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A tentativa de golpe. A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de janeiro de 2023, Eliziane Gama (PSD-MA), anunciou nesta terça-feira (17/10/23), em Brasília

A tentativa de golpe. A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de janeiro de 2023, Eliziane Gama (PSD-MA), anunciou nesta terça-feira (17/10/23), em Brasília
A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de janeiro de 2023, Eliziane Gama (PSD-MA), anunciou nesta terça-feira (17), em Brasília, os nomes dos primeiros indicados para serem indiciados pela tentativa de golpe de estado ocorrida quando vândalos invadiram as sedes dos Três Poderes. Entre eles, estão o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro; os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos, Paulo Sérgio Nogueira, Marco Antonio Freire Gomes, Ridauto Lúcio Fernandes, Carlos Feitosa Rodrigues e Carlos José Penteado; o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos; o tenente-coronel Mauro Cid; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques.

Crimes

A maior parte destes e de outros indicados para indiciamento, caso o relatório seja aprovado pela comissão, é acusada dos crimes de associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito e golpe de Estado. O relatório pede que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja indiciado pelos crimes de associação criminosa; tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito; tentativa de depor governo legitimamente constituído; e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos. Fazem também da lista apresentada pela relatora a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP); o coronel Marcelo Costa Câmara e o sargento Luis Marcos dos Reis, que integravam a equipe do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Eliziane Gama incluiu, também, o nome de diversos outros militares, policiais rodoviários federais e integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal, além de diversos suspeitos de terem financiado ou influenciado a tentativa de golpe de Estado, durante os atos do 8 de janeiro. A relatora argumentou que o nome de Bolsonaro foi citado por pessoas próximas a ele e que os golpes modernos não usam soldados, cabo ou tanques, mas ocorrem por "disseminação de mentiras e propagação de ódio", especialmente em ambiente digital, usando, inclusive, símbolos nacionais.

Golpe

"A bandeira nacional foi usada como insígnias e símbolos nacionais uniformizaram os que se diziam patriotas", disse a relatora ao afirmar que tentativas de golpe se instrumentalizam por meio da formação de "forças paramililitares que preparam, arregimentam e armam forças milicianas", de forma a fazer com que o golpe não pareça golpe. "Por isso atacaram tanto as instituições democráticas", acrescentou. Sobre a participação de Bolsonaro na tentativa de golpe, Eliziane Gama disse que, desde o primeiro dia de governo, o ex-presidente "atentou contra as instituições democráticas", mas que, antes mesmo de ser eleito, "alimentou a violência dos brasileiros contra qualquer um que discordasse minimamente dos ideais bolsonaristas". "Bolsonaro proferiu, ao longo da carreira, discursos no qual dizia que, pelo voto, nada se mudaria no país, e que seria necessário uma guerra civil com pelo menos 30 mil mortes no país. Além disso, questionou a urna eletrônica, dizendo que ela seria sujeita a fraude, sem apresentar qualquer embasamento fático ou concreto", complementou. A lista dos citados inclui, ainda, George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza – todos condenados por envolvimento na tentativa de explodir um caminhão de combustíveis nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. Entre os 61 indicados pelo relatório estão também os integrantes do chamado gabinete do ódio - Tércio Arnaud, que foi assessor especial de Bolsonaro; Fernando Nascimento Pessoa e José Matheus Sales Gomes. Parlamentares bolsonaristas apresentaram dois relatórios paralelos, nos quais apresentam votos em separado focados em um uma suposta omissão do governo federal, no 8 de janeiro. Eles discordam do documento apresentado pela relatora no que diz respeito à acusação de golpe articulado pelo ex-presidente. A íntegra do relatório da senadora Eliziane Gama já foi disponibilizada no site do Senado Federal.

Itaipu e Fundação Itaiguapy traçam planos para aprimoramento dos serviços do Hospital Costa Cavalcanti. A nova diretoria da instituição gestora quer tornar o atendimento do Hospital ainda mais moderno, ágil e eficiente

Itaipu e Fundação Itaiguapy traçam planos para aprimoramento dos serviços do Hospital Costa Cavalcanti. A nova diretoria da instituição gestora quer tornar o atendimento do Hospital ainda mais moderno, ágil e eficiente

Itaipu e Fundação Itaiguapy traçam planos para aprimoramento dos serviços do Hospital Costa Cavalcanti. A nova diretoria da instituição gestora quer tornar o atendimento do Hospital ainda mais moderno, ágil e eficiente

