Resultados da busca por ""

Foram encontrados 19364 posts para sua pesquisa

Rio em alta. Pesquisa dá conta que faltarão veados em todo o território nacional. Em contrapartida, deve sobrar na capital carioca.
Viva do seu jeito.
Seja eternamente feliz!

Rio em alta. Pesquisa dá conta que faltarão veados em todo o território nacional. Em contrapartida, deve sobrar na capital carioca.<br>Viva do seu jeito.<br>Seja eternamente feliz!
Rio em alta. Pesquisa dá conta que faltarão veados em todo o território nacional. Em contrapartida, deve sobrar na capital carioca. Viva do seu jeito. Seja eternamente feliz!

Da Agência Brasil:

A cantora Madonna está no Rio de Janeiro. O jato da rainha do pop pousou na manhã desta segunda-feira (29), no aeroporto do Galeão, e, às 11h19, ela chegou no hotel Copacabana Palace onde está hospedada. No próximo sábado (4), ela fará um show na Praia de Copacabana, que deve ser presenciado por 1,5 milhão de pessoas naquilo que poderá ser um dos maiores espetáculos da carreira da cantora. A equipe e os equipamentos da artista começaram a chegar ao Rio no último fim de semana. Ao todo, são 270 toneladas de equipamentos, transportadas em três aviões cargueiros. Eles são levados em mais de 30 caminhões até a Praia de Copacabana. O show em Copacabana, que será gratuito, será o único de Madonna na América do Sul e encerrará a The Celebration tour, que comemora os 40 anos de carreira da cantora. A turnê começou em outubro do ano passado, em Londres. Em 80 shows, ela passou também por cidades dos Estados Unidos e Europa. Na apresentação, Madonna traz as músicas de maior sucesso ao longo da carreira.

Preparativos

Para receber a cantora na praia mais famosa do Brasil, o Rio de Janeiro prepara um esquema semelhante ao adotado anualmente nos eventos de virada de ano, envolvendo autoridades. O evento deverá lotar hotéis nos bairros de Copacabana e Leme atraindo milhares de turistas. Segundo a concessionária RioGaleão, que opera o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, entre os dias 1º e 6 de maio estão previstos 170 voos extras, que devem levar à cidade cerca de 15 mil passageiros adicionais entre embarques e desembarques no período. Também é esperado um movimento 30% a mais na Rodoviária Novo Rio nos dias 3 e 4. Além disso, 226 embarcações poderão ancorar a uma distância de pelo menos 200 metros da orla, de acordo com a Capitania dos Portos. De acordo com a prefeitura, a previsão é que Madonna suba ao palco às 21h45 de sábado e faça um show de duas horas de duração. O evento, no entanto, deve começar às 19h, com a apresentação de DJs, para terminar às duas horas da madrugada. Imagens e som dos espetáculos serão retransmitidos por 18 torres localizadas em frente e atrás do palco, que ficará situado em frente ao Copacabana Palace.

Pintou problema na licitação de Matinhos.
Prefeitão já dá seus pulos.
Dizem que é equívoco

Pintou problema na licitação de Matinhos.<br>Prefeitão já dá seus pulos.<br>Dizem que é equívoco
O TCE-PR suspendeu a licitação do Município de Matinhos para contratar empresa especializada na prestação de serviços de administração e gerenciamento de cartão magnético ou eletrônico, com tarja ou chip, em atendimento ao Cartão Dignidade, programa municipal de auxílio-alimentação e transferência de renda a famílias em situação de vulnerabilidade social, criado pela Lei Municipal nº 2.293/21. O valor máximo do certame é de R$ 6.401.340,00. Os motivos da suspensão preventiva foram as supostas irregularidades em relação à vedação de proposta com taxa negativa e à exigência de apresentação de rede credenciada para habilitação dos licitantes. A cautelar foi concedida por despacho do conselheiro Ivan Bonilha; e homologada na Sessão de Plenário Virtual nº 6/24 do Tribunal Pleno do TCE-PR, concluída em 11 de abril. O TCE-PR acatou a Representação da Lei de Licitações (Lei nº 14.133/21) formulada pela empresa Prime Consultoria e Assessoria Empresarial Ltda. em face do Pregão Eletrônico n° 2/24 da Prefeitura de Matinhos, por meio da qual apontara os indícios de irregularidade.  

