A informação é do jornalista Jamil Chede, que é correspondente na Europa há duas décadas e tem seu escritório na sede da ONU em Genebra.
A reportagem, veiculada no portal do UOL, diz que a negociação não envolveu a Controladoria-Geral da União, o órgão competente por lei. As conversas entre procuradores suíços e brasileiros aconteceram por mais de três anos pelo aplicativo Telegram, sem registro oficial. Elas aconteciam por causa do papel das autoridades de Berna na busca, confisco e detalhamento das contas usadas como destino das propinas investigadas na Operação Lava Jato. Mas, para ambos, foi considerado estratégico envolver a Justiça americana, que estava também investigando o caso.
Chede informa ainda que, procurado, Deltan não respondeu aos pedidos da reportagem, realizada em parceria entre o UOL e a newsletter A Grande Guerra.