Nesta segunda-feira, (16), a diretoria da Fundação Itaiguapy, que administra o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), se reuniu com o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, no Centro Executivo, para alinhamento dos planos traçados pela nova gestão. A Itaipu é mantenedora da Fundação. A nova gestão do HMCC, sob o comando do diretor-superintendente, Gilmar de Oliveira, atua para tornar a instituição, uma das mais importantes do Sul do País, ainda mais moderna, ágil, eficiente e com excelência na prestação dos seus serviços. Cerca de 60% dos pacientes atendido pelo HMCC são do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital emprega em torno de 1.200 trabalhadores(as) e possui corpo clínico formado por mais de 400 médicos(as). Desde que tomou posse, em 17 agosto, o administrador recebeu do diretor-geral da Itaipu, Enio Verri, a missão de tornar o atendimento igualitário para todos os pacientes. “Afinal, nossa cidade e região têm essa característica [de receber grande número de pacientes do SUS]”, disse na ocasião. Oliveira conta que o primeiro passo neste novo desafio foi fazer um processo de um reconhecimento geral da instituição, incluindo o perfil dos principais grupos de clientes (pacientes) e os serviços oferecidos. Também nesse processo foram verificados a estrutura hospitalar e ambulatorial disponível e suas carências, os macroprocessos, a estrutura organizacional e os projetos de melhoria planejados ou em andamento. Paralelamente, foi iniciado um processo de alinhamento contínuo entre diretores, corpo gerencial, corpo clínico, coordenações médicas e equipe de supervisão. “O objetivo é buscar mais sinergia entre as diversas áreas da instituição, evitando dispersão da energia de todos(as) os(as) colaboradores(as)”, diz. Num segundo momento, num aspecto mais prático, foi aberta uma linha de ação em duas frentes: a primeira, de curto prazo, inclui a continuidade das rotinas e dos projetos em andamento, assim como algumas ações emergenciais relacionadas a gargalos em processos, pequenas obras de adequações, gestão de contratos, relacionamento com clientes (planos de saúde, inclusive o SUS) e as corretivas acordadas com a Vigilância Sanitária e o Ministério Público do Trabalho. O diretor-superintendente cita também como exemplo o plano de ação para aprimoramento da gestão da qualidade, que visa, entre outros, a recertificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), mas, principalmente, a retomada da construção de uma cultura organizacional voltada à qualidade. Uma outra frente, de médio prazo, busca contemplar as metas planejadas para o próximo ciclo de gestão (2024-2027). “Pretendemos estruturar esse trabalho a partir de um processo coletivo de revisão do planejamento estratégico da Fundação de Saúde Itaiguapy, que pense a instituição para os próximos 4 a 5 anos e que reflita os anseios da Diretoria da Itaipu, na condição de instituidora e parceira”, afirmou Oliveira. Em outras palavras, “pretendemos buscar respostas para algumas questões que orientarão a atuação da instituição. O que queremos ser no futuro, quais negócios devemos ampliar/reforçar, ou outros que devemos retirar, que resultados/metas são esperados? Para, a partir daí, dotarmos a instituição dos meios (estrutura, instalações, pessoas, processos, tecnologia, etc.) para persegui-los, da forma mais planejada possível, reduzindo imprevistos e contingências", analisa. Em todos esses cenários imaginados, o diretor-superintendente reforça: “precisamos ter uma instituição moderna, ágil, eficiente e com excelência na prestação dos seus serviços”. Os desafios são grandes e há muito trabalho pela frente: “Até assusta um pouco, confesso, mas, ao mesmo tempo, muita coisa já está sendo feita”, finaliza. Mais sobre o Hospital Inaugurado em 1º de julho de 1979, o HMCC completou 44 anos em 2023. Inicialmente, foi criado para atender uma população de 40 mil pessoas - operários e familiares que vieram a Foz do Iguaçu para a construção da usina de Itaipu. No início da década de 1990, com a redução dos empregados que trabalhavam na obra, o hospital abriu a estrutura para a comunidade. Criou-se, então, a Fundação de Saúde Itaiguapy, para administrar o Hospital Ministro Costa Cavalcanti. O complexo hospitalar ocupa uma área construída de mais de 25 mil metros quadrados. A instituição conta com leitos de internação, Unidades de Terapia Intensiva Geral, Coronariana, Neonatal e Pediátrica, Centro Cirúrgico, Centro Clínico atendendo mais de 40 especialidades, Pronto Atendimento, Pronto Socorro, Laboratório de Análises Clínicas, Centro de Oncologia, Serviço de Imagem e um Plano de Saúde próprio – o Itamed. Um dos títulos que a unidade hospitalar mais se orgulha é de ser um Hospital Amigo da Criança. O HMCC também possui nível máximo de acreditação hospitalar, com excelência, e é considerado um dos melhores hospitais do Brasil pela revista americana Newsweek.

Zema acredita que o aumento de preços e a inflação só vale para uns e outros. O aprendiz de governador propõe o congelamento dos salários dos funcionários públicos por 9 anos

Zema acredita que o aumento de preços e a inflação só vale para uns e outros. O aprendiz de governador propõe o congelamento dos salários dos funcionários públicos por 9 anos
Esta semana será marcada pelo conhecimento das propostas mais duras já adotadas na história do governo mineiro. Entre elas, o congelamento de salários dos servidores públicos pelo mesmo período de adesão do estado ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), informa o jornal O Estado de Minas.
O governador Romeu Zema (Novo) reivindica nove anos ou, se for autorizado, 12 anos. Junto dessa medida, benefícios trabalhistas poderão ser alvo de eventual reforma administrativa, além da privatização de empresas estatais. Essas medidas já foram encaminhadas por Zema ao Tesouro Nacional, no dia 31 de maio passado, como plano de recuperação fiscal para favorecer a homologação da adesão.
O RRF é um programa federal destinado a estados quebrados, como o de Minas. As empresas que Zema quer vender são patrimônios públicos de mais de 60 anos, como a Cemig (criada há 71 anos pelo então governador JK), Copasa e a poderosa estatal do nióbio, a Codeminas.

