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A vitória de Eduardo Pimentel foi alavancada pelo eleitorado progressista.
O segundo turno em Curitiba começou com a Dona Cristina entusiasmada e Eduardo com tranquilidade, com misto de preocupação. Além da senhora ser a novidade no pleito, parecia estar remando a favor da correnteza, mas o seu barquinho começou afundar. Dois fatores jogaram ela para o afogamento total. Parte do eleitorado bolsonarista repensou o voto e cravou 55, mas o que ajudou enterrá-la e deu a vitória ao Eduardo Pimentel foram os eleitores considerados progressistas, preocupados com a possível vitória da extremista Cristina Gramel, que deram a vitória ao candidato, também da direita, mas sempre ponderado, conciliador e com capacidade de agregar.