Os gazeteiros que fazem o G1-Paraná, portal que mostra o trabalho jornalístico da RPCTV, informam que a juíza Danielle Nogueira Mota Comar, da 9ª Vara Criminal de Curitiba, declarou-se suspeita para prosseguir no comando das ações da Operação Quadro Negro, que apura o desvio de mais de R$ 20 milhões na construção e reformas de escolas estaduais do Paraná.
No despacho, de quarta-feira (7), ela alegou questão de foro íntimo superveniente para sair do caso. O processo já estava em fase próxima de uma sentença. Agora, a ação fica nas mãos do Tribunal de Justiça (TJ-PR), que deve nomear um novo juiz, da mesma vara criminal, para seguir com o processo.
Pelo sim, pelo não, tem muita gente perguntando.
Como fez o gazeteiro Celso Nascimento, leia-se CONTRAPONTO:
Uma pergunta que não quer calar: que motivos de “foro íntimo” fizeram com que a juíza Danielle Comar decidisse se considerar “suspeita” para continuar presidindo o julgamento dos réus da Operação Quadro Negro que tramitava há dois anos na 9.ª Vara Criminal de Curitiba?