O caso da Praça do Japão. “A praça é do Povo! Como o céu é do Condor! É antro onde a liberdade cria a águia ao seu calor!” – Castro Alves

JAPÃO.001

Você nem precisa gostar ou aplaudir o prefeitão Rafael Greca. Contudo, as pequenas alterações que o município quer realizar na Praça do Japão para atender, segundo a própria prefeitura, aproximadamente 36 mil pessoas, são contrárias aos interesses dos moradores das imediações.

Pelo sim, pelo não, fica claro que os moradores são contra as obras, por conta do aumento de público nas imediações da praça, por lhes tirar o “sossego”, por conta do barulho, etc…

Onde já se viu? A madame desce do seu apartamento de mais de 200 metros quadrados com seu animalzinho de estimação e se depara com usuários de outros cantos da cidade, pessoas com vestimentas pobres e humildes, muitos com mochilas levando a quentinha.

É um absurdo. É um exagero.

Imaginem se os curitibanos de todos os cantos da cidade, muitos pobres e descamisados, resolverem levar seus filhos para passear na Praça do Japão. Os moradores, que se acham donos do logradouro público, vão se sentir invadidos e chamarão a polícia para expulsá-los?

“A praça é do Povo!

Como o céu é do Condor!”

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21/02/18 – 05:54

FOTO/SECRETARIA DE TURISMO

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