É o Manoos Aristides
Vivi, Escrevi e Quase Morri!
Não, não tenho compromisso com ninguém. Mas hoje fazendo a barba e no espelho, fiz uma pergunta. — Manaoos, o que você escreveu ontem? Epa! Não escrevi nada e nem antes… Por quê? Sinceramente não sei responder. É por esse motivo que inicio aqui uma viagem para conseguir tirar desses emaranhados pensamentos desvairados. Não gosto quando escrevo e não consigo matar a fome do meu ego. Fico incomodando na real quando ele (ego) é judiciado. Percebo que tem momentos que duvido de mim, e confesso, o que escrevo não é para ser lido depois. Escrevo parque sinto que é um processo lógico e louco de transformar ideias que vem com imagens e transformam em palavras, e juro não tenho o domínio apenas deixo fluir. Essas palavras são diabólicas, são divinas é… inebriante? Extasiante? Sempre vão faltar adjetivos para um encontro lógico e real. Estou numa fase de nem sei, e nem vou saber. A única coisa que percebo é que estou escrevendo muito pouco. Teve momento que eu ouvia uma palavra nova, corria para o dicionário do Google para conhecer seu sentido e sentir a reação de pronunciar em voz alta para assim enganar a minha dislexia (para quem não sabe sou disleixo). Estou duvidando do que estou escrevendo e deveria estar fazendo isso para os outros ou por outro motivo qualquer que não seja o interesse de que os outros tenham o prazer de sentir o meu mundo imaginário perdido nesses dias de solidão. Se materializando direto da alma para um teclado e com o cuidado com as letras, para não causar aberrações de português. Cada letra tocada, uma ideia, uma frase, um rumo iluminado como se houvesse uma magia sob as mesmas, transformando em tempestades contidas apenas pela minha imaginação, nesse pequeno universo infinito do teclado onde escrevo sem pensar e nem de arrumar as palavras que sempre me trai nas concordâncias e nas pontuações. Bem, não importa, porque muitas coisas são idênticas. Palavras são assim, jogadas e distribuídas em pensamentos, com sentido, sem sentido, mas que seja percebido por isso estimula espetáculos que paramos e pensamos. “ Onde estão os fótons dessa minha ideia escrita?” Não quero escrever registro de sentimentos de minha alma para projetar fora de mim e de atirar no voo noturno da imortalidade. Estou eu novamente escrevendo o que me parece claro para inflar meu ego, por favor não, não quero te enganar! Sei que qualquer outro idiota como eu poderia escrever as mesmas coisas e até com mais, muito mais inteligência e menos erros gramaticais. Depois de tudo que escrevi, li o meu devaneio, mesmo criando sons, cheiros e cores quase MORRI! Esse texto meio e com sentido, já nem lembro como começou, mas sei como termina: nunca carece, mas termina… (Texto de Manaoos Aristides).
MANAOOS