A cidade de Londrina registrou a maior nota da história (6,9) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2023, principal indicador da qualidade da educação no país. Os dados foram divulgados ontem (14), pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília.
A nota de 6,9 que Londrina atingiu é referente aos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), sendo maior que a média do Estado, de 6.7.
A gestão dos anos iniciais do ensino fundamental do Estado é feita pelos municípios. Além disso, nessa edição do Ideb, Londrina contabilizou cinco escolas com nota cima de 8 pontos, sendo a maior com 8,8.
O índice demonstra se a educação no país está avançando, pois dá uma ideia geral do desempenho das escolas, municípios, estado e país nesta área. Com isso, pode nortear a tomada de decisões na educação básica e alertar os gestores educacionais e a sociedade.
O Ideb é divulgado a cada dois anos e é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho em língua portuguesa e matemática dos estudantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
As provas foram aplicadas nos meses de outubro e novembro do ano passado. Em Londrina, 5.273 alunos de 5° ano, público-alvo das provas do Ideb, fizeram a avaliação.
A nota do Ideb pode variar de 0 a 10 pontos. Quanto maior o desempenho dos alunos e maior o número de alunos aprovados, maior será o Ideb, que também considera o fluxo escolar. Em 2021, foram estabelecidas as metas para todo o país. Para Londrina, a meta estabelecida foi de 6.7, ou seja, a cidade bateu a meta e alcançou dois pontos a mais.
O Ideb foi criado pelo MEC em 2007. Naquele ano, a cidade de Londrina registrou, nos anos iniciais do ensino fundamental, a nota 4,9. Depois, subiu para 5,7, em 2009, caiu para 5,4 em 2011, e voltou a subir em 2013, para 6,4. Em 2015, teve nota 6,5, e em 2017 e 2019 tirou 6,8. Em 2021, pós-pandemia, caiu para 6,4, e no último índice, de 2023, atingiu a maior nota, de 6.9.
Segundo a secretária municipal de Educação de Londrina (SME), Mariângela Bianchini, especialmente após a pandemia, o Município trabalhou arduamente para a obter a recomposição de aprendizagem, com acompanhamento e monitoramento das unidades escolares. “Fizemos um trabalho mais de perto com as unidades que demonstraram maior fragilidade nos seus indicadores. Houve investimento no atendimento a alunos com maiores dificuldades por meio da expansão da jornada. Além disso, investimos na formação continuada com a equipe da SME e em formação externa, com empresa especializada nas áreas de português e matemática. Também aderimos a todos os programas e avaliações estaduais e federais”, informou.
A nota do Brasil, referente aos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano), foi de 6 pontos. Com isso, o país atingiu a meta nacional estabelecida para o primeiro ciclo do indicador (2007-2021).
PESQUISA
A pesquisa realizada pelo Instituto Multicultural, em parceria com a Folha de Londrina e a Rádio Paiquerê 91,7 mostra que a candidata a prefeita Professora Maria Tereza está crescendo.
Última candidata a ser anunciada, ela tem o apoio do prefeito Marcelo Belinati. Conforme a pesquisa divulgada hoje (15), que tem uma margem de erro de 3 pontos para cima e para baixo, Maria Tereza (16,9%) está tecnicamente empatada com o primeiro colocado, deputado estadual Tiago Amaral (22,9%).
“Quero agradecer o apoio e o carinho dos londrinenses que tem nos recebido em cada local que visitamos. Minha gratidão aos londrinenses. A minha avaliação sobre a pesquisa é muito positiva. O meu nome foi o último a ser lançado para avaliação do eleitor e desde que o prefeito Marcelo Belinati me indicou para a disputa e os eleitores começaram a entender as nossas propostas, não paramos mais de subir na pesquisa. É o reconhecimento do trabalho que foi feito pela administração do prefeito Marcelo Belinati e que podemos fazer ainda muito mais, com projetos inovadores e que vão dar mais qualidade de vida para a população”, disse a professora Maria Tereza.