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Copel dá uma “banana” para a ALEP

Copel dá uma “banana” para a ALEP
Copel dá uma "banana" para a ALEP Convidada para explicar os apagões, a Copel não participou da Audiência Pública na Assembleia Legislativa do Paraná com os parlamentares. A negativa deixou tanto a oposição, representada pelo deputado Arilson Chiorato (PT), quanto a situação, por Hussein Bakri (PSD), indignadas. Privatizou? O direito do cidadão é pagar e ficar no escuro!

ABAIXO A DISCUSSÃO AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE OS APAGÕES QUE A DONA COPEL NÃO APRECEU

Prejuízos nos lares, empresas, indústrias e no agronegócio. As frequentes quedas no fornecimento de energia no estado e seus impactos para a sociedade paranaense foram discutidos em audiência pública nesta segunda-feira (18), na Assembleia Legislativa do Paraná. A iniciativa dos deputados Luciana Rafagnin (PT), Arilson Chiorato (PT) e Anibelli Neto (MDB) reuniu especialistas e representantes de entidades para apresentar dados, debater e formalizar encaminhamentos para tentar amenizar o problema. Documento resultante do encontro será enviado à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a outros órgãos de controle como Ministério Público Federal, (MPF), Ministério Público Estadual (MP-PR) e para o Tribunal de Contas (TCE-PR), para um levantamento dos investimentos realizados para melhoria da qualidade. “Faremos denúncia à ANEEL e notificaremos o MP-PR para intermediar uma reunião com a Copel, porque temos direito a uma resposta”, informou a parlamentar, ao lamentar a ausência de representantes da empresa durante a audiência pública. “É um descaso com os paranaenses e com a Assembleia Legislativa. A ausência da Copel aqui é um sinal do lado que ela está”, reforçou o deputado Arilson Chiorato. Os parlamentares também defenderam no encontro a necessidade de se estabelecer uma meta de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) próprio para a energia da zona rural, além de se criar um modelo padrão de denúncia para registrar as reclamações de prejuízos e entrar com ação de responsabilização criminal e ressarcimento. Falta de ressarcimento Durante o evento no Plenarinho, os deputados apresentaram dados e consequências provocadas pelas interrupções de energia. “Só no ano passado, a Copel recebeu mais de 28 mil pedidos de ressarcimento. Destes, apenas 7 mil foram atendidos e o restante da população ficou sem esse atendimento”, citou a deputada Luciana Rafagnin. “A energia é um bem essencial para a vida de todo cidadão. Necessária tanto para o trabalho doméstico, até à indústria, ao comércio e à agricultura. São muitas reclamações de agricultores que têm perdido a produção de leite, também na avicultura, pisicultura”, acrescentou a Luciana Rafagnin. O deputado Arilson Chiorato ressaltou que os registros de queda de energia estão generalizados no estado. “Eu produzi um ‘apagômetro’ no meu mandato. Temos hoje 382 cidades do Paraná que registraram queda de energia com frequência depois da venda da empresa. Estamos preocupados com isso, principalmente com o setor agrícola. São muitas denúncias de queda de energia: paralisa o trabalho, morre frango, morre peixe, falta ração, mercados que têm prejuízos enormes. A gente precisa apurar agora se é coincidência, se é problema técnico, se é problema por causa de recursos humanos. A única certeza que a gente tem é de que o povo está pagando a conta”, afirmou. “Dados demonstram que após se tornar uma corporação, o atendimento ao público piorou, o tempo de religação aumentou, de duas horas na cidade e para sete horas no campo. Tenho a satisfação de presidir a Comissão de Agricultura e Pecuária para defender as famílias do campo que lutam com suor do seu corpo para levar o Brasil à diante. Somos parceiros dessa luta”, disse Anibelli Neto. “Prejuízo muito grande, porque as agroindústrias são afetadas e também as residências. Temos recebido reclamações de todo estado, não só de uma região. Já passou dos limites. Energia elétrica não é luxo, mas é um bem necessário. Além de ficar sem energia, há queima de equipamentos e motores. É preciso de providências urgentes”, cobrou o deputado Professor Lemos (PT). O deputado Luis Corti (PSD) citou que em “relação à interrupção e descontinuidade, um relatório ANEEL, divulgado na sexta-feira (15), mostra extrema preocupação e indica que, em 2023, cada brasileiro ficou em média 10,4 horas sem energia e a frequência equivalente de interrupção foi de cinco vezes ao ano no Brasil”. O ex-deputado estadual e atualmente deputado federal Tadeu Veneri (PT) apontou que o problema não é local. “Estamos acompanhando isso em outros estados, graças ao mecanismo de