A gazeteira Daniela Lima, Folha de São Paulo, informa que a remessa foi encaminhada pelo defensor nacional de direitos humanos, Anginaldo Oliveira Vieira e em uma delas, um detento alega que há 17 presos dividindo oito camas, e que a comida é fornecida em quantidade insuficiente. Em outro relato, um interno diz sofrer agressões e afirma que a unidade prisional se nega a prestar atendimento médico por falta de escolta e de remédios.
No ofício que acompanhou o malote, Oliveira diz que “restringir o direito ao indulto, ou suspendê-lo, é infligir maior castigo a quem já é jogado num ambiente de doenças e morte e tenta sobreviver um dia após o outro”.
E questiona a ministra: “Se um preso com direito a indulto é morto na cadeia, quando já deveria estar fora dela, de quem é a culpa?”. Na terça-feira (6), Luís Roberto Barroso liberou a ação que suspendeu parcialmente o indulto para ser julgada no plenário do Supremo.
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AOS 09/02/18
ÀS 08:09
FOTO/ILUSTRATIVA