Mesmo com Beto Richa chicoteando, universidades estaduais foram classificadas entre as melhores instituições de ensino superior do mundo

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As instituições foram destaque em conceitos como transparência, excelência, ensino, pesquisa, tecnologia, infraestrutura física, relação entre alunos e professores e perfil internacional, informa a Agência de Notícias do Paraná.

“Somamos, ao longo de 2017, uma crescente classificação nos rankings internacionais”, afirma o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes. “São resultados de trabalhos a longo prazo, que vêm se concretizando graças aos esforços do Governo, dos professores, dos agentes universitários e estudantes. Temos potencial para melhorar ainda mais o reconhecimento mundial em 2018”, diz o secretário.

As avaliações foram realizadas pelo Ranking Web of World Universities, The Top Universities In The Word, QS University Rankings: Latin America, Word University Rankings e pela revista Times Higher Education da Inglaterra.

CLASSIFICAÇÃO – No mês de fevereiro, no Ranking Web of World Universities, a UEL alcançou a 42ª na América Latina e a 23ª no Brasil, a UEM apareceu em 48º na América Latina e 27º posição no país.

A classificação levou em conta o volume do conteúdo da instituição na web, a visibilidade e o impacto destas publicações online de acordo com o número de citações do site que receberam; a transparência, com base no número de citações de autores de renome e a excelência, considerando o número de trabalhos entre os 10% mais citados em 26 disciplinas.

Desde 2004, o ranking é publicado duas vezes por ano, abrangendo mais de 24 mil Instituições de Ensino Superior ao redor do mundo.

A UEL também se manteve como a melhor universidade estadual do Paraná e a 4º melhor estadual no país pelo The Top Universities In The Word do Quacquarelli Symonds. A universidade ocupa a 13ª posição entre as brasileiras junto com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A Quacquarelli Symonds é uma editora do Reino Unido responsável por classificações universitárias anuais. Em 2017, a editoria foi responsável pelo The Top Universities in The World 2017/2018 e pelo University Rankings: Latin American 2017. O levantamento é uma das três classificações internacionais de universidades mais influentes do mundo.

A QS, no mês de outubro, classificou a UEL como primeira instituição estadual de ensino superior do Brasil, no ranking referente as universidades da América Latina. A UEM ficou em segundo, acompanhada da UEPG, na terceira posição, e da Unioeste, respectivamente. O Ranking avaliou 400 instituições de ensino superior de 21 países.

TIMES HIGHER EDUCATION – Figurando também entre as melhores instituições estaduais de ensino superior do sul do país, UEL (1ª), UEM (2ª) e UEPG (3ª) lideraram o ranking da revista Times Higher Education da Inglaterra. Este é o segundo ano consecutivo que a UEL e a UEM aparecem na classificação. Cinco indicadores foram avaliados: citações de artigos científicos, transferência de tecnologia, ensino, pesquisa e perfil internacional.

A revista britânica divulgou o Word University Rankings, classificação em que a UEPG e a Unioeste apareceram pela primeira vez. A UEPG ficou em primeiro lugar entre as estaduais paranaenses, seguido pela UEL e pela UEM, e também foi classificada entre as 7 maiores notas do país, segundo a avaliação.

Segundo o reitor da UEPG, Carlos Luciano Sant’ana Varga o ranking demonstra o resultado do trabalho desenvolvido pela universidade. “Os resultados obtidos fazem parte do processo contínuo de internacionalização, conceito trabalhado pelo Governo do Estado, e das pesquisas desenvolvidas nos programas de graduação e pós-graduação da universidade”.

BRICS – As universidades estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e do Oeste do Paraná fecharam o ano de 2017 entre as 200 melhores instituições do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Na avaliação foram levantados indicadores específicos como docentes com PhD, reputação acadêmica, reputação do empregador, artigos publicados por pesquisadores da instituição, empregabilidade, citações por artigos, professores e estudantes internacionais em programas de graduação e pós-graduação, além de funcionários com graduação e pós-graduação.

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