Em Curitiba, nesta sexta-feira (12/01), o ex-senador recebe a visita do presidente nacional do partido, Carlos Lupi. A conversa promete ser decisiva para a formalização do nome do pedetista. “Eu quero ser candidato ao governo do Paraná pelo PDT. Sinto-me bem no partido”, informa o jornalista Guilherme Voitch da revista Veja.
Segundo ele, o ex-senador, tem uma questão em aberto com a legenda: o apoio à candidatura do irmão Álvaro Dias (Podemos) à Presidência da República, em detrimento do candidato pedetista, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes. “Eu estive em dezembro com o Ciro. Ele disse compreender minha situação e que ficaria muito bravo caso ele ficasse sem o apoio do irmão em uma situação semelhante.”
Por outro lado, o presidente do PDT nacional pensa diferente. Ex-ministro do Trabalho de Lula e Dilma Rousseff, ele tem buscado unificar o partido em torno da candidatura do cearense. Nesse sentido, pode não haver empenho em permitir uma “exceção paranaense”, até porque Álvaro foi um dos principais críticos dos governos petistas e, em especial, do próprio Lupi.
A nota do gazeteiro da Veja diz ainda, que a decisão de Osmar está tomada, de qualquer modo. “As obrigações com o partido são importantes, mas há uma obrigação maior, que é com a família. Não me vejo em outro palanque que não o do Álvaro.”