Mercado de carbono

Mercado de carbono

Mercado de carbono

O deputado estadual Wilmar Reichembach (PSD) protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Paraná que cria o Programa Estadual de Informação sobre o Mercado do Carbono

Nesta segunda-feira (16), o deputado estadual Wilmar Reichembach (PSD) protocolou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Paraná que cria o Programa Estadual de Informação sobre o Mercado do Carbono. O documento foi subscrito pelos deputados Luiz Claudio Romanelli e Evandro Araújo, ambos do PSD. De acordo com Reichembach, “as informações sobre o mercado do carbono precisam chegar da melhor forma possível à população e aos setores interessados, por ser uma tendência mundial que o Brasil precisa acompanhar à passos largos”, citou em seu pronunciamento na Alep. Para o parlamentar, o caminho é a conscientização, porém a motivação financeira faz com que as coisas aconteçam mais rápido. “O governo precisa pensar em criar uma retribuição para quem tem boas práticas ambientais”, sugeriu. Sobre o mercado de carbono Os mercados de crédito de carbono permitem que empresas, organizações e indivíduos compensem as suas emissões de gases de efeito estufa – principalmente o dióxido de carbono e o gás metano - a partir da aquisição de créditos gerados por projetos de redução de emissões e/ou de captura de carbono. A ideia é transferir o custo social das emissões para os agentes emissores, ajudando a conter o aquecimento global e as mudanças climáticas. O mercado do carbono está regulamentado no Brasil com alguns decretos, porém agora está no Congresso Nacional a Pauta Verde com vários projetos em tramitação e que estão sendo unificados. A proposta, segundo o deputado, é que o Brasil esteja à frente com políticas públicas sobre o mercado de carbono e o Paraná se reafirme como o estado mais sustentável do país. Até porque, em dezembro deste ano, deve acontecer a 28ª Conferência do Clima, nos Emirados Árabes, e o assunto será um dos temas abordados. Legenda da foto: Reichembach defende conscientização e motivação financeira para quem protege o meio ambiente. Foto: assessoria Alep.

Política Real

Política Real

Política Real

Comentário desta terça-feira (17/10/23) do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília.

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Ademar Traiano pede a cassação de Renato Freitas. Bancada petista defende o parlamentar

Ademar Traiano pede a cassação de Renato Freitas. Bancada petista defende o parlamentar
O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSD), comunicou, nesta segunda-feira (16), que protocolou uma representação disciplinar contra o deputado Renato Freitas (PT), referente aos fatos ocorridos durante a sessão plenária do dia 9 de outubro. O caso foi encaminhamento ao Conselho de Ética do parlamento estadual. “Comunico que protocolarei uma representação disciplinar contra o Deputado Renato Freitas. Não o faço para uma proteção pessoal e muito menos porque tenho algo contra a pessoa de Renato. Não me alegro por me obrigar a fazê-lo. Faço em defesa da Casa, da Constituição, do Regimento e da ordem”, discursou Traiano na tribuna do Plenário. Segundo o presidente o “regimento prevê no art. 269 que é dever fundamental do deputado respeitar e cumprir as normas internas da casa, tratar com respeito os colegas e os cidadãos e respeitar as decisões legítimas dos órgãos da Casa. Nada disso foi feito pelo Deputado Renato. Incorreu ainda em atos contrários com a ética e o decoro, previstos no art. 271, pois perturbou a ordem da sessão, infringiu regras de boa conduta, usou de expressões atentatórias ao decoro, praticou ofensas morais e desacatou parlamentares, além de abusar da sua prerrogativa de imunidade material”. (leia ao final do texto a íntegra do discurso de Traiano sobre o caso em Plenário) “Acusou-me de crimes e condutas imorais. Me colocou como autoritário por estar nessa Casa há 30 anos”, disse, Traiano, lembrando que ele foi reeleito para o quinto mandato para presidência da Assembleia com o apoio da oposição, inclusive de Freitas. “A Assembleia não pode ignorar as múltiplas condutas que quebraram o decoro parlamentar”, disse Traiano, em coletiva de imprensa após a sessão. O mote para a representação foram as falas de Freitas durante a tumultuada sessão do último dia 9, quando Freitas foi interrompido por manifestantes contrários à descriminalização do aborto em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele acusou Traiano de cortar, censurar sua fala e exigiu que tivesse o tempo na tribuna restituído. O presidente usou o regimento para recusar o pedido. Freitas, então, passou a ofender o presidente “Minha fala aquele dia disse respeito à hipocrisia religiosa que tem sequestrado o nosso país. Olha, eu achei até engraçado (o pronunciamento do presidente Traiano hoje), porque ele disse que nessa casa não há e nunca houve hipócritas. Entretanto, de acordo com os vários casos de corrupção que saíram do seio dessa casa, alguns dos processos acabaram em condenação de parlamentares, inclusive ex-parlamentares. Me parece que sim, que há uma hipocrisia”, declarou o deputado Renato Freitas em coletiva realizada após a sessão plenária desta segunda-feira. “Eu não tenho medo de ser cassado. Meu medo é olhar diante do espelho e saber que eu me que eu me corrompi pela proximidade que tenho ao poder”, acrescentou. Durante a sessão, o líder da Oposição, deputado Requião Filho (PT), usou a tribuna para comentar o caso. “Eu acho, minha opinião, que o deputado Traiano não poderia ter caçado a palavra do deputado. Inclusive, defendi aqui uma questão de ordem. Mas, como disse o próprio deputado Traiano, às vezes, no calor do momento, nós nos excedemos”, discursou. “E parafraseando o líder do governo, Hussein Bakri (PSD), hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), está todo mundo errado e está todo mundo certo. O Renato é mais culpado por se indignar do que algum outro parlamentar? Na minha opinião o Regimento Interno deve ser aplicado a todos”, afirmou. O processo agora será conduzido pelo presidente do Conselho de Ética, deputado Delegado Jacovós (PL).

