Também, não é para menos. No amanhecer do dia, o Ministério Público e o Gaeco já batiam na porta da residência do deputado Ricardo Arruda (PL) e também em seu gabinete na Assembleia Legislativa para investigar crimes contra a administração pública, como rachadinha.
A investigação tramita em segredo de justiça.
Para o MPPR, “há suspeita de exigência de compartilhamento de salários de assessores de parlamentar investigado e de dissimulação da origem ilícita dos recursos. A ação foi executada por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPPR, e teve apoio da Polícia Civil e do Ministério Público de São Paulo.
Expedidas pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, as ordens judiciais foram executadas em Curitiba e nas cidades paulistas de Espírito Santo do Pinhal e São Paulo. Na capital paranaense, entre os alvos da ação, foram cumpridos mandados na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, no gabinete do agente político. A Alep colabora para a elucidação dos fatos em apuração.
O parlamentar diz que é inocente de todas as acusações.