venda das empresas para dar lucro ao setor privado. O que está sendo feito é maximizar os lucros, tirar tudo que for possível da companhia, vender ativos, não contratar funcionários, distribuir lucro aos acionistas, inviabilizar a companhia e devolver o esqueleto ao estado”. Prejuízo O coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias (Caop), Olympio Sotto Maior Neto, salientou que “no ordenamento jurídico brasileiro, a regra é de que os serviços públicos fundamentais, além de qualidade permanente, sejam contínuos. Isso justifica a intervenção do Ministério Público, seja fazendo recomendações à COPEL para que esse tipo de corte no fornecimento da energia não ocorra, seja até com a possibilidade, se for o caso, de ações de indenização, buscando a reparação daqueles que sofreram prejuízo com o corte da energia elétrica.” “Momento de indignação pelo descaso e desrespeito. A ausência da Copel mostra que a prioridade é entregar lucro aos acionistas. Água e energia não são mercadoria e transformaram nossa energia em uma mercadoria fajuta”, disse o coordenador geral da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Paraná (Fetraf-PR), Elizandro Krajczyk. Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge), Leandro Grassmann, considera que houve deterioramento na qualidade do fornecimento. “Depois da privatização, em agosto do ano passado, teve 41% a mais de interrupção de energia elétrica e 55% mais de tempo de reparo. Passou de 4 horas para 6h36 o tempo médio de reparo. Dados também mostram que 56% das unidades consumidoras que sofreram queda de energia estão na área rural e o tempo de reparo nesta área tem sido absurdamente alto extremamente. Em 2023, tivemos mais 25 mil unidades consumidoras por mais de dois dias sem energia elétrica”. “Quem deveria estar aqui para ajudar a achar uma solução não comparece. Além do valor cobrado, temos o prejuízo com a ausência da energia e da terceirização com mão de obra ruim”, citou o representante da Federação dos Trabalhadores Rurais e Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fataep), Claudinei de Carli. O especialista em energia da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos André Fiuza também citou que a entidade tem recebido relatos referentes à baixa qualidade de energia. O técnico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). Luiz Eliezer Ferreira citou ranking da ANEEL “divulgado no dia 15 de março, mostrando que em um universo de 29 empresas, a Copel caiu do 10ª lugar em 2021, para 25º lugar e 2023, mostrando forte deterioração do serviço”. “Por que não conversamos com gaúchos e paulistas antes, para saber o caos que está nos estados deles após a privatização? O agricultor se sente impotente, sabendo que o Paraná é o maior produtor de energia elétrica no país e sofre com a falta de energia”, disse o professor do Instituto Federal, representando a Central Única dos Trabalhadores (CUT/PR), Jaci Poli. Nota Por nota, a Copel questionou ranking divulgado pela ANEEL: O ranking divulgado pela ANEEL é distorcido, pois não elenca as distribuidoras pelo tempo médio sem energia durante o período observado por empresa distribuidora (2023), o chamado DEC, que é a Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora. O que esse ranking da ANEEL propõe é uma comparação entre meta por distribuidora e desempenho alcançado ao fim do período observado em relação a essa meta, que é atribuída pela própria ANEEL e varia de uma empresa para outra. Ou seja, as metas não são as mesmas para todas as distribuidoras de energia, o que torna a comparação entre elas um exercício assimétrico. De acordo a nota técnica da ANEEL, 13 empresas colocadas à frente da Copel nesse ranking da agência têm desempenho inferior ao da própria Copel, pois possuem um DEC superior a 7,85 horas, ou seja, acima do DEC da companhia paranaense. A meta da ANEEL para a COPEL em 2023 era de 8,7 horas. Portanto, foi batida com folga. Dessa forma, o ranking da ANEEL induz a uma percepção equivocada da realidade no setor elétrico brasileiro, ao colocar à frente empresas que têm pior desempenho no critério mais importante para o cliente, que é o da oferta continuada de energia. Assim, as 13 empresas que ficaram à frente e têm um desempenho pior que o da Copel na oferta continuada de energia ao cliente são as seguintes: Equatorial Pará (DEC de 16,86 horas), Energisa Tocantins (DEC de 16,12), Energisa Paraíba (DEC de 10,99), Energisa Minas Rio (DEC de 8,11), RGE (DEC de 8,63), Energisa Mato Grosso (DEC de 16,16), Energisa Mato Grosso do Sul (DEC de 9,29), Coelba (DEC de 10,70), Celpe (DEC de 11,30), Enel Ceará (DEC de 9,76), Enel RJ (DEC de 9), Equatorial Maranhão (DEC de 14,03), Celesc (DEC de 8,56).

