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Com ecossistema amadurecido, Londrina sediará 9º Congresso Estadual de Cidades Digitais e Inteligentes

Com ecossistema amadurecido, Londrina sediará 9º Congresso Estadual de Cidades Digitais e Inteligentes
Depois de passar por várias cidades do Paraná, chegou a vez de Londrina sediar o 9º Congresso para Cidades Digitais e Inteligentes, que será realizado dias 23 e 24 de novembro. A promoção é da Rede Cidade Digital (RCD), em parceria com a Prefeitura de Londrina, por meio do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel). “Londrina é uma das maiores cidades do Paraná, que até então, não havia sediado este evento. Entendemos que agora a cidade está com diversas iniciativas, como a criação de uma governança de cidades inteligentes e buscando processos e projetos de inovação, que vão propiciar o aprimoramento da gestão pública e, consequentemente, melhorar a vida das pessoas”, argumenta o diretor da RCD, José Marinho. Ele explica que o congresso busca trazer informações de conhecimentos capazes de inspirar e estimular os municípios que já têm projetos e processos de cidade digital, a implantarem melhorias, ao reunir num mesmo ambiente os diversos atores do desenvolvimento público, como prefeitos, gestores, servidores públicos, vereadores, empresários de várias partes do estado e também convidados de outras partes do país. E ainda estimular àqueles que ainda não implantaram medidas para modernizar a gestão, uma vez que são apresentados cases de pequenos a grandes municípios. “Não dá mais para pensar numa prefeitura que trabalha de forma analógica”, sustenta Marinho. Com a pandemia, houve um avanço grande e rápido na transformação digital, exigindo agilidade dos gestores. Cidade Inteligente A maturidade de Londrina em ações que a transformam dia a dia numa cidade digital e inteligente pode ser medida por iniciativas implantadas e que resultam num ecossistema de inovação. Um deles é o Londrina Inteligente, criado em outubro de 2022, presidido por Cristina Cordeiro, que reúne um grupo de lideranças dos setores público e privado. O grupo, explica Cris Cordeiro, tem o objetivo de fomentar políticas públicas e ações de Smart Cities. O Londrina Inteligente é um dos setores que integram o ecossistema de inovação da cidade, identificado como Estação 43. Juntas, as ações do ecossistema de inovação já começam a trazer resultados. O diretor de Ciência e Tecnologia da Codel, Roberto Moreira, informa que vários cases da cidade de Londrina serão compartilhados com os participantes do congresso. E cita, entre eles, o da Rua Inteligente da Sergipe, projeto  executado por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Prefeitura de Londrina, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (PTI). A rua reúne cerca de 400 lojas comerciais e recebeu diversas inovações tecnológicas, entre elas cinco luminárias inteligentes com câmeras e wi-fi integrados; software de reconhecimento facial; dois cruzamentos semafóricos com sistemas de inteligência artificial integrados e botoeiras com recursos de acessibilidade; seis câmeras de reconhecimento de placas de veículos; e um centro de comando e controle com videowall. Londrina também apresentará seu planejamento estratégico com o horizonte de 2040, reunidos no Masterplan; o Empregatech, iniciativa que oferece qualificação profissional gratuita para jovens entre 17 e 25 anos na área de Tecnologia da Informação (TI). Moreira cita ainda, como cases de sucesso, o Edital de Chamamento Público nº 002/2018, que permanece aberto de forma permanente, e que oferece às startups a oportunidade de implementar seus projetos na administração municipal, por meio de convênios estabelecidos com a Prefeitura; e o aplicativo Paraná Serviços, que divulga vagas de emprego para Londrina. O 9º Congresso de Cidades Digitais e Inteligentes será realizado no Teatro Universitário Filadélfia (Av. Juscelino Kubitschek, 1626). As inscrições são gratuitas para servidores públicos, universidades, entidades e vereadores e devem ser feitas pelo https://www.sympla.com.br/rcd.

Diretor-geral brasileiro da Itaipu participa da VIII Semana da Energia, em Montevidéu, Uruguai. Enio Verri representará a Binacional em painel e em diálogo público-privado internacional

