Cristina, no horário Eleitoral, disse que Renato Freitas (PT) estaria apoiando Eduardo. Ele desmentiu e disse que vai processá-la, reafirmando que as duas candidaturas representam a direita, o conservadorismo e o retrocesso na conquista de direitos para as pessoas pobres e negras.
A candidata a prefeita da extrema-direita veiculou em seu programa eleitoral, do último domingo (20/10/24), a mentira de que o deputado estaria apoiando Eduardo Pimentel no segundo turno das eleições municipais.
O deputado estadual Renato Freitas (PT) anunciou, nesta segunda, que tomará medidas jurídicas contra a candidatura de Cristina Graeml (PMB) à prefeitura de Curitiba, após a veiculação de informações falsas em seu programa eleitoral gratuito. Graeml teria associado o nome de Freitas ao grupo de apoio à candidatura de Eduardo Pimentel (PSD), o que o parlamentar classificou como uma “mentira” e um desrespeito aos princípios éticos da comunicação.
Renato Freitas relembrou que, logo após o resultado do primeiro turno, no dia 7 de outubro, ele já havia tornado público seu posicionamento sobre o segundo turno, afirmando que nenhuma das candidaturas representava as periferias da cidade. “Tanto Cristina quanto Pimentel representam a direita, o conservadorismo e o retrocesso na conquista de direitos para as pessoas pobres e negras”, declarou.
Para o deputado, as duas candidaturas são equivalentes em seus projetos de sociedade, que ele descreve como “excludente e higienista”, e ambas buscam o apoio do bolsonarismo, ainda que com aliados distintos. Freitas reforçou que esses candidatos estão comprometidos com a manutenção de um sistema que perpetua a riqueza de poucos enquanto agrava a miséria dos mais vulneráveis.
“Estamos tomando as devidas providências jurídicas contra as mentiras divulgadas no programa eleitoral da bolsonarista Cristina Graeml”, afirmou Freitas. Ele ainda lamentou a situação enfrentada pelos eleitores de Curitiba, que, em suas palavras, vivem um segundo turno entre “duas candidaturas da política tradicional” que não favorecem os trabalhadores nem as periferias.