Governo Federal lança programa em parceria com o Paraná. A pergunta que não quer calar. Ratinho Junior, em suas falações pelo estado, dará crédito e não esconderá que o programa é federal?

Governo Federal lança programa em parceria com o Paraná. A pergunta que não quer calar. Ratinho Junior, em suas falações pelo estado, dará crédito e não esconderá que o programa é federal?
Programa Pé-de-Meia programa do Ministério da Educação de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. O programa do Governo Federal prevê o pagamento de incentivo mensal de R$ 200,00 que podem ser sacados em qualquer momento, mais depósitos de R$ 1 mil ao final de cada ano concluído, que o estudante só pode retirar da poupança após se formar no ensino médio. Considerando as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e, ainda, o adicional de R$ 200,00 pela participação no Enem, os valores chegam a R$ 9,200 por aluno.
O programa será lançado no Palácio Iguaçu, nesta quarta-feira (20/03/24) às 9:00 horas e estará presente o ministro da Educação Camilo Santana.
Com informações do Blog Politicamente.

Copel é atacada por Chumbinho.
Quem mandou avacalhar o atendimento ao consumidor

Copel é atacada por Chumbinho.<br>Quem mandou avacalhar o atendimento ao consumidor
Brincadeiras à parte, o vereador Chumbinho Silva (PP), de Toledo, não aguentando os péssimos serviços que a COPEL vem prestando aos consumidores, "arrepiou geral". Sejamos sinceros, é bom Ratinho Junior não aparecer pela região. Estão falando que vão jogar um lampião a gás no governador do Paraná. Meu Deus!

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As pesquisas eleitorais e a ‘política de apagamento’ do PT em Curitiba - Por Milton Alves*