TSE deve absolver o senador bolsonarista Jorge Seif.
Ele sofre processo de cassação de mandato

TSE deve absolver o senador bolsonarista Jorge Seif.<br> Ele sofre processo de cassação de mandato
O TSE retoma o julgamento da ação que pode cassar o senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC). Segundo a colunista Malu Gaspar, a leitura é a de que o atual cenário é favorável a Seif, ou seja, à sua absolvição e à preservação do mandato. O caso por ora só teve o voto do relator Floriano Azevedo, que é favorável pela cassação de Seif. Em sua coluna que é veiculada no GLOBO,  Azevedo é um dos mais fiéis aliados do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, de quem é amigo há quase 40 anos. Para que Seif seja cassado, são necessários ao menos quatro dos sete votos em jogo no tribunal.

Eleições 2024.
Por ora, somente falações entre os pré-candidatos.
Cada qual querendo conquistar o outro.
Depois disso, é só pancadaria

Eleições 2024.<br>Por ora, somente falações entre os pré-candidatos.<br>Cada qual querendo conquistar o outro.<br>Depois disso, é só pancadaria
Em seu blog, Esmael Morais noticiou que Fernanda Richa pode ser vice de Roberto Requião na disputa para a Prefeitura de Curitiba. Pois, pois. Entretanto, outras informações dão conta que Beto Richa esteve com BOB REQ e nas conversas tudo pode sair. O mesmo Beto também já falou com Eduardo Pimentel, Ney Leprevost e, lógico, com seu eterno afilhado e amigo do peito Luciano Ducci. Todos os nomes colocados para a disputa conversam, discutem o melhor para a "NOSSA CURITIBA", afagos, beijos e blá-blá-blá. Depois das convenções e dos nomes decididos e indicados pelas legendas partidárias, começam as pauladas, as denúncias do nada, as futricas desses e daqueles. É a velha política da disputa eleitoral. Vamos que vamos. Vem aí, risadas, choros, decepções e vitória que só um vai poder vibrar. Salve, salve.  

Obras paralisadas

Obras paralisadas

Obras paralisadas

Até o final deste ano, o Tribunal de Contas fará auditorias em 73 obras públicas paralisadas ou atrasadas, em 13 municípios do Paraná. Não haverá divulgação antecipada sobre a localização das obras fiscalizadas para não prejudicar os trabalhos.

A ação faz parte do Plano de Fiscalização (PAF) 2024-2025 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) e seu objetivo é induzir a adoção de medidas para uma rápida retomada e conclusão dessas edificações, em benefício da população. Segundo o auditor de controle externo Felipe Castro Garcia, servidor da Coordenadoria de Obras Públicas (COP) do Tribunal e coordenador das auditorias de Obras Paralisadas, as edificações que serão fiscalizadas foram selecionadas com base nos critérios de materialidade e relevância e nas informações constantes no Portal Informação para Todos (PIT), mantido pelo TCE-PR e atualizado com informações declaratórias dos gestores públicos e em diligências preliminares. As auditorias verificarão aspectos relativos às medidas empreendidas para a retomada das obras, a gestão de obras públicas e a qualidade das informações prestadas ao Tribunal por meio do Sistema de Informações Municipais - Acompanhamento Mensal (SIM-AM). "Será uma auditoria combinada, que avaliará aspectos de conformidade (visando a identificação de irregularidades) e operacionais (cujo objetivo é apontar possibilidades de melhoria na gestão)", explica o engenheiro civil Paulo Augusto Daschevi, coordenador da COP.   Cartilha Obras Paralisadas Em reforço à auditoria das obras, a COP publicou, no portal do TCE-PR, versão atualizada da Cartilha Obras Paralisadas, que traz orientações sobre como os gestores públicos devem agir em relação à existência de obras paralisadas em seu município. A publicação já considera os possíveis impactos da Nova Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 14.133/2021) sobre o tema, orientando quais ações devem ser adotadas para retomada da obra e a adequada prestação das informações ao Tribunal de Contas.  

