O delator da Operação Quadro Negro chegou nesta tarde em Curitiba e foi direto para a superintendência da Polícia Federal, localizada no bairro Santa Cândida. A perguntinha que não quer calar. Será que ele vai pedir um autógrafo para Lula? Deixando a brincadeira de lado, Fanini esteve preso em Brasília, onde foi negociar com segurança um acordo de delação premiada, contudo, ficou resolvido que não caberia mais ao Supremo Tribunal Federal (STF) cuidar e analisar o caso, em função da decisão que reduziu o alcance do foro especial por prerrogativa de função para deputados federais e senadores. Entre os políticos citados por Fanini, apenas um tem foro privilegiado no STF, o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB-PR). Mas em casos que não envolvam diretamente o mandato em Brasília não precisam mais ser abrigados na Corte máxima. Rossoni é ex-deputado estadual e os supostos crimes apontados no âmbito da Operação Quadro Negro estão relacionados ao período do mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, em Curitiba. O parlamentar nega. Com informações da jornalista Catarina Scortecci, Gazeta do Povo. (Foto/ARQUIVO CATVE