  Aberta a temporada de pesquisas eleitorais com o início das articulações partidárias para a disputa das eleições municipais de outubro. Em Curitiba, o cenário inicial aponta para uma divisão entre o bloco das diversas direitas – Eduardo Pimentel, dos governistas Rafael Greca e Ratinho; o tucano agressor-de- professor-Beto Richa, os lavajatistas Deltan Dallagnol e Ney Leprevost; a extrema direita bolsonarista com Paulo Martins e Cristina Graeml e os candidatos do Centrão — Luizão Goulart e Luciano Ducci –, que tenta o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), a legenda de Lula segue dividida entre lançar uma candidatura própria ou apoiar Ducci [A decisão foi remetida ao diretório nacional do PT, suspendendo uma consulta aos filiados que estava marcada para o dia 7 de abril]. No espectro à esquerda, figuram a deputada federal Carol Dartora (PT), a primeira mulher negra eleita para Câmara de Deputados, com uma votação expressiva na capital –, e o pedetista Goura, que teve 13, 26% dos votos nas eleições municipais de 2020. Eles representam uma nova safra de lideranças políticas e dialogam com a fatia progressista e renovadora da cidade. Pesquisa da Radar Inteligência Na pesquisa divulgada neste domingo (17) pelo Instituto Radar, os pré-candidatos Eduardo Pimentel, Beto Richa, Luciano Ducci, Deltan Dallagnol e Ney Leprevost aparecem tecnicamente empatados — a margem de erro da sondagem é de 3,5 pontos percentuais. As intenções de votos apontam o atual vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), com 15,8%, seguido pelos ex-prefeitos Beto Richa (PSDB), com 13,1%, o golpista Luciano Ducci (PSB), com 12,3%, o ativista de extrema direita Deltan Dallagnol (Novo), com 11,5%, e o neolavajatista Ney Leprevost (União Brasil), com 10,9%. Um segundo pelotão vem com o bolsonarista Paulo Martins (PL), 4,7%; Maria “camburão” Victoria (PP), com 3,3%; Luizão Goulart (Solidariedade), com 3,2%; a petista Carol Dartora (PT), com 2,6%; e Goura (PDT), com 2,5%. Entre os ouvidos pela pesquisa, 7,8% disseram que votariam em nenhum, branco ou nulo; e 12,3% não sabem ou não opinaram. O levantamento foi conduzido pelo Instituto Radar Inteligência, com uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. 816 eleitores foram ouvidos nos dias 11, 12 e 13 de março. O intervalo de confiança é de 95% e o registro no TRE é PR-07339/2024. Paraná Pesquisa ‘apaga’ o PT O Instituto Paraná Pesquisa registrou na Justiça Eleitoral uma sondagem para a prefeitura de Curitiba, contratada pela TV Band. Serão ouvidos 800 eleitores entre os dias 15 e 20 de março, com divulgação prevista para a próxima quinta-feira (21). Três cenários serão apresentados aos pesquisados. Chama atenção que nenhum nome do PT será apresentado aos eleitores. O partido tem três pré-candidatos – a deputada Carol Dartora, o deputado Zeca Dirceu e o advogado Felipe Mongruel. É pública a disputa interna na legenda e uma decisão final ainda não ocorreu. Além disso, a pesquisa vai avaliar a gestão do presidente Lula (PT). Portanto, seria natural a apresentação de um nome do partido do mandatário no levantamento. Nomes inexpressivos e desconhecidos dos eleitores constam na pesquisa – até Rosangela Moro vai aparecer num dos cenários – e o PT foi “apagado” pelo Instituto Paraná Pesquisa. Cenário 1, os pré-candidatos Eduardo Pimentel (PSD), Beto Richa (PSDB), Goura (PDT), Ney Leprevost (UB), Paulo Martins (PL), Deltan Dallagnol (Novo), Luciano Ducci (PSB), Luizão Goulart (SD) e Cristina Graeml (PMB e da Gazeta Antipovo). No cenário 2, serão apresentados aos eleitores: Rosangela Moro (UB), no lugar de Ney Leprevost, e Valdemar Jorge, pelo “Novo”. No cenário 3, Eduardo Pimentel, Ducci, Luizão, Ney e Valdemar. A nominata dos pré-candidatos da pesquisa indica também a fragmentação das direitas – a velha, a neoliberal, os bolsonaristas e os lavajatistas. E sem a opção para os eleitores de Lula e do PT. O Instituto Paraná Pesquisa vai avaliar ainda o nível de rejeição dos pré-candidatos e a influência do prefeito Rafael Greca, do governador Ratinho Jr, do presidente Lula e do ex-presidente Jair Bolsonaro no processo eleitoral de Curitiba. A pesquisa está registrada no TRE-PR sob o número PR-01504/2024, com nível de confiança de 95% e uma margem de erro estimada em 3,5% para mais ou para menos. Riscos da tática de apagamento do PT em Curitiba Caso prevaleça a decisão de aliança com Ducci, o PT pode sofrer sérios danos políticos em Curitiba. O partido segue mergulhado num intenso debate interno entre lançar uma candidatura própria ou apoiar a candidatura do deputado federal Luciano Ducci (PSB) — alternativa rejeitada amplamente pela base do partido. Na última quinta-feira (14), o grupo de trabalho eleitoral do Diretório Nacional do PT determinou a suspensão do processo de consulta aos filiados do partido na cidade. A resistência das bases petistas ao nome de Luciano Ducci, é consequência de sua ação política prática, uma atuação conservadora e de direita. Ducci votou pelo impeachment fraudulento da presidenta Dilma Rousseff, apoiou a criminosa operação Lava Jato e votou em todas as medidas regressivas contra os trabalhadores nos governos de Temer e Bolsonaro. Integrante da bancada do Centrão de Lira, votou até na aberração do Marco Temporal, uma medida nefasta que visa subtrair a terra das comunidades indígenas e ribeirinhas. Durante o seu mandato tampão na prefeitura de Curitiba – 2010/2012 – Ducci era o vice-prefeito na gestão de Beto Richa, adotou políticas contra os direitos dos servidores públicos, manteve intacta a licitação do transporte coletivo, que garante o controle da operação por um reduzido grupo de empresários. Além disso, prosseguiu com a política que favorece o controle do orçamento público pelos consórcios que operam com a especulação imobiliária e o uso do solo na cidade, com a privatização e a terceirização dos serviços de zeladoria, o controle privado de dados pelo ICI e a com a falta de transparência na gestão da Urbs. A mesma receita seguida pelas gestões de Lerner, Greca, Taniguchi, Beto Richa e agora novamente Greca-Eduardo Pimentel. Apoiar Ducci amarra o PT com o atraso Em nome de quê se defende e se faz uma aliança sem bases programáticas? Qual a motivação? Alimentar uma frágil ilusão de que o governo Lula e o próprio PT podem ser defendidos por inimigos jurados de nosso projeto. Isto é falso. Não se combate o Bolsonarismo amarrando o PT às mesmas forças responsáveis pelo Impeachment da presidenta Dilma, pela prisão de Lula e pela eleição fraudulenta de Bolsonaro. Com os neoliberais, vide as recentes declarações do obscuro Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, partido de Geraldo Alckmin, condenando a política de soberanista de Lula para a Petrobras e a política exterior de Lula contra o genocídio do povo palestino. O PT de Curitiba tem uma história de lutas contra os poderosos, inclusive aqueles a quem corre hoje o risco de ser submetido. O PT de Curitiba tem em seu acervo político uma heroica vigília de 580 dias em defesa da liberdade de Lula. Ali se viu quem estava conosco e não se viu quem estava contra. A candidatura própria do PT é a melhor alternativa para unir e fortalecer o partido em Curitiba e favorece a acumulação de forças para as próximas batalhas. *Jornalista, escritor e pós-graduando em Ciência Política. Militante do PT de Curitiba. Autor de ‘Brasil Sem Máscara – o governo Bolsonaro e a destruição do país’ [Editora Kotter, 2022] e de ‘Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil’ [Kotter, 2021], entre outras obras. É colunista em diversos portais e sites da imprensa progressista e de esquerda.

