A corrida eleitoral de 2018 continua embaralhada e com muitas palavras, algumas verdadeiras, outras nem tanto, jogadas ao vento, com fim específico de atrair apoios, imobilizar adversários e, lógico, garantir o poder e as benesses da máquina pública.
OgazeteirO disse e confirma. A história verdadeira começa a ser escrita após o processo de desincompatibilização daqueles que ocupam cargos públicos e desejam concorrer ao pleito.
Antes desta data, são só rumores.
A situação que mais chama atenção é a do governador Beto Richa. Podem, alguns, e não são poucos, não concordarem com o jeitão que ele encaminha as coisas do estado nos últimos anos, contudo, a sucessão passa por ele e só ele comanda.
O ministrão Ricardo Barros, que não é nada bobo, quer ser o grande chefe. Entretanto, por hora, seria melhor se “apequenar”, termo muito em moda no momento.
Beto Richa insiste, e nesta quarta-feira voltou a dizer, que pretende continuar dirigindo o estado.
Sejamos sinceros, o governador está coberto de razão. Ele pode ter caminhos nada interessantes na disputa, e ficar no Palácio Iguaçu até 31 de dezembro de 2018 poderia render situações interessantes, assim como estar em sintonia com uma candidatura presidencial arrojada e com possibilidades de vitória, onde poderia conquistar espaços importantes. Falamos de ministérios e outras “coisinhas”.
Mas o maior entrave e pressão para Beto Richa está dentro de sua própria família.
Muito inquieto e deixando claro para o pai que quer ser deputado, o filhinho Marcello Richa, que bate uma bola do tipo “político novo”, tem o discurso ensaiado e um montão de chegados ocupando cargos em comissão em diversos setores do governo e que há tempos estão trabalhando sua candidatura à Assembleia Legislativa do Paraná.
O Beto pode querer ficar, por medo e para evitar desgastes, mas o choro de Marcellinho pode ser mais forte.
Aí, a família vai com tudo para a corrida eleitoral.
Beto senador.
Pepe Richa deputado federal e o filhinho Marcello deputado estadual.
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AOS 01/02/18
ÀS 10:17
FOTO/ARQUIVO/GAZETA DO POVO