Dois ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram alvejados por tiros no caminho entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no Paraná. De acordo com o senador Lindbergh Farias, ninguém ficou ferido.
Segundo reportagem do UOL, a comitiva também passou por outro problema: ganchos de metal pontiagudos foram colocados na estrada por onde os coletivos passavam. Um deles teve o pneu furado.
A organização da caravana do ex-presidente está procurando saber maiores detalhes acerca dos ataques. “A nossa caravana está sendo perseguida por grupos fascistas. Já atiraram ovos, pedras. Hoje deram até um tiro no ônibus”, comentou o perfil oficial do ex-presidente no Twitter.
Na mesma rede social, os presidenciáveis Manuela D’Ávila (PCdoB) e Guilhermes Boulos (PSOL) condenaram os ataques. “O fascismo quer calar quem pensa diferente, quer matar quem pensa diferente. Não é petismo, não é lulismo. Hoje é um tiro contra a caravana de Lula, o líder das pesquisas de opinião no Brasil, amanhã em quem?, indagou Manuela.
“Toda solidariedade a Lula contra as agressões. É momento de unidade democrática e de resistência ativa. Com fascismo não se brinca”, comentou Boulos.
“Querem matar o ex-presidente Lula”, disse, de maneira enfática, Gleisi Hoffmann. “Não é grupo de oposição política, é milícia armada. Peço que as autoridades não esperem um cadáver para ser dar conta da gravidade da situação”, completou a senadora e presidente do Partido dos Trabalhadores. Gleisi deu as declarações em ato ao lado de Lula.
As informações são do Jornal do Brasil