Governança Pública.
É o assunto do comentário do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, nesta segunda-feira (18/03/24), especialmente para OgazeteirO.
Acompanhe…

Governança Pública.<br>É o assunto do comentário do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, nesta segunda-feira (18/03/24), especialmente para OgazeteirO.<br> Acompanhe…
Governança Pública. É o assunto do comentário do ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes, nesta segunda-feira (18/03/24), especialmente para OgazeteirO. Acompanhe…  

Política Real.
Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta segunda-feira (18/03/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO.
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Política Real.<br>Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta segunda-feira (18/03/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO.<br>Acompanhe…
Política Real. Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta segunda-feira (18/03/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO. Acompanhe…

Viagens corporativas:

Viagens corporativas:

Viagens corporativas:

A "Nossa Curitiba" foi o terceiro destino do Brasil em 2023. Os dados são da plataforma especializada Omnibees e foram divulgados no evento Fórum Panrotas [...]

Devido ao crescimento no último ano, a capital paranaense ultrapassou Brasília para chegar à terceira posição do ranking de viagens corporativas, liderado por São Paulo e Rio de Janeiro. Curitiba também foi uma das cidades com maior aumento no número total de pernoites, com 21%. O estudo também divulgou a variação média das tarifas de diárias em cada cidade. Com crescimento de 16%, Curitiba ficou abaixo da média nacional, que foi de 19% no preço das diárias. Além dos dados das cidades, o levantamento anual da Omnibees divulga estatísticas referentes às regiões do Brasil, e a quantidade de viagens para lazer nas cidades brasileiras. Confira o estudo na íntegra AQUI.

Referência em turismo de negócios

Curitiba é referência na área de turismo de negócios no Brasil devido à qualidade dos seus serviços (transporte, hospedagem e gastronomia), e infraestrutura para o turismo de negócios. A cidade oferece 158 espaços, que juntos têm capacidade para atender 245 mil pessoas. A capital também conta com 143 meios de hospedagem - 123 hotéis, 9 flats/apart-hotéis, 9 hostels e 2 pousadas, e um total de 17.677 leitos disponíveis. Deles, 89,7% são em hotéis, 7,3% em flats ou apart-hotéis, 1,9% em hostels e 0,9% em pousadas. A cidade ainda tem o aeroporto mais bem avaliado do país e uma malha rodoviária referência. Para fomentar ainda mais o turismo corporativo de Curitiba, o prefeito Rafael Greca sancionou, em 2017, a Lei Complementar nº 107, que reduz a alíquota do ISS de 5% para 2% para feiras, exposições, congressos, shows.

