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Na Assembleia Legislativa, tramita um projeto do governo estadual que autoriza o Instituto Médico Legal (IML) a sepultar cadáveres não identificados e não reclamados pelas famílias por mais de 30 dias. O estado se propõe a pagar as despesas do enterro, informa em seu Blog ContraPonto, o jornalista Celso Nascimento.
A medida tem o objetivo de esvaziar as geladeiras e ambientes refrigerados do IML de Curitiba, que guardam 109 cadáveres, alguns há bem mais de um ano. A capacidade de “armazenagem” do IML é de 80 corpos.
Proporcionalmente, a “superlotação” do IML é menor do que a verificada na maioria das cadeias de delegacias de polícia espalhadas pelo estado. Quase 10 mil detentos estão trancafiados em celas imundas, enquanto delegados, investigadores e outros funcionários de delegacia deixam suas funções apenas para cuidar dos presos.
Enquanto isso, dos 14 presídios prometidos desde a campanha de 2010, que serviriam para esvaziar as cadeias da Polícia Civil, apenas dois estão atualmente apenas no início da construção. Não há previsão de data para o início de obras dos outros 12.