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O grande jogo. Torcedores a postos, generais palpitando, em cada esquina um jurista e os verdadeiros juízes pressionados. Seja o Deus quiser…

Tudo pronto ou quase pronto. O legal mesmo seria nada disso estar acontecendo. Mas a humanidade é louca para “acertar” e, na busca incessante, vem errando bastante.

Nos últimos instantes da grande decisão sobre o pedido de habeas corpus do ex-presidente Lula, assistimos coisas como o jejuar do procurador da República Deltan Dallagnol que, ao ser jogado à mídia, sobrou para o dono da ideia.

“Independente da prisão de Lula, a torcida pede que Dallagnol prolongue o jejum até a prisão de Aécio…”

É pra dar risada.

É importante o povo verde amarelo ir às ruas e pedir isso e aquilo, contudo, todos esquecem de “trocentas” coisas erradas, como o dinheiro na mala levado por assessor direto do Michelzinho. Por isso não se faz nenhum barulhinho.

É pra chorar.

Ver o comandante do Exército, Eduardo Bôas, defendendo posições contrárias à revisão da prisão em segunda instância e ele tem todo o direito, porém, no presente momento, inoportuno. E por mais que negue, isso viralizou como chantagem, o que fomentou comentários preocupantes.

Para Tarso Genro, segundo a Folha de São Paulo, o comandante deu o seu recado para a tropa e finalizou:

“É o início de uma tutela militar sobre o processo político. O resultado é imponderável. A besta do fascismo ficará mais excitada.”

Pelo sim, pelo não, o bom mesmo é que as gritarias externas não coloquem ninguém na parede, afinal de contas decisão judicial é para ser acatada e qualquer outra saída, destes ou daqueles, é o prenúncio de uma bagunça generalizada.

04/04/18 – 05:21

Foto: Agência Brasil

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