É o que se comenta no centro do poder da capital do Paraná.
A voz é uma só e a pergunta é idêntica: como explicar que, ao longo de muitos anos, nunca outra empresa de fora do eixo Região Metropolita de Curitiba levou alguma licitação do transporte coletivo de passageiros?
É incrível, até inexplicável.
Como se sabe, neste ano, o município vai realizar um pregão na Bolsa de Valores de São Paulo para ver quem vai atender os curitibanos. A partir de agora, os lobistas se trombarão no Palácio 29 de Março, com grandes sorrisos, fortes abraços, jantares de valores que um usuário comum deve levar a vida inteira para ganhar.
Esses e aqueles “empombados” da gestão pública devem ficar mais gordinhos. Será uma batalha de interesses, onde o consumidor final, o cidadão, vai entrar com o bumbum, mais uma vez.
Mas não se desamine, vai que neste ano uma empresa diferente, fora do grupo atual, faturador de milhões, ganha a disputa. Então, teremos um encontro com Paulo Leminski peladinho, peladinho.
Abaixo as novas informações das coisas do Transporte Coletivo encaminhadas aos meios de comunicação pela Agência de Notícias do município de Curitiba
Ao assumir o cargo de prefeito de Curitiba no dia 1º de janeiro, Eduardo Pimentel ressaltou que terá três projetos de impacto a conduzir já neste primeiro ano de gestão pela melhoria da qualidade de vida da população.
O primeiro é a realização da assinatura de um novo contrato de concessão do transporte coletivo, que vai definir as empresas que irão operar a frota de veículos na cidade. O segundo é a revisão do Plano Diretor, que vai estabelecer e organizar a ocupação do espaço na cidade nos próximos anos, com uma política de desenvolvimento urbano, ambiental, social e econômico. O terceiro projeto é avançar nas discussões sobre a destinação dos resíduos sólidos da cidade.
A preocupação com a manutenção de uma rede de transporte coletivo de qualidade e de uma tarifa justa foi comprovada por Eduardo com a assinatura do Decreto Municipal 35/2025, que estabeleceu a meia tarifa aos domingos e feriados e começou a ser usada pelos curitibanos no dia 5 de janeiro.
Nova concessão
A nova concessão, cujo leilão está previsto para o terceiro trimestre de 2025, também inclui a modernização do sistema, a reestruturação dos serviços de mobilidade da Rede Integrada de Transporte (RIT), a ampliação da integração com a Região Metropolitana e a descarbonização gradual da frota, com a substituição do diesel por outras opções sem emissões, como os veículos elétricos, e a inclusão de novas tecnologias aplicadas para melhorar a vida dos passageiros.
Um dos objetivos, já anunciados por Pimentel é reduzir, de forma responsável e sustentável a tarifa, hoje em R$ 6.
O prefeito lembrou que Curitiba está trabalhando há dois anos na preparação da nova concessão do transporte coletivo, na qual tem participação ativa desde o princípio, quando ocupava os cargos de vice-prefeito da cidade e secretário estadual das Cidades.
“Começamos a discutir o processo ainda na gestão anterior, em que fui o vice-prefeito. Esta é uma oportunidade que a cidade terá para incluir no próximo contrato as tecnologias que estão acontecendo no mundo, como a mudança para matriz elétrica, sempre procurando a eficiência do transporte, além da tarifa justa e a qualidade para o usuário”, disse o prefeito.
Parceria com quem sabe
Para a estruturação e modelagem da nova concessão ou Parceria Público-Privada (PPP) do transporte coletivo de Curitiba, a Prefeitura fez uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), que vem estruturando o projeto. O processo conta com várias etapas e vai contar também, com audiências públicas, que terão a participação da população.
A capital paranaense terá a primeira do Brasil a primeira concessão do transporte coletivo do Brasil elaborada de forma estruturada, já na sua origem, para reduzir a emissão de gases do efeito estufa com mudança na matriz energética. A meta é que 33% da frota de ônibus de Curitiba seja formada por veículos zero emissões até 2030, percentual que alcançará 100% em 2050.
Plano diretor
Também em 2025, o prefeito e sua equipe realizam a revisão do Plano Diretor de Curitiba, atendendo à legislação federal que exige essa atualização a, no mínimo, uma vez a cada dez anos.
O Plano Diretor de Curitiba estabelece princípios, diretrizes e objetivos para: a política de desenvolvimento urbano; a política urbana ambiental; a política social e econômica; e a gestão democrática da cidade e promove o desenvolvimento integrado, harmônico e sustentável de Curitiba com a Região Metropolitana, sendo o instrumento básico, global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes, públicos e privados.