Destino Turístico Inteligente

Cidade mais inteligente do mundo em 2023, Curitiba recebeu diversos eventos no período para justificar a terceira colocação na pesquisa, e está em processo de transformação em um Destino Turístico Inteligente (DTI), em parceria com o Ministério do Turismo e o Instituto Ciudades del Futuro, da Argentina. A capital paranaense reforçou a posição inovadora ao ser escolhida como a cidade anfitriã da Feira Internacional de Destinos Inteligentes (Fidi) em 2024, que começa neste domingo (17/3). A expectativa é receber mais de mil pessoas. Além disso, Curitiba foi uma das 12 cidades selecionadas para o Programa Turismo Futuro Brasil, oferecido pelo Sebrae Nacional em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Smart City e Expo Turismo Paraná

Em 2023, a cidade também recebeu a Smart City Expo Curitiba. O evento anual conta com especialistas do Brasil e de 35 países para discutir soluções para cidades inteligentes, e tem o objetivo de reinventar as cidades para torná-las mais sustentáveis e eficientes, contemplando soluções tecnológicas. Em 2024, a quinta edição do evento tem o tema “Reinventando cidades para todos”, e acontece nos dias 20, 21 e 22 de março no Centro de Eventos Positivo, no Parque Barigui. Além disso, a capital é palco da Expo Turismo Paraná, um evento anual com as principais entidades do turismo nacional em formato de eventos paralelos, como encontros de secretários de turismo, fóruns e premiações, e uma importante agenda de capacitação profissional voltada aos agentes de viagens.

Grandes Eventos

Não é apenas no turismo de negócios que Curitiba se destaca. A cidade está em ascensão no turismo de lazer, recebendo shows de grande porte, de nomes como Red Hot Chili Peppers, Coldplay e Paul McCartney, e sendo a capital brasileira do Natal, com mais de 100 atrações gratuitas ao longo de 47 dias em 2023, e público de mais de 1 milhão de pessoas. “Quando a iniciativa privada trabalha em conjunto com a municipal, a instituição acadêmica e a sociedade, conseguimos consolidar grandes projetos. Nesses últimos sete anos, a nossa gestão vem trabalhando para fortalecer o turismo em Curitiba e os números refletem a consolidação deste trabalho. Curitiba é o oitavo destino mais buscado nas pesquisas Google”, celebra o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel.

Seja de direita ou esquerda, seja inteligente!
Veja o programa “Sem Censura” em tributo à Elis Regina, com Cissa Guimarães. Uma bela homenagem a uma das vozes mais importantes da música popular brasileira.
Merece aplausos

Seja de direita ou esquerda, seja inteligente!<br>Veja o programa “Sem Censura” em tributo à Elis Regina, com Cissa Guimarães. Uma bela homenagem a uma das vozes mais importantes da música popular brasileira.<br>Merece aplausos

Seja de direita ou esquerda, seja inteligente!

Veja o programa "Sem Censura" em tributo à Elis Regina, com Cissa Guimarães. Uma bela homenagem a uma das vozes mais importantes da música popular brasileira.

Merece aplausos

Cissa Guimarães comanda o programa e recebe a cantora Laila Garin, que interpretou Elis, no teatro, em “Elis, a Musical”; o diretor Dennis Carvalho que foi o diretor do musical; a diretora musical e arranjadora de “Elis, a Musical”, Claudia Elizeu; a atriz Andréia Horta que viveu Elis no cinema e o jornalista e produtor musical, grande amigo de Elis, Nelson Motta. A debatedora é a jornalista especializada em música, Fabiane Pereira. No programa teve muitas curiosidades e a cantora Laila Garin cantando grandes sucessos de Elis Regina. A Pimentinha, como era conhecida, faria 79 anos no próximo domingo, dia 17 de março.  

