Michel Temer está disposto a se candidatar à própria sucessão. O curioso é que a vitória não é a prioridade. Ele pode entrar na disputa para defender o que considera ataques à sua honra.
Participando da eleição, aproveitaria a campanha para defender o legado de seu governo: inflação bem baixa, queda recorde nas taxas de juros, reforma trabalhista, recuperação econômica, mesmo que tímida, busca do equilíbrio fiscal, programa de privatizações e, espera ele que dê certo, a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro como um ato de coragem jamais tentado por qualquer antecessor.
Participar da eleição, não envolve nenhuma perda, acredita ele, só resultará em ganhos. Não precisará deixar a Presidência. Contará com um bom tempo de propaganda na TV e no rádio, mesmo que o MDB não faça coligações, participará dos debates que forem realizados, o que permitirá a ele se defender na hora de qualquer tipo de acusação que for feita.
As informações são colunista João Domingos do jornal O ESTADO DE SÃO PAULO.