A DEFESA:

Assim que o documento pedindo a cassação de Renato Freitas foi protocolado, a bancada do PT na Assembleia publicou uma nota defendendo o deputado. “Renato Freitas foi legitimamente eleito, ocupa o cargo de deputado estadual há apenas oito meses, e representa mandato que possui representatividade única e inédita dentro desta Casa de Leis. No decurso desses meses, o mencionado parlamentar tem sido sistematicamente atacado por deputados da extrema direita. No entanto, as pautas defendidas por Renato Freitas são legítimas e representam parte importante da sociedade, são fundamentais ao combate do racismo institucional e representam a defesa do povo periférico. O deputado sofreu crime de injúria racial durante sessão plenária e não houve apuração oficial dos fatos, tampouco posicionamento em sua defesa por parte da Assembleia Legislativa. Neste contexto, a representação que foi protocolada no dia de hoje desrespeita a inviolabilidade material prevista no artigo 53 da Constituição da República, bem como, confirma o tratamento desigual que tem sido praticado unicamente contra Renato Freitas. Entendemos que o mesmo rigor utilizado para pedir a cassação de Renato Freitas deve recair sobre os deputados que, insistentemente, desrespeitam os preceitos regimentais do legislativo paranaense, aprofundam desigualdades históricas do nosso país e fomentam a cultura do ódio.”

Paraná tem 13 municípios em situação de emergência

Paraná tem 13 municípios em situação de emergência
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O Governo do Estado homologou nesta segunda-feira (16) a situação de emergência em mais quatro municípios afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Paraná ao longo dos últimos dias. Com os decretos referentes a São Mateus do Sul, Ivaiporã, Santa Izabel do Oeste e Jardim Alegre, agora são 13 cidades em situação de emergência. Anteriormente, Paula Frontin, União da Vitória, Pitanga, Rio Negro, Paula Freitas, Pinhão, Cascavel, Mangueirinha e São Jorge do Oeste também tiveram as situações de emergência homologadas. Com os decretos, os municípios podem solicitar ao Estado a realocação de famílias desabrigadas a hotéis e pousadas. A medida, determinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, vai custear R$ 1 milhão em hospedagens, atendendo prioritariamente gestantes, crianças, idosos, acamados, deficientes físicos e demais vulneráveis. Os municípios também têm direito a linhas de crédito emergenciais para ajudar na recuperação dos estragos e à moratória de até 12 meses nos pagamentos dos financiamentos.   Desde as primeiras tempestades que atingiram o Estado, no início de outubro, 57 mil pessoas de 74 municípios foram afetadas pelas chuvas, alagamentos e vendavais, de acordo com o relatório da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil divulgado na manhã desta segunda-feira. Ao todo, 6,8 mil casas foram danificadas e 829 pessoas estão desabrigadas. Inicialmente, foram disponibilizadas hospedagens em hotéis a sete famílias em União da Vitória e a 18 pessoas em Rio Negro, todas dentro dos critérios de prioridade definidos pelo governo para esta ação. Com o decreto desta manhã homologando a situação de emergência em São Mateus do Sul, mais famílias serão direcionadas a hotéis.   ALIMENTO - Em ação articulada pelo Governo do Estado e a Ceasa Paraná, foram enviadas, neste sábado (14)  18 toneladas de alimentos a dez municípios catarinenses atingidos pelas chuvas, em especial Taió, e 3 toneladas para Porto Amazonas, no Sul do Paraná. Outras seis toneladas serão levadas a São Mateus do Sul nesta segunda-feira. Foram arrecadadas 33 toneladas de alimentos, a maior parte de produtores rurais e comerciantes permissionários da Ceasa Curitiba, e também do programa Banco de Alimentos - Comida Boa, que destina hortifrutigranjeiros e entidades sociais e  famílias em situação de vulnerabilidade. Também foram direcionados 12 caminhões com mantimentos e produtos essenciais para atendimento à população em todas as regiões atingidas. Foram levados ao Interior 3.391 cestas de alimentos, 1.900 kits dormitório, 2.396 colchões, 1.249 kits higiene e 655 de limpeza, além de 39.680 telhas. Mais de 800 funcionários da Copel foram deslocados para reestabelecer o fornecimento de energia nas regiões mais afetadas, inclusive acessando áreas alagadas de barco. PREVISÃO - Apesar das ações coordenadas do Estado para atender a população nas regiões mais afetadas, a situação de momento ainda demanda cuidados. Em Rio Negro, o nível do Rio Iguaçu está em 10,7 metros, de acordo com a Defesa Civil. Acima de 4,5 metros, o nível é considerado muito alto. Em União da Vitória, o nível do rio está em 7,7 metros. De acordo com o Simepar, há previsão de chuvas para as regiões Centro-Sul, Campos Gerais, Sudoeste e Região Metropolitana de Curitiba para a tarde desta segunda-feira. Também há possibilidade de novas tempestades nesta terça-feira (17).

