Gente, brincadeira tem hora! De que vale a Câmara de Arapongas aprovar a proibição da ideologia de gênero? Um vídeo postado nas redes sociais mostra uma galera que defende o projeto, festejando de um jeito como fossem verdadeiramente Jesus Cristo e os apóstolos em uma cruzada contra o capeta.
Sejamos sinceros, será que a cidade de Arapongas não tem problemas mais relevantes e urgentes a serem discutidos?
Estamos vivendo um momento único. A fome, a falta de moradia decente, a inércia na área da saúde, a falta de escolas de qualidade, estes deveriam ser os assuntos pertinentes para os representantes populares. Mas não, eles preferem levantar e discutir bandeiras, o que pouco vai ajudar a melhorar as condições essenciais na vida das pessoas. Provavelmente, desviando a atenção da população para assuntos polêmicos e de direito individual do ser humano, seja a forma que os políticos da cidade encontraram para esconder a falta de capacidade e competência em buscar saídas que solucionem efetivamente as reais necessidades e a carência da comunidade.
Arapongas, cuida da vida, da sua gente.
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Sob forte protesto, a Câmara de Arapongas aprovou em primeira votação, na última segunda-feira à noite (13), por unanimidade, projeto de lei que proíbe a distribuição, exposição e divulgação de material didático contendo manifestação da “ideologia e igualdade de gênero” em locais públicos, privados de acesso ao público e de entidades de ensino em Arapongas.
A proposta é de autoria do vereador Rubens Franzin Manoel (PP). A sessão foi marcada por tumulto. Manifestantes contrários ao projeto vaiaram os vereadores durante a votação. Pessoas favoráveis à matéria também estiveram no plenário para apoiar o projeto.
A proposta proíbe a “distribuição, utilização, exposição, apresentação, recomendação, indicação e divulgação de livros, publicações, palestras, folders, cartazes, filmes, vídeos, faixas ou qualquer tipo de material, lúdico, didático ou paradidático, físico ou digital, contendo manifestação ou mensagem subliminar da igualdade (ideologia) de gênero”.
Na justificativa do projeto, o vereador Rubão, como é mais conhecido, assinala que “não cabe à escola doutrinar sexualmente as crianças, desprovidas que são da necessária compreensão e maturidade, ainda mais quando essa doutrina vai contra todo o comportamento habitual e majoritário da sociedade, pois isso pode causar-lhes danos irreversíveis quanto à sexualidade e quanto a aspectos psicológicos”.
Uma resposta
Se o autor da reportagem não dá a mínima pra própria família, problema dele. Se vierem com essa de ideologia pra cima de minhas crianças, vai faltar bala calibre 45 na região.