Nas conversas, idas e vindas, um cara ficou bem feio na fotografia política e, se recebia alguma atenção de uns e outros, caiu no conceito. Trata-se do nobre presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia. A gazeteira e colunista do Painel da Folha informa que as reações do governo e do Congresso ao levante dos caminhoneiros surpreenderam analistas do mercado, que viram alguns de seus principais interlocutores se mostrarem incapazes de administrar a crise. O Planalto, avaliam, evidenciou seu esfacelamento político e arrastou a Petrobras para perto do cadafalso. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) virou meme em grupos de investidores após subestimar em R$ 8 bilhões o impacto do projeto que tirou da cartola em aceno a grevistas. O erro de Maia na votação do texto que zeraria alíquotas do Pis/Cofins foi alvo de críticas até de correligionários. Entre investidores, o democrata, que por meses percorreu bancos e corretoras pregando austeridade e agenda liberal, foi chamado de “vereador federal”, numa menção ao seu apequenamento.
Foto/Arquivo/El País