A informação é do jornalista Celso Nascimento e foi postada em seu blog CONTRAPONTO, neste sábado (25/11).
Com o pedido de desmembramento da PGR – Procuradoria-Geral da República (PGR) da denúncia do chamado “quadrilhão” do PMDB da Câmara, determinado pelo ministro Edson Fachin no início do mês, os casos envolvendo os ex-deputados federais Eduardo Cunha (RJ), Rodrigo Rocha Loures (PR) e Henrique Alves, além do ex-ministro Geddel Vieira Lima (BA) devem permanecer na primeira instância — ao contrário do que pedem Geddel e Cunha em um recurso contra a decisão de Fachin.
Os peemedebistas que perderam o foro privilegiado questionam o envio do caso ao juiz Sérgio Moro afirmando que é impossível separar a denúncia de organização criminosa que inclui Temer. As defesas querem a paralisação do processo inteiro — inclusive no tocante a eles — até o fim do mandato do presidente.
“Esclareça-se que a remessa dos autos à 13ª Vara Federal de Curitiba – com relação aos não detentores de foro especial – não gera risco de decisões contraditórias. Ao contrário, tal medida obedece às regras de prevenção e garante mais celeridade na prestação da justiça”, afirmou o procurador-geral da República em exercício, Luciano Mariz Maia.