Política Real.
Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta terça-feira (30/04/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO.
Acompanhe…

Política Real.<br> Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta terça-feira (30/04/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO.<br> Acompanhe…
Política Real.<br> Comentário do jornalista Genésio Araújo Junior, desta terça-feira (30/04/24), direto de Brasília, especialmente para OgazeteirO.<br> Acompanhe…

Ex-presidente deve escolher um dos seus filhos para disputar a presidência da República

Ex-presidente deve escolher um dos seus filhos para disputar a presidência da República
Ex-presidente deve escolher um dos seus filhos para disputar a presidência da República A colunista da GloboNews Natuza Nery, sobre as possíveis candidaturas para suceder o ex-presidente direitista, disse que Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado devem disputar o Palácio do Planalto e podem contar com seu apoio, mas quem conhece um pouquinho o capitão, sabe que ele não abre a mão. "Em 2026, um dos seus filhos estarão na disputa."

Do Poder360

29.abr.2024 (segunda-feira) - 13h51 O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 2ª feira (29.abr.2024) que “plantou sementes” no campo da direita brasileira durante seus 4 anos de governo. O ex-chefe do Executivo afirmou haver pessoas que conseguem levar o país “avante” caso ele não volte ao poder, já que está inelegível até 2030 e não pode concorrer a nenhum cargo eletivo no período. Bolsonaro deu a declaração ao lado dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). “Se eu não voltar um dia, fiquem tranquilos, plantamo...

Eleição para escolha do prefeito da
“Nossa Curitiba”

Eleição para escolha do prefeito da<br>“Nossa Curitiba”
Eleição para escolha do prefeito da "Nossa Curitiba" A mídia noticiou que o segundo colocado para o Senado em 2022, o queridinho de Bolsonaro e parceiro de todas as horas de Carlos Massa Ratinho Junior, o ex-deputado federal Paulo Martins (PL) não tem interesse nenhum em disputar a Prefeitura de Curitiba. Pois, pois, a decisão abre mais um partido que deseja indicar um candidato a vice do garoto abençoado por todos os Deuses e abraçado por Ratinho. O apresentador assumiu, com Paulo Pimentel, cuidar de seus netos, Eduardinho e Daniel, um vice de Greca e poderoso secretário das Cidades e o segundo, presidente da Copel. Por conta disso, por mais que sonhar seja livre em todos os sentidos, Ney Leprevost, que é destemido, corajoso e louco para ser prefeito, pensa. Daqui para frente tudo pode acontecer. Não estranhem se Ney ficar onde está, com mais algumas coisinhas oferecidas pelo nobre e suprassumo  governador. Sossega, moçada, tudo está no seu lugar. Duvidam?  