Diretor-geral brasileiro da Itaipu participa da VIII Semana da Energia, em Montevidéu, Uruguai. Enio Verri representará a Binacional em painel e em diálogo público-privado internacional
O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, participa, nesta terça (7) e quarta-feira (8), da VIII Semana da Energia, em Montevidéu, Uruguai. O diretor estará em um painel sobre Hidroeletricidade como base da Matriz Energética Latino-Americana, na terça-feira; e é um dos convidados da Primeira Reunião do Diálogo Público-Privado sobre Energia, que acontece na quarta-feira. A Semana está sendo realizada em conjunto com o Primeiro Fórum de Investimentos em Transição Energética para a América Latina, da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), e tem como objetivo a troca de experiências e conhecimentos sobre o setor energético. Tecnologias de armazenamento, gás natural como combustível de transição, Hidrogênio Verde e inteligência artificial são alguns dos tópicos da programação. A VIII Semana da Energia contará com a presença de representantes dos setores público e privado, academia e líderes do setor energético dos 27 países membros da Organização Latino-Americana de Energia (Olade). O evento acontece de 6 a 10 de novembro e é organizado pela Olade e Irena, em parceria com o Ministério da Indústria, Energia e Mineração do Uruguai e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

É para comemorar. Conquistamos quase 15 mil km em redes do Paraná Trifásico, chegando a 87% dos municípios

É para comemorar. Conquistamos quase 15 mil km em redes do Paraná Trifásico, chegando a 87% dos municípios
A população de 347 municípios paranaenses – 87% das cidades do Estado – já se beneficia com as obras do Paraná Trifásico. A Copel concluiu 14.563 quilômetros de redes trifaseadas, que reforçam a infraestrutura elétrica da área rural, facilitam o acesso à energia e contribuem para reduzir o impacto de desligamentos no campo. Com as obras rigorosamente dentro do prazo estabelecido, o programa já entregou 58% dos 25 mil quilômetros que devem ser construídos até 2025. A iniciativa, que adiciona automação à rede rural, vai aplicar R$ 2,8 bilhões até o final do programa para a construção de redes trifásicas. Somente em 2023 o investimento é de R$ 500 milhões. “Com as obras do Paraná Trifásico alcançando a maior parte dos municípios do Estado, podemos afirmar com segurança que a população do campo como um todo já está sendo beneficiada pelas novas redes”, afirma o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “Essas obras modernizam a rede rural e reduzem o custo do acesso à energia elétrica no campo. Na prática, estamos falando de energia de qualidade para o produtor rural continuar a crescer e em conforto e tranquilidade para a população”, acrescenta ele. OBRAS POR REGIÃO – Até o momento, o Centro-Sul do Estado concentra a maior extensão de novas redes do programa. São 3.461 quilômetros espalhados por toda a região. Os municípios com os trechos mais extensos da nova rede são Prudentópolis, onde foram concluídos 206 quilômetros, Ponta Grossa, com 202 km, e Reserva, 201 km. No Oeste do Estado, a Copel já entregou 2.507 quilômetros de redes trifásicas. Cascavel é principal beneficiado na região com 223 km de cabos, seguido por Guaraniaçu, com 139 km, e Toledo, com 103 km. A região Noroeste já recebeu 2.392 quilômetros. Nova Cantu conta com 94 km de cabos, Mandaguari com 90 km e Iporã, 85 km. No Leste, foram concluídos 2.166 quilômetros. A Lapa, com 268 km, é o município com a rede trifásica mais extensa em todo o Paraná, até o momento. Em Rio Branco do Sul são 222 km e, em Bocaiúva do Sul, 157 km. No Norte, as novas redes trifaseadas somam 2.048 quilômetros. Em Cândido de Abreu, a Copel concluiu 192 km de cabeamento. Londrina conta com 118 km e Ivaiporã, 83 km. Por sua vez, a Região Sudoeste possui 1.989 quilômetros de redes do programa. Francisco Beltrão já recebeu 176 km, Capanema, 111 km, e o município de Coronel Domingos Soares, 104 km de redes. TECNOLOGIA NO CAMPO – Toda a espinha dorsal da rede de distribuição no campo está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente. Além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, o programa proporciona o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao que hoje é pago. “Com o Paraná Trifásico, a Copel contribui para melhorar a qualidade do fornecimento de energia para o campo. A nova rede possui cabos que contam com capa protetora e alto nível de resistência”, explica o superintendente de Engenharia de Expansão da Copel, Edison Ribeiro da Silva. “Isso contribui para reduzir o número de desligamentos causados pela queda de galhos de árvores ou outros objetos sobre a rede”, acrescenta. As novas linhas possuem conexões inteligentes com a central de monitoramento da rede, chamados de religadores automáticos. Esses equipamentos têm capacidade para identificar problemas e “abrem temporariamente” para passagem de eventuais curtos e evitar desligamentos, e religam a energia sem precisar de interferência humana. Os equipamentos podem ser acionados remotamente pelo novo Centro de Operação da Copel em Curitiba. Culturas que dependem da energia elétrica intensiva para a sua produção já começam a ser beneficiadas, entre elas leite e derivados, suinocultura, avicultura, piscicultura e fumo, além de atividades como os poços artesianos. O Paraná é líder nacional em algumas delas, como avicultura e piscicultura.