“José Richa deve ter se virado no caixão com a aproximação do filhinho com as lideranças golpistas”

“José Richa deve ter se virado no caixão com a aproximação do filhinho com as lideranças golpistas”
Foi o que falou um observador político das antigas e profundo conhecedor da história democrática traçada pelo saudoso governador do Paraná, José Richa. Um homem que ajudou a reestabelecer as forças democráticas no País, ver seu filho e herdeiro político se misturando com uma liderança golpista. Líder que, pelos ex-comandantes do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, e da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar Carlos Baptista Júnior, foi confirmado à Polícia Federal como o mandante de um um golpe de Estado para se manter no poder, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Tais informações sobre os ex-comandantes foram inclusive reveladas pela CNNBRASIL. Tudo isso para tentar um retorno triunfal nas eleições majoritárias, tanto à Prefeitura de Curitiba quanto ao Governo do Paraná, em 2026. Entretanto, pelo andar das coisas, Beto Richa, que é jovem e tem todas as chances de restabelecer sua força política, deu uma bela derrapada nessa loucura dos últimos dias. Estrategicamente, recuou e continua na legenda, construída por lideranças democráticas do Brasil, incluindo o Zé Richa, que deve, lá do céu, ter alimentando a direção nacional do PSDB a não dar a carta de anuência para a transferência partidária, ação que o mataria mais uma vez!
MATERIAL REPUBLICADO.
PRIMEIRA POSTAGEM 15/03/24

Opinião

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Lava Jato, dez anos de uma farsa criminosa - Por Milton Alves*