João Cândido Felisberto

João Cândido Felisberto

João Cândido Felisberto

O ‘Almirante Negro’ ainda assombra a Marinha do Brasil - Por Milton Alves*

Filho de ex-escravos, João Cândido Felisberto nasceu em 24 de junho de 1880, na fazenda Coxilha Bonita, que ficava na cidade de Encruzilhada do Sul (RS), e morreu no município de São João de Meriti (RJ), em 06 de dezembro de 1969. João Cândido, aos 13 anos, em 1893, participou da Revolução Federalista e em agosto do ano seguinte estava alistado no Arsenal de Guerra do Exército Nacional, iniciando precocemente seu envolvimento com as atividades militares. Em 1895, ingressa na Escola de Aprendizes Marinheiros em Porto Alegre (RS) e no mesmo ano passa a compor a 16ª Companhia da Marinha do Brasil, já no Rio de Janeiro. Militar, com qualidades de liderança, foi elogiado e promovido como marinheiro de 1º classe, logo depois foi rebaixado por participar de brigas, comuns entre a marujada. A Marinha, nesse período, era a força militar mais oligárquica e reacionária, filhos de latifundiários do interior do país e de famílias ricas do Rio de Janeiro, então capital federal, integravam o alto oficialato e o comando naval, com práticas e regimentos funcionais ainda herdados da Armada Imperial. Em contraste, a base da força era integrada por uma maioria negra e cabocla, muitos ex-escravos, e pessoas oriundas das camadas mais pobres da população brasileira. Foi no ambiente dos porões e dos conveses das embarcações militares, transformadas em novos navios negreiros, que João Cândido forjou a sua personalidade e a conduta de liderança diante das adversidades. A vida nas embarcações da Marinha brasileira era dura, com oficiais autoritários e sádicos. A chibata, usada nas fazendas para punir os escravos, era o instrumento utilizado para punir os marujos, o regimento disciplinar era severo e a menor infração poderia custar a vida do embarcado. Humilhações diversas, racismo institucionalizado, a péssima alimentação e o trabalho penoso tornavam a vida do marinheiro infernal nos quartéis e navios. Além de soldos insignificantes e proibições draconianas para os marinheiros quando não embarcados: proibidos de casar, estudar e de exercer atividades associativas e políticas. A revolta da Chibata A resposta dos marinheiros, liderados por João Cândido, contra os maus tratos, castigos físicos medievais e os abusos dos oficiais, ocorreu na última semana do mês de novembro de 1910, por cinco dias, de 22 a 27, quando explodiu a insurgência no interior dos navios. Os marujos tomaram quatro navios militares, os mais modernos e bem equipados da época – o Minas Geraes [recém adquirido na Inglaterra], o São Paulo, Bahia e o Deodoro – ancorados na Baía da Guanabara, manobrando as embarcações com perícia ao longo da costa e apontando os canhões em direção ao centro da capital do país — durante a ocupação dos navios realizaram alguns disparos de advertência. Houve pânico e desespero entre as classes dominantes e no governo do presidente Hermes da Fonseca, que recebeu uma mensagem telegrafada por João Cândido exigindo o fim da chibata e dos códigos disciplinares autocráticos e degradantes. Os marinheiros revoltosos exibiam trapos com as inscrições: “Viva a liberdade e abaixo a chibata”. Houve casos de resistência de oficiais durante a tomada do comando dos navios e alguns foram mortos pela ira dos insurgentes, o que lembra um episódio histórico de motim naval ocorrido cinco anos antes na Rússia czarista, que ficou conhecido como a “Revolta do Encouraçado Potemkin”, embarcação militar que integrava a frota do Mar Negro, estratégica no desenrolar da Guerra Russo-Japonesa de 1905. As cenas da revolta dos marinheiros russos foi eternizada na obra do cineasta Sergei Eisenstein. O governo de Hermes da Fonseca aceitou parcialmente as reivindicações e a prática odiosa das chibatadas foi proscrita do rol de punições, porém a anistia aos 3000 mil marinheiros amotinados durou pouco e o alto comando da Marinha, que se considerava humilhado pelos revoltosos, preparou um ato inominável de revanchismo e covardia. A Marinha expulsou os participantes do motim, desonrou a conduta militar dos marujos, não pagou os seus soldos, conforme o acordo acertado, e aprisionou João Cândido e outras 20 lideranças do movimento na Ilha das Cobras, na Baía de Guanabara. A maioria morreu, João Cândido sobreviveu, após anos de prisão, caiu num profundo ostracismo e ganhava o pão de cada dia vendendo peixe fresco nas imediações da Praça XV, no centro do Rio de Janeiro. O “Almirante Negro” reaparece