Vitória de Eduardo Cunha. Ele não será solto, mas deixará de ser transportado no camburão. Vai na banco de trás, mesmo sem direito.

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O gazeteiro Guilherme Voitch informa que, preso no Complexo Médico Penal em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, há um ano e um mês, o deputado cassado Eduardo Cunha trava desde então uma batalha particular contra a equipe da Polícia Federal (PF) que faz a sua escolta.

No texto que foi publicado no site da revista Veja, ele informa que quando precisa ser levado para o prédio da Justiça Federal, onde presta os depoimentos referentes aos processos em que é réu, Cunha reclama da “humilhação” de ser levado no camburão dos veículos da PF. Para os agentes da escolta, o transporte dos presos no camburão é o procedimento corriqueiro para garantir a segurança dos agentes e do próprio detento. Cunha também costuma se comparar com o ex-ministro Antonio Palocci, transportado no banco de trás, ao lado de um policial. “O procedimento com colaboradores da Justiça é outro”, justifica um agente envolvido na escolta. A reclamação de Cunha, no entanto, convenceu o juiz federal Francisco Eduardo Guimarães Farias, titular da 14ª Vara, em Natal (RN). Por determinação dele, desde quarta-feira (17) Cunha deve ser transportado para as videoconferências referentes à Operação Manus no banco de trás.
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