Bala de Banana gera identificação cultural e motiva negócios em Antonina

Bala de Banana gera identificação cultural e motiva negócios em Antonina
Uma das mais antigas cidades do Paraná, a pequena Antonina, no Litoral do Estado, é uma terra conhecida pelos seus atrativos naturais, patrimônio histórico e grandes eventos de rua, como o Carnaval, mas nas últimas décadas também tem se destacado por um produto que ajuda a levar o seu nome para outras regiões: a bala de banana. Atualmente, é impossível dissociar a cidade de seu mais famoso produto gastronômico – ao lado do barreado – e que em 2020 ganhou ainda mais notoriedade com a conquista do reconhecimento de Indicação Geográfica (IG). A bala de banana de Antonina é o tema da terceira reportagem da série especial da Agência Estadual de Notícias sobre os produtos paranaenses certificados com o selo de IG, que já abordou a uva de Marialva e a erva-mate de São Mateus do Sul. Com 12 dos 101 produtos reconhecidos no Brasil, o Estado é uma referência nacional em produtos com indicação geográfica, gerando impactos positivos em toda a cadeia produtiva onde estão inseridos. O reconhecimento foi concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) à Associação dos Produtores de Bala de Banana de Antonina e Morretes (Aprobam), que contou com o auxílio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PR), prefeitura e Governo do Estado. O selo foi conferido às duas tradicionais fábricas do produto na cidade, que apesar de concorrentes atuaram juntas por sete anos para esta conquista. As hoje famosas balas de banana de Antonina começaram a ser produzidas comercialmente na cidade nos anos 70, em uma convergência entre o grande cultivo da fruta na região litorânea e o crescente fluxo de turistas. O IG foi concedido em dezembro de 2020, na modalidade de Indicação de Procedência (IP), reconhecimento de que o produto está associado a aspectos culturais, históricos e humanos do local. A precursora foi a Bala de Banana Antonina, fundada em 1979 por uma família de Santa Catarina que se mudou para o Litoral, e que é mais conhecida pela sua embalagem predominantemente verde. Em 1986, um empreendedor gaúcho criou na cidade a marca Pilar, em uma referência à capela da Virgem do Pilar, erguida na região no início do século 18. Anos depois, porém, a bala foi rebatizada de Bananina, uma junção entre produto e cidade de origem, nome ao qual ficou mais associada, assim como a sua embalagem laranja. Antes das caraterísticas embalagens, porém, as balas eram comercializadas sem qualquer identificação própria em bancas instaladas na descida da Serra do Mar tanto na BR-277 quanto na Estrada da Graciosa, o que potencializou a sua fama entre os motoristas e suas famílias que lotavam as estradas, sobretudo na temporada de verão. NEGÓCIO EM EXPANSÃO – Rafaela Takasaki Corrêa, de 39 anos, é diretora executiva da Bala de Banana Antonina. Responsável por gerenciar o negócio familiar, que está em sua terceira geração, ela conta que acompanha há décadas o crescimento e a modernização da empresa, mas que nunca perdeu a essência original do produto. “São 43 anos de produção de bala de banana, dos quais eu tive a oportunidade de acompanhar boa parte. Ela continua a ser considerada uma bala artesanal, em que muitas etapas do processo de fabricação nunca foram mudados. O que nós buscamos foi automatizar alguns procedimentos, em especial na parte final da produção, o que nos permitiu aumentar a escala de produção”, relata. Atualmente, a bala de banana de Antonina está presente em diversos estabelecimentos comerciais que não se limitam apenas à cidade. Além das vendas no atacado, para abastecer outros comércios, a empresa começou a fazer vendas diretas ao cliente final via e-commerce e em uma loja própria aberta na cidade. A empresa comandada por Rafaela emprega 20 pessoas diretamente e mais oito indiretamente, além de beneficiar 50 famílias de produtores rurais que fornecem de 120 a 150 toneladas de banana-caturra ou nanica por mês. A estrutura envolvida resulta em uma produção diária de aproximadamente 800 quilos de bala, com expectativa de aumentar de 30% a 40% este volume já em 2024. “A gente considera um produto típico paranaense, até porque a gente leva a marca como uma marca paranaense, com mercado majoritariamente na Capital, Região Metropolitana de Curitiba e no restante do Litoral. Temos alguns clientes de fora do Estado, mas esta região concentra 90% das nossas vendas”, revela. Para Rafaela, a IG agrega valor à marca e facilita a entrada do produto em outros mercados. “Estabelecimentos que prezam pela qualidade, os chamados produtos gourmet, e que têm origem histórica atestada, valorizam o selo da Indicação Geográfica, o que nos permite chegar a esses clientes”. Além do crescimento do próprio negócio, ela considera que a certificação tem o potencial para alavancar ainda mais a cidade de Antonina sob o viés financeiro e cultural. “Hoje, a bala de banana não é apenas um doce, mas uma parte da cultura e do patrimônio histórico de Antonina e do Paraná. Nosso propósito é fazer com que as pessoas tenham cada vez mais consciência desse potencial e abracem a ideia, trazendo mais turistas para Antonina e o Litoral paranaense, o que beneficia toda a população”, defende. Com o passar dos anos e a consolidação da marca da Bala de Banana Antonina, a empresa passou a desenvolver outros produtos que levam a sua identidade visual há cerca de seis anos. “Os clientes queriam levar uma lembrança de Antonina, então desenvolvemos canecas, camisetas, aventais e caixas de presente que levam a história do produto e da cidade. Isso começou a tomar uma proporção cada vez maior e, por isso, desenvolvemos novas coleções próprias com ilustrações exclusivas que falam sobre o nosso patrimônio histórico e natural da região”, conta a diretora. Além da