Depois de tudo que aconteceu, ajudando o partido ir a ladeira abaixo, o governador de Goiás e amigão do peito do mineirinho, Marcilio Perillo, em entrevista à Folha de São Paulo, falou entre estas e aquelas que Aécio Neves “agora mergulhará em sua candidatura em Minas Gerais e em sua defesa, e que ele já deu a contribuição que tinha de dar ao partido”.
Sejamos sinceros, Aécio Neves ajudou muito pouco o partido. Na verdade, o partido foi quem lhe deu guarida e espaço para ele chegar onde chegou e, muito incompetente, não conseguiu nem vencer sua adversária em seu próprio território, o estado de Minas Gerais, que governou duas vezes. No estado mineiro, Dilma cravou 52,41%, e ele 47,59. E mais, ele era a única opção para dizer não ao grupo que estava no poder.
Após fechadas as urnas e proclamado o resultado, ele, como garotinho que deixou cair o pirolito no chão, chorou e ficou esperneando para o nada e, ao final, descobre-se que o mocinho de Minas não é nada diferente dos políticos defeituosos brasileiros.
No real, Aécio Neves está passando pela vida no vácuo dos outros, começando pelo avô. Ele vai passar desapercebido na convenção do PSDB que ocorre neste sábado (09/12), onde vai entregar o comando do partido ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Aécio Neves, apeado, escanteado e liquidado. Na boa, enfia a viola no saco e vai violar em outras pragas.