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O “nossos” representantes, leia-se vereadores, deputados e senadores, muitas vezes buscam discussões do nada e para nada, no sentido de ganhar notoriedade.
O último idiota que assim agiu foi o vereador de Ponta Grossa, Ezequiel Bueno (PRB), que se achando o dono da verdade e homem que nunca pecou, está batendo de frente com um artista, que independentemente de sua sexualidade, tem recebido aplausos pelo seu trabalho artístico.
O nobre edil, com jeitão de moralizador e defensor dos bons costumes, quer prender o moço, artista e trabalhador honesto.
Sugestão da grande maioria do povo: Vereador Ezequiel, vá se inteirar das necessidades verdadeiras do povo de Ponta Grossa, saber quantos aguardam exames e internamentos nos hospitais. Procure tentar resolver a falta de moradia em sua cidade.
Com maior respeito do mundo, você deveria sair deste teu armário hipócrita e ser um pouquinho inteligente…
ABAIXO MATÉRIA SOBRE O ASSUNTO NO SITE DO ESTADÃO
Todos os anos, a cidade de Ponta Grossa (PR) realiza a tradicional Munchen Fest, evento com inspirações na cultura alemã que conta com shows, apresentações de danças e gastronomia típica. Neste ano, a festa, que será realizada entre os dias 5 e 10 de dezembro, vai receber nomes como Anitta, Henrique e Diego e Pabllo Vittar – essa última causou a revolta de um vereador da cidade.
Na última segunda-feira, 16, o pastor e vereador Ezequiel Bueno (PRB-PR) fez um discurso na Câmara Municipal lamentando que Ponta Grossa receba “esse tipo de show” porque é “uma cidade família, uma cidade conservadora”. Além disso, tomando como base uma notícia falsa divulgada na internet, Bueno ameaçou prender Pabllo Vittar.
Há algumas semanas, foi divulgado um tuíte do deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ) que dizia que ele e Pabllo fariam “uma turnê pelas escolas do Brasil ensinando as crianças sobre diversidade sexual”. Entretanto, a publicação era falsa e foi desmentida pelo deputado.
Citando esse boato, Ezequiel Bueno disse: “Quem quiser ir assistir, pode ir. Agora, se inventarem de sair pra rua e ir nas escolas, eu vou prender. Vou prender, nem que depois eu seja preso por abuso de autoridade. Não vamos deixar isso acontecer, não vamos deixar uma pessoa dessa ir na escola e ensinar sobre diversidade sexual para as crianças. ‘Mas pastor, é só um show’. Eu não sei não. Abriu a porta, entrou e aí é complicado”.
Ele disse ainda que vai cobrar explicações da vice-prefeita da cidade e presidente da Fundação Municipal de Turismo, Elizabeth Schmidt (PSB), sobre os recursos públicos e privados utilizados na festa e como foi a escolha dos artistas.