No dia 17 de março de 2014, teve início a operação Lava Jato, que prometia varrer a corrupção dos políticos e poderosos, impulsionada por um vasto esquema midiático, capitaneado pela Rede Globo. Nos primeiros anos, a Lava Jato obteve um amplo respaldo popular e transformou um juiz de primeira instância e um grupo de procuradores de Curitiba em “salvadores da nação”. Em junho de 2019, o site The Intercept iniciou uma série de artigos que mostrou os bastidores da operação, revelando as trocas de mensagens entre os integrantes da força-tarefa da Lava Jato e o juiz Sergio Moro. As transcrições das mensagens mostraram a atuação de Moro orientando o Ministério Público e a promotoria nas diversas fases da operação Lava Jato. Uma prática que viola o código de ética da magistratura e a Constituição brasileira, por desrespeitar os princípios da imparcialidade, independência e a separação entre defesa e acusação. A parcialidade de Sergio Moro contaminou todas as ações da Lava Jato, desde as manobras e chantagens, até mesmo contra ministros de tribunais superiores, para usurpar a competência sobre investigações que não eram da Vara de Curitiba, até o balcão de compra e venda de delações direcionadas contra dirigentes políticos, cujo o alvo preferencial foi o atual presidente Lula, condenado e preso de forma injusta e arbitrária. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, chegou a classificar a atuação da força-tarefa como um verdadeiro “esquadrão da morte” e que “atuava totalmente fora dos parâmetros legais”. No momento, o ex-juiz e ainda senador Sergio Moro tenta escapar da cassação de seu mandato e trata de deslocar o domicílio eleitoral de sua esposa, a deputada federal por São Paulo, Rosangela Moro, para Curitiba, cometendo mais uma fraude contra o eleitor paulista. A manobra canhestra de Moro visa assegurar as condições para uma futura candidatura ao Senado de Rosangela Moro em 2026, no caso da eventual cassação do mandato do ex-juiz. ‘Lavajatismo’ é o fascismo de toga Ao traçarmos uma linha do tempo da operação iniciada em março de 2014, é também inevitável a constatação de que a Lava Jato contribuiu de forma decisiva para a subversão da institucionalidade pactuada na Assembleia Nacional Constituinte de 1988, praticando um modelo importado de justiça, de caráter punitivista, autoritário, de exceção – violando todas as regras consagradas no chamado estado de direito. Uma avaliação mais geral do contexto do surgimento da operação Lava Jato aponta para uma ação sintonizada com a política implementada pelo Departamento de Estado (DoS) norte-americano: Após o colapso do estado soviético e o fim das guerrilhas marxistas em El Salvador e Guatemala, os Estados Unidos iniciaram na América Latina e no Caribe, nos anos 90, a “guerra contra as drogas”, uma operação de interferência direta nos países da região. Em um novo giro na política imperialista, depois da chamada “guerra contra o terror” dos anos 2000, a agenda de combate à corrupção também pautou as ações do Departamento de Estado e demais agências norte-americanas de inteligência e espionagem, um instrumento a serviço da desestabilização de governos democráticos e progressistas do continente. Brasil, Equador, Argentina e Peru, em graus diferenciados, foram os alvos de campanhas “anticorrupção”, com o estímulo, suporte e participação direta de agências estadunidenses. Portanto, um dos maiores crimes praticados no curso da operação Lava Jato foi a colaboração clandestina com agências, como o FBI, e autoridades dos EUA e da Suíça, uma grave lesão aos interesses do país que precisa ser devidamente apurada. Os danos institucionais, econômicos e sociais gerados pela Lava Jato devem ser examinados cuidadosamente pela lupa do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso Nacional, PGR, Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo próprio Ministério Público Federal, definindo os crimes e a responsabilização dos envolvidos. Legado nefasto Órgãos da mídia corporativa – TV Globo e Folha de São Paulo – tentam relativizar os crimes e impactos negativos da Lava Jato na vida nacional. O esforço atual da mídia pró-Lava Jato é apresentar os crimes como simples desvios da “rota positiva” da operação no combate à corrupção no interior do estado brasileiro. Segundo os órfãos da Lava Jato, a experiência foi positiva e que um balanço da operação não pode abrir caminho para a volta da impunidade dos agentes públicos e empresários. Ou seja, o mesmo discurso favorável ao lavajatismo, reciclado por um tom mais defensivo diante das montanhas de denúncias, que revelam os métodos criminosos praticados pelo ex-juiz e senador Sérgio Moro, que em breve será julgado pelo TRE-PR por violar as regras eleitorais em 2022, e por Deltan Dallagnol, deputado cassado e ativista da extrema direita. Apesar do desgaste e da desmoralização atual de figuras como Dallagnol e Sergio Moro, a Rede Globo continua praticando a defesa da Lava Jato, alimentando um discurso leviano sobre o combate à corrupção. Além disso, é impossível não estabelecer o nexo entre Operação Lava Jato e a vitória eleitoral, em 2018, do cleptofascista e genocida Jair Bolsonaro, que conduziu um governo desastroso. O lavajatismo foi um importante estuário para ação política da extrema direita, que com muita demagogia e o apoio da imprensa dominante, empolgou vastos setores da população e do eleitorado. Os métodos da Lava Jato desembocaram na criminalização dos partidos e de lideranças políticas, que teve como maior expressão a campanha inédita de lawfare contra um líder político brasileiro – o atual presidente Lula -, condenado e preso sem provas por 580 dias. O encarceramento “preventivo” de executivos de empresas privadas e públicas, as delações forjadas, as conduções coercitivas ilegais, as prisões filmadas, os vazamentos seletivos para a Rede Globo, a falsificação de documentos e a espionagem de advogados de defesa dos acusados foram alguns dos mecanismos criminosos utilizados pela operação. A Lava Jato legou um enorme passivo na economia do país, sob o pretexto do combate à corrupção, provocou a implosão de setores inteiros da economia nacional, afetando a indústria da construção civil e de infraestrutura pesada, a indústria naval, o setor químico e a cadeia produtiva de petróleo e gás. Segundo estudo do Corecon [Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro], a Lava Jato foi um fator importante no agravamento do quadro de recessão na economia entre os anos de 2015 a 2018 e foi a responsável pela queda de até 85% do faturamento das construtoras brasileiras, o que acabou gerando a perda de mais de quatro milhões de empregos diretos e indiretos em todo o país. A eliminação dos mecanismos criminosos do lavajatismo no interior do Sistema de Justiça, é fundamental para abrir caminho na direção de uma reforma profunda das instituições judiciais e do próprio Ministério Público. *Jornalista, escritor e pós-graduando em Ciência Política. Militante do PT de Curitiba. Autor de ‘Brasil Sem Máscara – o governo Bolsonaro e a destruição do país’ [Editora Kotter, 2022] e de ‘Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil’ [Kotter, 2021], entre outras obras. É colunista em diversos portais e sites da imprensa progressista e de esquerda.

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