banana, as pinturas e estampas destacam personagens clássicos do Litoral do Paraná e da identidade caiçara, como pescadores, produtores rurais e os animais que vivem na Mata Atlântica. “A ideia é que as pessoas não apenas comprem a bala de banana, que é comercializada em outros lugares, mas instigar as pessoas a virem conhecer a Capital da Bala de Banana e prestigiar os outros atrativos de Antonina”, explica. Para Bárbara Krenk, empresária à frente da Bananina, o sentimento é de orgulho pelo seu negócio ser o símbolo de toda uma região do Estado. “É uma honra contribuir com o desenvolvimento do Litoral e do Paraná como um todo. Sabemos que com a obtenção do selo de Indicação Geográfica faz com que o produto seja reconhecido como legítimo de Antonina e abre portas para a comercialização em vários cantos do País”, destaca. “É uma forma de aproveitarmos novas oportunidades e desbravarmos novos mercados”. Segundo Bárbara, a relação colaborativa entre as duas empresas antoninenses é um dos segredos para a conquista da IG e a perspectiva de crescimento. “Mais do que concorrentes, somos amigas. E não é uma amizade apenas pessoal entre a Rafaela e eu, mas de família, porque nossos pais também tinham um bom relacionamento enquanto estavam à frente das fábricas. Acredito que juntos podemos ir mais longe. Cada uma tem o seu mercado, os seus clientes, mas objetivos em comum: garantir qualidade e continuar crescendo”, acrescenta.   IMPACTO AOS PRODUTORES – Se para os empresários que atuam em Antonina a bala de banana é uma oportunidade de negócio cada vez mais rentável, para os produtores que fornecem a matéria-prima principal ela é a garantia de sustento. Atualmente, apenas uma das duas empresas adquire as bananas de 30 a 50 produtores mensalmente. Com poucas exceções, a produção é originada majoritariamente de pequenas propriedades familiares localizadas na área rural de Guaraqueçaba, o que demonstra o impacto mais abrangente do produto no Litoral do Paraná. Uma das características para a obtenção do selo de Indicação Geográfica é o uso de insumos regionais. As fábricas custeiam os caminhões responsáveis por fazer o transporte das bananas do campo até as fábricas em Antonina, em uma relação benéfica para ambos os lados da operação. “Nós precisamos de uma grande quantidade da fruta e eles precisam escoar essa produção, em uma parceria que já vem de muitas décadas”, explica a diretora da Bala de Banana de Antonina. “Com a IG, a gente está iniciando um trabalho com eles para que melhorem a qualidade e o volume da produção da banana, o que impacta diretamente no nosso negócio”. Um desses produtores é Silvio de Oliveira. Há nove anos, ele deixou para trás a rotina como trabalhador da construção civil em São José dos Pinhais para viver da produção de banana em Guaraqueçaba. “Eu fui ficando mais velho e já não queria viver no ritmo mais corrido da cidade, então visitei essa chácara, gostei e comprei a propriedade”, conta. “O antigo proprietário já fornecia as bananas para produção da bala, então nós demos continuidade e aumentamos o plantio”. A produção de Silvio, que trabalha em conjunto com o irmão, Antônio, varia entre 3 e 5 toneladas de banana ao mês a depender da estação do ano e das condições meteorológicas. O volume é enviado exclusivamente para a produção da bala, cuja renda gerada é suficiente para garantir as necessidades financeiras dos dois irmãos e de suas respectivas famílias. Na opinião do agricultor, a garantia da venda produção traz uma tranquilidade para a família, que não pretende mudar de vida tão cedo. “É uma relação de nove anos que tem sido muito boa, em que eles bancam o frete, que para nós seria muito caro, e sempre pagam certinho, então dá pra viver tranquilo. A gente acompanhou todo o esforço da empresa para conseguir a Indicação Geográfica e fazer parte desse trabalho é muito gratificante”, concluiu Silvio.   NOVAS RECEITAS – Mais do que um objetivo alcançado, a Indicação Geográfica para a Bala de Banana de Antonina significou um estreitamento dos laços do produto com a cidade e a população local. O primeiro passo foi dado em um evento organizado pelas duas fábricas certificadas com o apoio do Sebrae/PR, que aconteceu no tradicional Theatro Municipal de Antonina em novembro de 2022 e teve a participação de moradores, lideranças e empresários antoninenses. Uma das principais responsáveis por sensibilizar os convidados foi a chefe de cozinha Karla Manfredini, que a convite do Sebrae elaborou o coquetel com receitas que envolviam a bala de banana. Ela conta que fez dez pratos diferentes para degustação dos convidados, o que causou uma boa impressão e despertou o interesse de alguns empreendedores da cidade para o potencial comercial do produto de outras maneiras. “Eu já fazia uma farofa com cebola caramelizada com a bala de banana substituindo a uva-passa, mas no coquetel foi uma experiência realmente diferente, em que eu montei pratos que eles nunca imaginavam que pudessem levar a bala de banana, como um cuscuz de camarão e peixe com molho barbecue”, relata Karla. Convidada para falar durante o evento, ela aproveitou para fazer um convite aos comerciantes locais, em que forneceria as receitas gratuitamente para os interessados em comercializar os produtos à base de bala de banana. “Eu queria passar esse conhecimento para frente para que Antonina se tornasse de fato a capital da bala de banana, em que cada comércio tivesse o seu produto à base da bala”, conta. A partir de então, surgiram receitas como o chineque e sonho recheados com caramelo feito com a bala, um molho que também leva o produto em sua mistura para ser usado em hambúrguer, uma torta de requeijão com calda e até mesmo uma espuma usada na finalização de drinks. Atualmente, elas já estão presentes em algumas padarias, lanchonetes e hospedagens da cidade, mas a intenção da chefe