Política Real.
Comentário desta segunda-feira (06/11/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.
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Política Real.<br>Comentário desta segunda-feira (06/11/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.<br>Acompanhe…

Política Real

Comentário desta segunda-feira (06/11/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

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Alep discute o Plano Plurianual 2024-2027. O PPA será apresentado pelo secretário de Planejamento do governo estadual, Guto Silva

Alep discute o Plano Plurianual 2024-2027. O PPA será apresentado pelo secretário de Planejamento do governo estadual, Guto Silva
A Assembleia Legislativa do Paraná promove na próxima segunda-feira (06), a partir das 14h30, uma audiência pública para apresentação do Plano Plurianual (PPA) 2024 -2027. O evento ocorre no Plenário do Legislativo por proposição do presidente da Comissão de Orçamento, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD). O PPA será apresentado pelo secretário de Planejamento do governo estadual, Guto Silva. Os parlamentares concluíram a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em julho deste ano. Agora, iniciam a discussão, análise e elaboração das emendas para a Lei Orçamentária Anual (LOA) e para o PPA. O PPA abrange o período que se inicia no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo e se estende até o fim do primeiro ano de seu sucessor. O instrumento é destinado a programar as políticas públicas e ações de demais Poderes e órgãos constitucionais autônomos.

Janja, sobre seu gabinete no Palácio do Planalto: “A primeira-dama dos Estados Unidos tem um”

Janja, sobre seu gabinete no Palácio do Planalto: “A primeira-dama dos Estados Unidos tem um”

A primeira-dama Janja afirmou que deseja ter um gabinete próprio no Palácio do Planalto, em entrevista publicada neste domingo (05/11/23), no GLOBO. Ela fez questão de rebater as críticas de aliados de que atua como a eleita.

“Falam muito de eu não ter um gabinete, mas precisamos recolocar essa questão. Nos EUA, a primeira-dama tem. Tem também agenda, protagonismo, e ninguém questiona. Por que se questiona no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho correto. Sei os limites. Eu quero saber das discussões, me informar, não quero ouvir de terceiros”.

A informação é veiculada no site do Estadão. Segundo a matéria do jornalista Gustavo Côrtes, Janja falou que não participa das coisas de trabalho do presidente Lula. Ela falou: “O povo acha que eu fico lá sentada. Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja. Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom”.

Natal em Curitiba. Mais de 500 mil flores serão plantadas pelas ruas da cidade

Natal em Curitiba. Mais de 500 mil flores serão plantadas pelas ruas da cidade
Como parte da preparação para o Natal de Curitiba – Luz dos Pinhais 2023, as ruas de Curitiba já recebem as flores da época cultivadas pelo Horto Municipal do Guabirotuba. Serão mais de 500 mil flores distribuídas pela cidade para decorar as unidades de conservação da Prefeitura, como o Jardim Botânico, os parques Barigui e Tanguá, praças, o Calçadão da Rua XV de Novembro e algumas avenidas. Além de vermelhas, a florada tem as cores laranja, amarela e rosa, com espécies próprias para o verão. Neste ano, serão plantadas sunpatiens, begônias, sálvias, tagetes e angelonias. “Nosso objetivo é sempre embelezar a cidade para mais um Natal tão querido de Curitiba. Estamos nos preparando desde setembro e até o fim de novembro já teremos deixado a cidade inteira ainda mais bonita”, explica o diretor de Arborização e Produção Vegetal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, José Roberto Roloff. “Só nos últimos dias já vimos muitos lugares com essas flores especiais”, completa.

Jardim Botânico Uma das novidades do Natal deste ano é a florada especial preparada pelo Horto Municipal do Guabirotuba para embelezar o Jardim Botânico. Além das tradicionais flores vermelhas, o espaço recebe espécies brancas e rosas.

“O Jardim Botânico sempre merece um tratamento especial. Neste ano, vamos colocar outras espécies no canteiro central do jardim, próximo à árvore de Natal”, conta Roloff.

Cidade inteira bonita Roloff explica ainda que a iniciativa da Prefeitura de Curitiba e do Horto Municipal do Guabirotuba também ajuda as floriculturas locais. Segundo o diretor, com a cidade mais bonita e enfeitada com flores do Natal, a população tende a desejar espécies como essas para ornamentar as próprias casas. Como consequência, os moradores passam a procurar diretamente o comércio da cidade para comprar as flores.

