A economia brasileira cresceu 0,9% na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano. Nesta comparação, foi o oitavo resultado positivo seguido do PIB, o Produto Interno Bruto, que é a soma de bens e serviços produzidos no país.
O resultado, no entanto, é menor do que o registrado no primeiro trimestre, quando a alta foi de 1,8%. Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,651 trilhões no trimestre encerrado em junho.
Os dados são do IBGE. E a coordenadora de Contas Nacionais, Rebeca Palis, explica que a alta se deve ao bom desempenho dos setores da indústria e de serviços.
No primeiro caso, a maior influência veio das indústrias extrativas; construção; eletricidade, gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos e nas indústrias de transformação. Já o setor de serviços foi puxado especialmente pelos seguros de vida, automóveis, de patrimônio e risco financeiro.
A agropecuária foi o único dos três grandes setores da economia a recuar no trimestre e ficou com taxa de menos 0,9%.
O consumo das famílias avançou 0,9% no segundo trimestre. É a maior alta desde o mesmo período do ano passado, quando a taxa foi de 1,6%.