Fora do governo Temer desde abril, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles acabou chamado no último domingo (27/05) pelo presidente Michel Temer para ajudar a formular um acordo que o movimento dos caminhoneiros aceitasse – após sete dias de greve, idas e vindas do Planalto e desabastecimento pelo país. Meirelles defendeu que ceder integralmente aos pedidos dos grevistas traria menos prejuízos ao Brasil do que estender a paralisação. Sua argumentação venceu. A manobra custará R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos e, ainda assim, o movimento não arrefeceu nesta segunda. À BBC Brasil, Meirelles afirmou que o que mantém os caminhoneiros nas ruas agora é uma pauta política, para “desestabilizar o governo”. A informação está em uma entrevista concedida por Meirelles ao site da BBCBRASIL. (Foto/Dida Sampaio/Arquivo/Estadão)