Possíveis dificuldades na venda de ações da Copel
Segundo o deputado estadual Arilson Chiorato (PT), um processo no STF pode travar a intenção do governo paranaense que arrecadaria R$ 3,2 bilhões com a venda das ações
De acordo com material publicado no site Paraná Portal, o que vem dificultando a transação é uma pendência jurídica envolvendo ações da Copel dadas como garantia em um empréstimo feito pelo governo paranaense que o banco Itaú reivindica o pagamento.
Na tentativa de resolver o imbróglio, o gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação no Supremo, vem promovendo uma série de audiências de conciliação entre o banco e o Estado.
Uma dessas audiências seria nesta segunda-feira (6/1) – a data foi agendada para fevereiro no intuito do Paraná ganhar tempo para saber quais as reais receitas da unidade da federação, após a conciliação nos processos envolvendo o ICMS dos combustíveis, sob a relatoria do ministro Gilmar Mendes.
A pedido tanto do Itaú quanto do Governo do Paraná a audiência foi adiada e deve ocorrer na primeira quinzena de março. As partes alegam que vão se reunir no próximo dia 10 de fevereiro em Curitiba (PR) para que tanto o Itaú quanto o estado apresentem valores para equacionar a questão. Por isso, eles pediram para que a intermediação do Supremo ocorra após essa reunião de modo que “as partes cheguem com propostas mais maduras, havendo condições para que a audiência alcance suas finalidades”.