. O trabalho realizado pela professora já foi reconhecido diversas vezes. Em 2014 ela foi vencedora do Prêmio Paranaense de Ciência e Tecnologia, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Em 2019 recebeu o Prêmio Mulheres Brasileiras em Química e Ciências Relacionadas, na categoria "Liderança na Academia". É uma das cientistas mais influentes do Brasil na área da Biologia e Bioquímica, de acordo com a plataforma Research.com, ocupando a posição 68º no ranking. “Tenho grande satisfação de ser uma pesquisadora de destaque na área, além de ter contribuído para a formação de vários pesquisadores”, afirma. Nesses 48 anos em contato com a produção científica, notou que a presença de mulheres tem aumentado gradualmente. “As mulheres lenta e gradativamente vêm ocupando seu lugar na ciência. Mas os desafios são muitos, incluindo conciliar a vida familiar com a pesquisa, além de conquistar seu espaço em um mundo ainda muito dominado pelos homens”, explica a professora. JASMINE CARDOZO MOREIRA O termo “ciência” remete aos laboratórios e elementos químicos, mas o conhecimento científico também pode ser produzido em parques e florestas, como é o caso dos estudos da professora Jasmine Cardozo Moreira. A turismóloga é professora na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), mestre em Gestão do Território e doutora em Geografia. Seus estudos são relativos a áreas naturais, como parques estaduais. A pesquisa que desenvolveu durante o doutorado sobre patrimônio geológico em unidades de conservação, recebeu Menção Honrosa do Prêmio Capes de Tese em 2009, premiação que reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado no Brasil. Atualmente coordena o Laboratório de Turismo em Áreas Naturais, que desenvolve projetos ligados ao ecoturismo, turismo de aventura e geoturismo, visando aproximar a sociedade às áreas protegidas. A trajetória científica de Jasmine é destaque internacional. Atualmente ela é professora visitante da Universidade de West Virginia, na região sul dos Estados Unidos, e desenvolve pesquisas em parceria com o Serviço Florestal Americano. No país norte-americano, a professora participou da elaboração da proposta de criação do Geopark Appalachia, que deverá ser o primeiro geoparque do país. Um geoparque é um território protegido que tem relevância geológica internacional e é utilizado de forma sustentável. “Essa proposta resultou em um dos momentos mais importantes para mim, que foi quando dei uma palestra na sede do Serviço Geológico dos Estados Unidos, referência mundial na área. Eu tratei de um tema que eles desconhecem, os geoparques”, afirma. Ela integra comissões da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), uma das organizações mundiais mais importantes e influentes na conservação da natureza. Já deu três palestras na China, e está se preparando para mais uma palestra, que acontecerá em março, a convite da Universidade de Turismo de Sichuan, em Chengdu, sudoeste da China, na Conferência Internacional de Turismo em Montanhas e Parques Nacionais.
SETI
Heliana Barbosa Fontenele é professora da UEL. Foto: Arquivo Pessoal
HELIANA BARBOSA FONTENELE Além da presença feminina na pesquisa científica ter aumentado, o desempenho das mulheres é notável, como explica a professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Heliana Barbosa Fontenele. Heliana é engenheira civil e professora do Departamento de Construção Civil. No mestrado e doutorado deu sequência aos estudos sobre pavimentação. A sua pesquisa recebeu o prêmio de Melhor Tese de Doutorado, em 2013, pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). Em 2008 recebeu o prêmio de Melhor Trabalho na Área de Rodovias da Associação Nacional de Infraestrutura de Transportes (ANDIT). Seus estudos são direcionados para a área de infraestrutura de transportes e mobilidade sustentável. Realiza pesquisas sobre gerência de pavimentos em busca de soluções técnicas adequadas e de baixo custo para as cidades. Também desenvolve projetos de acessibilidade urbana para idosos. “Ao longo dos anos temos percebido que o número de mulheres ingressantes no curso de Engenharia Civil tem crescido, mas não é só isso, elas se mantêm no curso. Ou seja, muitos vão ficando para trás e elas tendem a continuar. Nos anos finais da graduação temos percebido que as mulheres chegam a representar 20%, 30%, ou até mais, de alunos da turma. Uma situação diferente de décadas anteriores”, complementa.

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