Quando você é homônimo de gente famosa e tem uma ideia, digamos, “legalzinha”, não custa tentar. Vai Sérgio Moro

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“Sim, me chamo Sérgio Moro. Não, não sou o juiz”. Essa é a frase mais usada pelo empresário e relações públicas curitibano, 36 anos, homônimo do juiz mais famoso do Brasil, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância. Para reforçar, ele até que é parecido com o magistrado, e explica a semelhança, informa reportagem postada no ParanáPortal.

“Sou o único Sérgio Moro oficial da família porque o juiz é Sérgio Fernando Moro, e só virou Sérgio Moro porque o William Bonner cortou o Fernando do nome”, se diverte.

Desde que a operação foi deflagrada, em março de 2014, a coincidência no nome vem causando uma série de situações inusitadas para o curitibano, ainda hoje surpreso com tamanha “atração irracional” que o fato exerce sobre as pessoas.

Sérgio Moro, o empresário, diz já ter recebido garrafas de vinho em restaurantes, ter sido liberado de pagar a conta, assediado por mulheres com fetiche no juiz e pelos amigos que querem pegar carona na fama. Sem contar os milhares de seguidores nas redes sociais, boa parte pensando que se trata do magistrado.

“Eu estou brincando de postar algo e as pessoas curtirem. De repente a página “Lava Jato oficial” curtiu o “Sergio Moro” comendo salada. Tá bom, então vamos comer salada!”, brinca.

Mas as situações mais curiosas acontecem no dia a dia. Ao informar seu nome, as pessoas já se sentem mais próximas dele, mesmo sendo totalmente desconhecidas.

“São calorosos, me adotam como alguém que já conhecem, confiam e gostam. Mas aí você chega num prédio e o porteiro é PT e quer discutir política; eu fico olhando para o cara porque só quero subir, não quero falar de política, não tenho nada com política”, desabafa.

Apesar de não gostar de política partidária, Moro, o empresário, chegou a se candidatar para o cargo de vereador em Curitiba nas últimas eleições “para ver o tamanho do barulho”. “Não fiz campanha nem nada, foi só o registro por uma semana”.

Mesmo assim guarda em segredo um projeto que pretende tirar do papel ainda neste ano. Um aplicativo de combate à corrupção.

“Se for para mexer com política, que seja com algo que possa mudar a realidade. Não posso adiantar nada, só digo que é uma baita ferramenta para controlar os políticos”, faz mistério.

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