“O floricultor busca saber quais são as flores que vamos plantar e já se prepara para vendê-las, é um ciclo. Essa é uma iniciativa boa para todo mundo”, diz Roloff.

Eleições na Argentina

Eleições na Argentina

Eleições na Argentina

A ‘milonga peronista’ e a dança macabra de Milei e Macri - Por Milton Alves

Nas próximas duas semanas, a Argentina vai ter um novo encontro com as urnas. Uma eleição decisiva para o futuro do país, e o resultado eleitoral terá um forte impacto no projeto de integração regional – Mercosul – e na expansão do Brics na América do Sul.

A Argentina atravessa uma prolongada e dolorosa crise econômica, que afeta de forma severa as condições de vida do povo trabalhador e das camadas médias. Uma dívida externa dolarizada – que sufoca o país -, uma inflação galopante de 130% ao ano, desemprego crescente, desindustrialização, e como no Brasil, uma economia, cada vez mais, dependente da exportação de insumos primários e do agronegócio.

Nesse contexto, ocorre o processo eleitoral mais polarizado e eletrizante das últimas décadas, sem um claro favoritismo para os dois candidatos que alcançaram o segundo turno, ou a balotagem, como dizem os argentinos.

Apesar da virada espetacular do candidato Sergio Massa (Unión por La Pátria), atual ministro da Fazenda, do impopular presidente Alberto Fernández, que atingiu 36% dos votos válidos contra 30% de Javier Milei (La Libertad Avanza) e 24% da candidata Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), a aliança da direita tradicional – liderada pelo ex-presidente Mauricio Macri – o segundo turno será uma disputa voto a voto, e vai levar quem errar menos, e quem exercer a maior capacidade de explorar as contradições políticas de aliados de primeira e última hora entre os dois campos em disputa até o dia 19 de novembro.

A campanha de Massa acertou quando mirou no candidato da ultradireita, o escatológico Javier Milei, batendo duro nas propostas mais antipopulares e pró-mercado do candidato da extrema direita, como o fim de todos os programas sociais e de subsídios estatais, privatização da saúde, da educação, liberação das armas, a questão dos mortos durante a ditadura militar, a permissão para a comercialização de órgãos humanos, a extinção do Banco Central, o fim de qualquer regulação da atividade econômica e a dolarização completa da economia argentina.

O acerto no discurso político foi acompanhado também de promessas de manutenção dos programas sociais e de transferência de renda, de combate ao monstro inflacionário, da retomada de obras públicas, programa de construção de casas populares e a defesa da educação pública de qualidade, entre outras propostas.

Manobra das petroleiras

Nos últimos dias, as petroleiras que controlam a venda de combustíveis na Argentina, o país é autossuficiente, provocaram um processo generalizado de desabastecimento na Grande Buenos Aires e exigem do governo um aumento de preços. A questão atravessa o debate político e eleitoral e, sem dúvida, é uma manobra política que favorece a candidatura da extrema direita.

O governo do presidente Alberto Fernández tem denunciado a manipulação política e econômica das petroleiras e garante que o abastecimento será normalizado nos próximos dias. De toda forma, a crise provocada pelo desabastecimento indica os perigos que a campanha de Massa tem pela frente nas próximas duas semanas.

Pesquisas e debates

As diversas pesquisas divulgadas após o primeiro turno confirmam um cenário de empate técnico e algumas apontam um ligeiro favoritismo de Sergio Massa. Pesquisa da Atlas/Intel, divulgada na sexta-feira (3), apontou o seguinte quadro da disputa: Javier Milei com 52% de intenções de votos e Sergio Massa com 48%. A margem de erro da pesquisa é de 2%. Ou seja, um quadro de empate técnico. A Atlas/Intel ouviu 3.218 eleitores entre os dias 1º a 3 de novembro.

Pesquisa Zuban/Córdoba, divulgada pelo jornal Clarín, realizada nos dias 28 e 29 de outubro, com 2 mil eleitores/as, apontou Massa com 45,4% dos votos válidos e Milei com 43,1% dos votos.

O debate nacional mais importante do segundo turno acontecerá no próximo dia 12 de novembro.

Voto a voto e alianças

A estratégia da campanha de Sergio Massa segue sem turbulências e avança na direção da conquista de novos aliados, além de unificar a “nação” peronista, as formações políticas da extrema esquerda agrupadas na FIT (Frente de Esquerda e dos Trabalhadores), da candidata Myriam Bregman (cerca de 3% dos votos no 1º turno), que estão integradas na campanha, agora busca atrair os setores descontentes da aliança que impulsionou a candidatura de Patricia Bullrich, em particular dos liberais clássicos da União Cívica Radical (UCR), partido que rejeita publicamente as propostas mais grotescas e extremistas de Milei.

