A gazeteira Amanda Audi informa que o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, que defende pelo menos 18 congressistas na mira da Operação Lava Jato, não vê no horizonte a possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) rever a decisão sobre a prisão após condenação em segunda instância. Nem mesmo com a posse do ministro Dias Toffoli na presidência da Corte, em setembro, isso será possível, opina Antônio Carlos. Conhecido no meio político como Kakay, o advogado diz que a maioria dos ministros quer reverter a decisão, mas a atual presidente do STF, a ministra Cármen Lúcia, não irá pautar a matéria enquanto estiver à frente da Corte. O voto de minerva, da ministra Rosa Weber, estaria garantido.“Ela [Cármen Lúcia] ficou refém de uma frase dela, que não iria apequenar o Supremo”, disse o advogado. Ele se refere à ocasião em que, no começo do ano, a ministra disse que rever a prisão em segundo grau devido ao caso do ex-presidente Lula, às voltas com sua primeira condenação, seria “apequenar” a Corte. A matéria da jornalista está publicada no site Congresso em Foco. (Foto/YouTube)