Durante as investigações, a PCPR verificou que o indivíduo vendia substâncias consideradas medicações altamente viciantes como morfina, metadona e fentanil.
“Apuramos que o suspeito chegou a vender a dose de fentanil para uma das vítimas pelo valor de R$ 10 mil, causando uma dívida exorbitante. Após viciar a vítima o suspeito passava a fazer ameaças para a vítima e seus familiares para cobrar a dívida, dizendo que era polícia e que havia matado diversas pessoas”, conta a delegada da PCPR Aline Manzatto.
Na ação, ainda foi cumprido mandado de busca e apreensão em uma chácara em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. No local, foram encontradas ampolas de morfina e outras medicações injetáveis de uso restrito a hospitais e de venda proibida ao comércio.
Na sobreloja da farmácia havia quatro salas com medicações vencidas, chegando a centenas delas, entre as quais remédios controlados e antibióticos, os quais estavam sendo falsificadas, tendo sua data de validade suprimida para novamente serem postas à venda, além disso havia testes para Covid, dengue e até Aids vencido
O suspeito já havia sido condenado por crimes de disparo de arma de fogo e peculato, e estava em liberdade provisória. A pena prevista para os crimes praticados pelo farmacêutico, somadas, podem ultrapassar 30 anos de prisão.