Luiz Abi Antoun ficou conhecido quando foi preso pelo Gaeco, acusado de ser o mentor de uma fraude envolvendo oficinas mecânicas da frota de veículos do governo, e foi solto rapidinho, tipo “The Flash“.
Segundo o jornalista Celso Nascimento, leia-se CANTRAPONTO, o priminho querido de Betinho está se dando muito bem.
Luis Abi foi solto logo, embora em seguida tenha tido seu nome citado também como enrolado nas trambicagens da Receita Estadual de Londrina que resultaram na Operação Publicano.
Tudo isso que foi dito aí em cima foi só para contextualizar uma decisão da Justiça publicada nesta terça-feira (19) provocada por uma Ação Civil Pública por ato de improbidade proposta pelo Ministério Público Estadual: a decisão mandou suspender os pagamentos que o governo do estado fez à empresa que venceu o pregão 044/2014 – uma oficina mecânica de Luiz Abi e que se encontrava em nome de “laranjas”.
A 1.ª Vara da Fazenda Pública reconheceu “a existência de indícios firmes no sentido de que os réus operaram significativamente para o superfaturamento do contrato, bem como para as ilicitudes lá perpetradas” e, por isso, além de suspender os pagamentos, suspendeu também o próprio contrato.
Além do primo-distante, é reu na mesma ação o sócio dele, Roberto Yoshimasa Tsuneda. Seus nomes não aparecem na composição societária da empresa porque, está no teor da ação, isto “poderia demonstrar certa influência política do governador Beto Richa”. Reu também é ex-diretor do Deto (Departamento Estadual do Transporte Oficial) Ernani Delicato, e os “laranjas” que operavam a oficina mecânica.
Benevolente, a liminar da Vara da Fazenda Pública não exigiu dos reus o ressarcimento dos prejuízos causados ao estado. Ou seja, até agora Luiz Abi está se dando bem.