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Beto Richa congelou a expansão do ensino integral. Com a proximidade das eleições, a dinheirama precisa ser canalizada para outras prioridades

Evidente e claro que o setor educacional do estado do Paraná continua capengando. Greve de professores, cortes salariais dos trabalhadores na área educacional, merenda de pouca qualidade e, para fechar o ano, a Secretaria de Educação dá mais uma péssima notícia para os pais paranaenses.

A informação é de que, após anos ampliando a oferta no ensino integral da rede pública, o governo pisou no freio para 2018. O número de escolas com horário ampliado se manterá nas atuais 62. O estado foi um dos poucos que não aderiu ao Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) do Ministério da Educação para o ano que vem – são 451 escolas em 23 estados. Não há também novos projetos para as unidades com ensino fundamental, informa a jornalista Rosana Felix da Gazetona.

“O EMTI foi lançado pelo governo federal em 2016, para o ano letivo de 2017. Na primeira chamada, o governo do Paraná aderiu, com 18 escolas, que manterão o serviço em 2018. O MEC oferece R$ 2 mil por aluno ao ano para as unidades participantes, além dos repasses regulares do ministério. O financiamento tem a duração de dez anos. Apenas Paraná, Distrito Federal e Amapá não aderiram à iniciativa em 2018. Segundo o MEC, isso não afeta o programa, porque o estado tem escolas que aderiram ainda em 2016. “Em todos as unidades federativas o MEC possui escolas participantes do programa”, comunica o órgão”.

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