de cozinha é de que os produtos possam ser encontrados em todos os lugares de Antonina. “A maioria dos antoninenses está tão acostumada com a bala que elas acabam não percebendo o valor dela. A partir do momento que você começa a colocar o produto em receitas elas começam a notar algo diferente. Eu conversei com as meninas das duas fábricas e, se tudo der certo, no próximo ano nós faremos um concurso de receitas com bala de banana na cidade”, conta. Ao citar o exemplo do queijo da Serra da Canastra, de Minas Gerais, um produto com Indicação Geográfica que já está mais consolidado, Karla argumenta que o reconhecimento nacional tem o poder de transformar a realidade local. “O IG é mais do que um selo e pode mudar completamente a realidade local, em que o produto é diretamente associado à qualidade e à história regional. Tudo o que aconteceu depois da certificação foi muito benefício para Antonina e eu considero que as minhas receitas podem ser um legado que eu deixo para a cidade dentro desse trabalho. Espero que com o tempo mais pessoas se sensibilizem se envolvam com a iniciativa, para que assim como a Serra da Canastra, Antonina seja a terra da Bala de Banana”, conclui a chefe de cozinha.   EMPREENDEDORES LOCAIS – A primeira a acreditar na proposta foi Francelis Pereira Maurício, proprietária do Hotel Capelista. O nome do estabelecimento que ela comanda, fundado em 1968, é uma referência à cidade, inspirado em uma forma alternativa pela qual os moradores da área central da cidade eram chamados devido à região ser conhecida como Capela em seus primórdios. Assim como a fábrica da Bala de Banana Antonina, que está na terceira geração da administração, Francelis é a terceira de sua família a gerir o Hotel Capelista. Uma entusiasta da cultura local, foi uma das convidadas do evento de celebração da Indicação Geográfica e, após um mês, entrou em contato com Karla Menfredini para iniciarem a elaboração de uma receita própria para. Como viria a acontecer depois com os demais estabelecimentos, o produto foi batizado em homenagem ao hotel e, por consequência, à própria cidade: Bolinho Capelista. Trata-se de um bolinho feito com farinha de trigo e banana, com calda feita de uma das balas da cidade e recheada com a outra. No preparo da calda do doce, também é acrescentado um toque de cachaça de banana, outro produto tradicional da região. “Com a ajuda da Karla, a gente testou uma receita utilizando as características das duas balas, que são diferentes, e da cachaça daqui. Após vários testes, nós chegamos ao ponto ideal combinando os três ingredientes e, a partir de dezembro de 2022, começamos a oferecer o bolinho aos hóspedes do hotel no nosso café da manhã”, conta. Com o retorno positivo dos hóspedes que experimentavam o Bolinho Capelista e o aumento da procura de outras pessoas de fora do hotel, a empresária percebeu uma oportunidade de ampliar a iniciativa e começou a vender o produto para comércios locais e moradores. “As pessoas começaram a me ligar interessadas em comprar fora do café da manhã, e aí eu vi a oportunidade de expandir a fabricação de um produto que valoriza a nossa terra. Ter o selo da Indicação Geográfica associada ajudou muito”, acrescenta Francelis. Na opinião da empresária, Antonina tem um potencial enorme ainda a ser explorado e que pode ser alavancado pela bala de banana. Para ela, a IG pode ser o ponto de partida para que os empreendedores locais se articulem em prol da cidade com a incorporação da bala e dos produtos derivados dela em seus negócios, assim como na criação de novas ideias. “Antonina está dentro de uma baía linda, em um local com Mata Atlântica abundante e onde ocorrem vários eventos culturais com a participação de turistas de vários lugares. Se conseguirmos unir os comércios dentro de uma parceria que se aproprie destes patrimônios e valorize os produtos e a identidade antoninense todos saem ganhando”, argumenta. Grandes vitrines para as balas de banana e todos os produtos que dela derivam, os eventos que acontecem na cidade atraem milhares de turistas. Os mais conhecidos são o Carnaval, considerado um dos mais tradicionais do Estado, e o Festival de Inverno promovido da Universidade Federal do Paraná, sediado na cidade há 33 anos. Mais recentemente, porém, o município tem atraído novos eventos e, por consequência, novos perfis de turistas. É o caso do Encontro Paranaense de Veículos Antigos e Especiais ocorrido em junho deste ano, e do Antonina Blues Festival, evento de música que teve a sua 7ª edição justamente neste feriado de Nossa Senhora Aparecida, entre os dias 12 e 15 de outubro.   SOBRE A SÉRIE – Os 12 produtos com Indicação Geográfica fazem do Paraná o terceiro estado com mais certificados no Brasil, atrás apenas de Minas Gerais (16) e Rio Grande do Sul (13). O reconhecimento começou a ser concedido no País há duas décadas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e serve para atestar a reputação e valor diferenciado de produtos e serviços que são caracterizados pelo seu local de origem, garantido a eles uma identidade própria. Além da bala de banana de Antonina, os outros produtos paranaenses que obtiveram a IG até o momento são as uvas de Marialva, o barreado do Litoral, o melado de Capanema, a goiaba de Carlópolis, o queijo de Witmarsum, o café do Norte Pioneiro, o mel da região Oeste, o mel de Ortigueira, a erva-mate de São Mateus do Sul, o morango do Norte Pioneiro e os vinhos de Bituruna. O trabalho para obtenção dos registros é feito pelas associações, sindicatos ou cooperativas que representam os produtores e empreendedores regionais. Todos os produtos apresentam uma qualidade única, fruto da combinação proporcionada pela disponibilidade de recursos naturais, como solo, vegetação e clima, e pelos processos específicos utilizados na sua produção. Confira o vídeo desta reportagem:

Zé aconselha Zeca. “Filhinho papai, larga mão dessa vontade de disputar o Senado Federal, continue com seu trabalho na Câmara Federal”. Aconselhado por José Dirceu, o deputado federal Zeca Dirceu, líder do PT, desistiu de concorrer ao Senado pelo Paraná

Zé aconselha Zeca. “Filhinho papai, larga mão dessa vontade de disputar o Senado Federal, continue com seu trabalho na Câmara Federal”. Aconselhado por José Dirceu, o deputado federal Zeca Dirceu, líder do PT, desistiu de concorrer ao Senado pelo Paraná
Zé aconselha Zeca "Filhinho papai, larga mão desse vontade de disputar o Senado Federal, continue com seu trabalho na Câmara Federal". É o que está rolando na grande mídia. Segundo a Coluna Esplanada, aconselhado por José Dirceu, o deputado federal Zeca Dirceu, líder do PT, desistiu de concorrer ao Senado pelo Paraná. Ele apoiará Gleisi Hoffmann e, em contrapartida, terá a ajuda dela em sua reeleição. O pedido (ou pacificação) partiu do presidente Lula da Silva. Ele tem falado com Dirceu por emissários. E o ex-ministro, que se tornou lobista, ao contrário do que muitos pensam, tem mantido excelente interlocução nos ministérios. Ah, em tempo, isso só acontecerá se o atual senador Sergio Moro perder o mandato.  

Mercado reduz previsão da inflação de 4,86% para 4,75% este ano. Projeção de expansão da economia fica em 2,92%

Mercado reduz previsão da inflação de 4,86% para 4,75% este ano. Projeção de expansão da economia fica em 2,92%
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,86% para 4,75% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (16), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,88%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos. A estimativa para este ano está no limite do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 67%. A projeção do mercado para a inflação de 2024 está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Em setembro, o aumento de preços da gasolina pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,26%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual ficou acima da taxa de agosto, que teve alta de 0,23%. A inflação acumulada este ano atingiu 3,50%. Nos últimos 12 meses, ela está em 5,19%, ficando acima dos 4,61% dos 12 meses imediatamente anteriores.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros - a Selic - definida em 12,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela segunda vez no semestre, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Após sucessivas quedas no fim do primeiro semestre, a inflação voltou a subir na segunda metade do ano, mas essa alta era esperada por economistas. Ainda assim, em ata da última reunião, o Copom reforçou a necessidade de se manter uma política monetária ainda contracionista para que se consolide a convergência da inflação para a meta em 2024 e 2025 e a ancoragem das expectativas. As incertezas nos mercados e as expectativas de inflação acima da meta preocupam o BC e são fatores que impactam a decisão sobre a taxa básica de juros. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021. Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é que a taxa básica caia para 9% ao ano. Para o fim de 2025 e de 2026, a previsão é de Selic em 8,5% ao ano para os dois anos. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,92%, a mesma as últimas três semanas. Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente. Por fim, a previsão para a cotação do dólar está em R$ 5 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,05.

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