Paranaense lê bem mais que a média nacional. Segundo estudos, metade da população leu um livro nos últimos três meses no Estado

A boa notícia é destaque no portal “Bem Paraná”.

No próximo domingo (7) celebra-se o Dia Nacional da Leitura. Em Curitiba, uma data a ser comemorada de maneira especial. É que a capital paranaense pode ser considerada uma espécie de capital nacional da leitura, considerando-se os hábitos da população, o número de bibliotecas públicas e as iniciativas que visam incentivar o gosto pelas letras.

Uma evidência disso consta na série Retratos da Leitura. Enquanto o brasileiro lê em média 4,96 livros por ano (sendo que mais da metade são lidos apenas em partes), o paranaense lê 72% a mais, com uma média de 8,53 livros por ano. Além disso, o número de leitores (pessoas que leram pelo menos um livro nos últimos três meses) tem crescido no estado, passando de 43 para 50% da população entre 2011 e 2016.

A designer de moda Ana Paula Beal, de 24 anos, é uma das cidadãs que tem ajudado a ‘engordar’ as estatísticas do Estado. Leitora voraz, ela comenta que adquiriu o hábito ainda criança, quando trocava com seus primos os livros da saga Harry Potter. “Gosto de ler em casa, em cafés, praças… Geralmente vou lendo dois, três livros ao mesmo tempo para não ficar entediada”, conta.

Se os hábitos de leitura do paranaense (e do curitibano em especial) destoam em relação ao Brasil como um todo, muito se deve às bibliotecas. Curitiba é a campeã em número de bibliotecas públicas por 100 mil habitantes entre todas as capitais do país, com índice de 4,34. Segundo o Ministério da Cultura, existem atualmente 83 instituições desse tipo na cidade, número que cresceu 50,9% desde 2015, quando a haviam 55.

Por último, há ainda iniciativas como as Tubotecas e o projeto Curitiba Lê, mantido pela Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e que conta com 15 Casas da Leitura e o Bondinho da Leitura no calçadão da Rua XV de Novembro. Nesses tempos de férias escolares, inclusive, o Bondinho está bombando, segundo conta Gilberto Carlos Pereira, funcionário da FCC.

“No período de férias o movimento aqui é imenso. Num dia comum, recebemos de 100 a 120 pessoas. Já nas férias, especialmente nos meses de dezembro e julho, chegamos a receber mais de 500 pessoas por dia”, conta.

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