O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSD), espera assinar, na próxima semana, o contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para a realização do esperado concurso público do legislativo estadual.
“Após as universidades paranaenses declinarem, havia conversas com a Universidade Federal do Paraná. Mas a UFPR só poderia promover as provas a partir de julho do próximo ano, o que não nos interessava. Então, até a semana que vem, queremos assinar contrato coma Fundação Getúlio Vargas para a realização das provas em dezembro, janeiro ou fevereiro”, afirmou em coletiva nesta segunda-feira (9).
Com mais de uma década de experiência, a Fundação Getúlio Vargas é reconhecida pela expertise em planejamento e aplicação de concursos. Participa desde a elaboração do edital, a contratação e a capacitação de colaboradores até a confecção de questões, execução das etapas e apreciação de eventuais recursos.
A expectativa da Assembleia é ofertar 200 vagas com exigência de formação com nível superior e salários a partir de R$ 4 mil. Os cargos do processo seletivo serão definidos pela Comissão Especial formada por servidores para estudar os detalhes do concurso.
Segundo o presidente, o concurso visa recompor os quadros do legislativo com a aposentadoria de funcionários efetivos. “Com promoções e progressões que nós concedemos aos servidores antigos, imaginamos que até janeiro e fevereiro, em torno de 100 servidores efetivos se aposentem.”
A realização do concurso foi anunciada em março, pelo presidente Traiano, juntamente com o primeiro-secretário, deputado Alexandre Curi (PSD), e a segunda-secretária, deputada Maria Victoria (PP). “O último concurso ocorreu há mais de 40 anos. Temos funcionários que já estão na Casa há mais de 30 anos”, citou Traiano.
De acordo com a Comissão Executiva, a decisão de realizar o concurso público surgiu da avaliação de que é importante a renovação do quadro funcional. Os parlamentares explicaram que, além de concursos realizados há muito tempo para áreas específicas, o quadro é antigo.
A ideia é criar a possibilidade de equilibrar a experiência dos servidores que estão na ativa com novos funcionários. Atualmente, a Administração do Poder Legislativo conta com 191 servidores efetivos e 386 servidores comissionados.
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