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Blairo Maggi, ministro da Agricultura, afirma que as novas fases da Operação Carne Fraca podem “chacoalhar” o Paraná

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nessa terça-feira (13/03) que sua pasta está “muito alerta” aos próximos desdobramentos da Operação Carne Fraca, que devem conter “delação premiada de um servidor”.

“Existe uma preocupação com o Paraná, de ter uma delação premiada de um servidor. A hora que vier a público (essa delação premiada), vai chacoalhar o Paraná”, disse ele em conversa rápida com jornalistas em São Paulo.

A delação a que o ministro se refere é a de Daniel Gonçalves, ex-superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná. O acordo de colaboração já foi inclusive homologado. De acordo com essas fontes, Gonçalves relatou irregularidades relacionadas à BRF e a frigoríficos de outras empresas.
“Infelizmente, a BRF foi a mais acusada. Tenho até dó da empresa, porque ela ficou sob nossa orientação, passamos a fiscalizar com muita frequência e eles de fato fizeram a lição de casa, subiram de patamar. No momento em que começava a ganhar elogios, ela leva uma bordoada. Mas são coisas do passado”, disse o ministro Blairo Maggi.

Na deflagração da primeira fase da Carne Fraca, Gil Bueno de Magalhães, que era na época superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, foi apontado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público como o chefe do esquema investigado. A terceira fase da Operação Carne Fraca, chamada de Operação Trapaça, ocorreu na segunda-feira da semana passada.

Maggi fez questão de frisar que a investigação da Polícia Federal é referente às práticas de 2014 e 2015, dando a entender que os problemas investigados não são atuais.

As informações são do Jornal O Sul.

 

//////////////////////////AOS 14/03/18, ÀS 00:45, FOTO/O SUL

 

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