NEY LEPREVOST BAND

Ney Leprevost pede que Polícia Federal investigue escândalo de coação de servidor público em benefício da campanha de Eduardo Pimentel

Advogados da campanha do candidato do União vão solicitar para que sejam investigados supostos crimes de caixa 2, abuso de poder eleitoral e econômico e uso da máquina pública em prol de candidato, além de possível extorsão.

CURITIBA, 1/10/2024 – Os advogados de Ney Leprevost (União), candidato à prefeitura de Curitiba, pedem investigação sobre o caso de assédio eleitoral em benefício de Eduardo Pimentel (PSD), também postulante ao cargo e vice-prefeito da capital do Paraná. Nesta terça-feira (1), a mídia nacional e local denunciou que servidores do município foram coagidos pelo superintendente de Tecnologia da Prefeitura de Curitiba, Antônio Carlos Pires Rebello, a doar dinheiro para a campanha de Pimentel.

“Eu preciso prestar a minha solidariedade às servidoras e aos servidores públicos de Curitiba. Estamos pedindo investigação da Polícia Federal para apurar o alcance deste triste caso revelado pela imprensa nacional e local. Uma situação que devemos repudiar profundamente e que, certamente, não ficará sem a resposta enérgica das autoridades”, comenta Ney.

Os advogados do candidato vão à Polícia Federal solicitar para que sejam investigados suposto crime de caixa 2, abuso de poder eleitoral, uso da máquina pública em prol de um candidato e prática de extorsão. Conforme a denúncia, feita pela coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Rebello intimou servidores da prefeitura a comprar convites de até R$ 3 mil para um jantar da campanha de Pimentel realizado em 3 de setembro.

Ainda conforme o relato do portal, Rebello instruiu os servidores que realizassem os pagamentos via PIX e que, para que as transferências não pudessem ser rastreadas, fizessem os repasses por contas bancárias de parentes ou amigos próximos. No áudio, o superintendente de Tecnologia da Prefeitura de Curitiba explica, também, que “era ajuda de campanha” e que seria “melhor do que fazer caixa 2”.

Na gravação da reunião obtida pelo portal, um servidor se recusa a participar e revela, chorando, que não teria condições de arcar com os valores. É quando Rebello responde que todos têm problemas e que não discutiria mais para não ter que demiti-lo. Questionado se a participação garantia um cargo em caso de vitória de Pimentel para a prefeitura de Curitiba, o superintendente indica que não, mas que “ajuda a continuar”.

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