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Sustentabilidade. Grande usina de energia solar chega a Cascavel com capacidade de abastecer uma cidade como Santa Tereza do Oeste […]

As informações são do jornalista Jorge Guirado e destaque no portal da CATVE.

O grupo Involt, que investe no projeto, garante, além da construção de uma das maiores unidades fotovoltaicas do Paraná, a venda desta energia para o mercado local.

O plano é ambicioso: a usina contará com mais de 11.040 módulos, ou placas, como também são conhecidas de 585w, dentro de uma área de 90 mil metros, localizada na comunidade de Centralito, área rural de Cascavel. Uma das maiores na geração distribuída do estado, contribuindo para uma significativa redução nas emissões de carbono e posicionando o estado na vanguarda da inovação verde. A usina, com capacidade para gerar 700 mil kw/h mês, aproximadamente R$ 574 mil de energia, é capaz de abastecer centenas de unidades consumidoras.

“Aproximadamente 4 mil residências de classe média. Seria o consumo de Santa Tereza do Oeste, mais ou menos”, explica o gerente e investidor da Involt Energia, Yan Dalmina.

O trabalho da Involt Energia, empresa cascavelense responsável pelo projeto, não é simples. Demanda preparação do terreno. Onde antes tinha lavouras de soja, agora terá placas solares.

Segundo o engenheiro civil, Vitor Erdman, uma estrutura reforçada deve garantir a fixação das placas.

“A gente vai fazer a perfuração de estacas de 30 cm de diâmetro e, em seguida, concretar. Isso vai garantir o reforço necessário para que a gente não tenha esse tipo de problema”, esclarece.

Para afixar as estacas de aço, é necessário concretar a estrutura a 80 cm de profundidade da estrutura e, como nossa região tem fortes ventos, é necessário reforço.

“Nossa região tem o pico de 50 m/s (em torno de 180 km/h) de vento, então essa estrutura garante essa resistência”, complementa.

Os painéis contêm células fotovoltaicas que geram corrente elétrica quando expostas à luz solar. Essa eletricidade pode ser utilizada para alimentar residências, empresas e até mesmo ser integrada à rede da Copel. A energia solar é uma fonte renovável e sustentável.

É um mercado de energia limpa que cresce a cada dia. A usina de energia de Cascavel, especificamente, vai beneficiar diretamente aqueles consumidores que não têm condições de colocar energia solar em casa, mas precisam de economia.

“Nós temos uma subsidiária, a Open GD, que é uma cooperativa de energia a qual conecta geradores e usinas como essa a consumidores que buscam energia verde”, complementa.

Ainda de acordo com Yan Dalmina, “Muitos clientes nossos não possuem espaço físico ou possuem imóveis locados, então acredito que é uma solução extremamente viável para esses consumidores”.

O Yan tem outros quatro sócios. Estes investidores destinaram 20% de capital próprio para iniciar o projeto. Os outros 80% vem de financiamento junto ao BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). Um investimento de quase R$30 milhões.

Ele garante que nestes três alqueires, se fosse seguir com o plantio de soja, seria possível ter R$30 mil por safra. Com a usina, será possível ter uma rentabilidade dez vezes maior. Sem contar os empregos gerados pelo projeto.

“Nós estamos prevendo uma geração direta de até 60 empregos e inúmeros empregos indiretos. Inclusive, em outros estados, de fornecedores, fabricantes e toda a logística da distribuição desses equipamentos até nós”, conclui.

 

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