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No Rio “Auxílio-Peru”; no Paraná “Auxílio-Marmita”; em São Paulo e Maranhão o “Bolsa-Livro”. É justo?

Sabe aquele ditado, “a justiça tarda, mas não falha”? Pois, para a moçada da justiça, leia-se juízes e companhia, ela nunca tarda.

Conforme noticiado dias atrás, no estado do Rio de Janeiro, onde os funcionários estaduais estão com salários atrasados, os serventuários do TJ carioca já embolsaram o “Auxílio-Peru”, uma verdadeira vergonha geral, total e irrestrita.

Aqui no Paraná, o TJ abriu licitação de quase R$ 1 milhão para a aquisição de comidinhas e lanches. E, há pouco, soubemos que em São Paulo e no Maranhão os juízes são agraciados com o “Bolsa-Livro”.

É uma velocidade louca, beneficiando uma elite que percebe polpudos salários.

Segundo a colunista do Estadão, Andrea Matais, “os tribunais de Justiça de São Paulo e do Maranhão garantem o pagamento de um auxílio para que os juízes e desembargadores comprem livros. Em São Paulo, cada magistrado tem direito a R$ 5 mil por ano para adquirir obras literárias, softwares e hardwares para consumo próprio. No Maranhão, a “bolsa livro” é de R$ 1.300. Neste ano, 1.340 magistrados de São Paulo já solicitaram parte do valor do auxílio, perfazendo uma média de R$ 1.710 cada um. Se os 2.600 pedirem o “bolsa livro” integralmente, o custo para o TJ-SP será de R$ 13 milhões. Em 2017, 0 TJ do Maranhão desembolsou R$ 162,6 mil para atender 209 pedidos de reembolso de magistrados pela compra de livros, uma média de R$ 835,28 cada”.

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