O Ministério Público entrou com ação civil pública embargando as obras que o município realiza na praça do Japão, que visam facilitar a passagem de ônibus, o chamado Ligeirão Azul. A diminuta alteração poderá atender um grande número de usuários. Segundo o município de Curitiba, mais de 35 mil pessoas seriam beneficiadas.

Segundo informa o gazeteiro Celso Nascimento, leia-se blog CONTRAPONTO, o MP pede multa de R$ 100 mil por dia em caso eventual descumprimento. Os procuradores afirmam que não foram realizadas audiências públicas nem apresentados estudos de impacto ambiental.

Pelo sim, pelo não, na real, estamos diante de uma briga política e de interesses de uma pequena minoria que acredita ser proprietária do logradouro público denominado Praça do Japão.

No caso, moradores estariam descontentes com a possibilidade de aumento de público na região, tirando assim o seu sossego, também com medo de terem o espaço invadido por trabalhadores e simples cidadãos curitibanos. A possibilidade do aumento de transeuntes na Praça do Japão, assusta.

A Praça do Japão é da comunidade como um todo e não de poucas pessoas que se utilizam do espaço para lazer e banhos de sol.

“A PRAÇA É DO POVO COMO O CÉU É DO CONDOR”, escreveu Castro Alves. De resto, são interesses de uma elite que não aceita dividir espaços com pessoas de todas as classes.

———————–PUBLICADO AOS 28/02/18, ÀS 18:34

FOTO/TURISMO CURITIBA