A campanha de Massa também reforça o trabalho eleitoral no cinturão peronista da Grande Buenos Aires, que congrega 37% do eleitorado, esforço coordenado pelo governador reeleito da Província de Buenos Aires, Axel Kicillof, um aliado político da vice-presidenta Cristina Kirchner.

O ótimo desempenho na Grande Buenos Aires, o voto do eleitorado feminino e a mobilização intensa das bases sociais e institucionais do conjunto do peronismo foram os fatores chaves para o resultado exitoso da campanha de Massa no primeiro turno. E a aposta nessa fórmula continua para o segundo turno, ampliando com a conquista de dissidentes do bloco Milei-Macri — com isso, é possível a vitória.

Por sua vez, a campanha de Milei tenta atenuar os seus aspectos mais grotescos e extremistas no segundo turno, uma exigência de seus aliados da direita neoliberal, liderados por Mauricio Macri.

Resta saber, como um Milei “repaginado” vai impactar em seu eleitorado mais duro e consistente, jovens na faixa de 16 a 24 anos, que foi capturado pelo falso discurso antissistema e do “contra tudo e todos” do establishment político.

Por ora, a milonga peronista demonstra ritmo e eficácia contra a dança macabra, que juntou os neofascistas de Milei com os neoliberais de Macri.

*Jornalista e escritor. É colunista de diversos portais e sites da mídia progressista e de esquerda. Autor dos livros ‘Brasil Sem Máscara – o governo Bolsonaro e a destruição do país’ (Kotter, 2022) e de ‘Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil’ (Kotter, 2021). Graduado em Gestão Pública pela UFPR e faz Pós-Graduação em Ciência Política – UniCesumar. É militante do Partido dos Trabalhadores (PT), em Curitiba.

Lázaro Ramos deve estar “dormindo de calção de arame farpado e chuteira”

Lázaro Ramos deve estar “dormindo de calção de arame farpado e chuteira”
Lázaro Ramos deve estar "dormindo de calção de arame farpado e chuteira" É o que deve estar acontecendo, uma vez que os bolsonaristas de carteirinha estão convocando um boicote ao filme "Ó Paí, Ó 2", dirigido por Lázaro Ramos. O motivo seria o apoio manifestado pelo artista a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. A hashtag #BoicoteLazaroRamos foi parar na lista de assuntos mais comentados no X, antigo Twitter. Se por um lado boicota, por outro faz propaganda.    

MP/PR denuncia Justus. O Ministério Público denunciou o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, e a secretária de Educação do município, Fernanda Monteiro, por improbidade administrativa na contratação de trios elétricos “Águia” e “Avatar” para o “Sempre Natal” […]

MP/PR denuncia Justus. O Ministério Público denunciou o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, e a secretária de Educação do município, Fernanda Monteiro, por improbidade administrativa na contratação de trios elétricos “Águia” e “Avatar” para o “Sempre Natal” […]
O Ministério Público denunciou o prefeito de Guaratuba, Roberto Justus, e a secretária de Educação do município, Fernanda Monteiro, por improbidade administrativa na contratação de trios elétricos “Águia” e “Avatar” para o “Sempre Natal”. A informação está na capa do jornal Correio do Litoral. Segundo a matéria, para realizar o evento, comandado por Fernanda Monteiro, que se veste a caráter nos desfiles e apresentações artísticas, a Prefeitura contratou, sem licitação, uma empresa de São Paulo. Mas, segundo o Ministério Público, “identificou-se que os veículos utilizados para cumprimento do contrato oriundo da Inexigibilidade n° 11/2021 pertenciam, de fato, à Fernanda Estela Monteiro, enquanto sócia da empresa L.M. Eventos Ltda ME., sendo que ela, porém, era ocupante do cargo de Secretária Municipal da Educação, conforme Decreto nº 23.639 de 02/01/2021”. Conforme a ação civil pública aponta, a Lei Orgânica do Município e a Lei de Licitações proíbem qualquer forma de contratação de bens e serviços, de forma direta ou indireta, de empresas pertencentes a servidores públicos. A ação civil pede a devolução de R$ 243.800,00, multa no “mesmo valor do dano causado ao município”, e ainda a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos por 8 anos. A ação também cita e pede a condenação do proprietário da empresa contratada pelo município, do secretário municipal de Finanças e Planejamento, da então secretária municipal da Cultura e do Turismo e do irmão e sócio de Fernanda Monteiro na empresa de trios elétricos.

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