em março de 1964 A figura envelhecida e a voz de comando mais fraca, mas ainda ostentando certo carisma e brilho nos olhos quando falava da Revolta de 1910, empolgou os marinheiros liderados pela Associação de Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil (AMFNB), uma espécie de organização sindical e assistencial dos praças e marujos, em uma nova revolta na Marinha. Em março de 1964, o país governado pelo presidente João Goulart enfrentava forte oposição, de tipo golpista, da direita e do alto comando das Forças Armadas, principalmente do Exército. Nesse contexto, de radicalização política, explode a revolta dos marinheiros e fuzileiros navais, entre os dias 25 e 27 de março de 1964, como um fio de continuidade histórica com a Revolta da Chibata de 1910, que reivindicava mudanças na Marinha: direito de associação, melhores salários, direito ao voto e ao casamento, melhora da alimentação nos navios e quartéis e o fim das discriminações e arbitrariedades dos oficiais. A revolta dos marinheiros de 1964 levantava praticamente as mesmas reivindicações de 1910, sem as chibatas, abolidas pelo movimento liderado por João Cândido. Por isso, a sua presença, como convidado de honra, na festa de aniversário da Associação dos Marinheiros, no dia 25 de março, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro. O evento dos marinheiros acabou gerando uma crise política, que enfraqueceu o governo de Jango Goulart, e forneceu uma narrativa para os militares golpistas sobre a quebra da hierarquia militar e a escalada da esquerdização entre os praças, cabos e sargentos nas Forças Armadas — cinco semanas depois, em 1º de abril, o governo democrático era derrubado por um golpe militar, que promoveu um amplo expurgo no conjunto das forças militares. Em 2024, um novo açoite na memória de João Cândido Um projeto de Lei – PL4046/2021- de autoria do deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), que tramita na Comissão de Cultura, da Câmara dos Deputados, foi o motivo de uma nova polêmica em torno o legado de João Cândido e da repercussão histórica da Revolta da Chibata. O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, em carta oficial enviada na segunda-feira passada (22) ao presidente da comissão, deputado Aliel Machado (PV-PR), criticou raivosamente a proposta de inclusão do “Almirante Negro” no livro de aço dos Heróis e Heroínas da Pátria, uma homenagem prestada aos brasileiros que deram contribuições importantes ao país. A honraria, criada em 1992, já homenageou figuras históricas e relevantes para a construção da identidade nacional como Anita Garibaldi, Chico Mendes, Machado de Assis, Santos Dumont e Tiradentes. A inclusão do nome no Livro de Aço de Heróis e Heroínas da Pátria depende de aprovação do Congresso Nacional. O livro fica guardado no monumento do Panteão da Pátria, em Brasília. Na carta, o comandante da Marinha revela uma postura rancorosa contra João Cândido e os marinheiros que participaram da Revolta da Chibata: “A Força Naval não vislumbra aderência da atuação de João Cândido Felisberto na Revolta dos Marinheiros com os valores de heroísmo e patriotismo; e sim, flagrante que qualifica reprovável exemplo de conduta para o povo brasileiro”. O comandante Olsen acrescenta ainda que a rebelião de 1910 foi um ato de “subversão” e de “ruptura de preceitos constitucionais organizadores das Forças Armadas”. Ele menciona também que o episódio desrespeitou a disciplina militar e causou mortes. Ou seja, 114 anos após a insurreição dos marinheiros, a Marinha do Brasil prossegue com os ataques e o vilipêndio ao consagrado herói do povo brasileiro, cantado em prosa e verso nas ruas, praças e no Carnaval, a maior festa popular do Brasil. João Cândido já foi consagrado como herói popular, da autêntica nacionalidade dos de baixo, agora falta o reconhecimento do Estado brasileiro, como reparação histórica e ato de Justiça. Além disso, a Marinha deve uma retratação ao “Almirante Negro”, concedendo a patente máxima da força naval ao ilustre marinheiro, que tem uma estátua em sua homenagem na Praça XV, na área do antigo cais do porto do Rio, que na canção composta por Aldir Blanc e João Bosco foi retratado com perfeição e lirismo o seu feito histórico: “Glória à farofa/À cachaça, às baleias/Glória a todas as lutas inglórias/Que através da nossa história não esquecemos jamais/Salve o navegante negro/Que tem por monumento as pedras pisadas do cais”. Desde então, a rebeldia de João Cândido ainda assombra a oligárquica corte do Almirantado. *Jornalista, pós-graduado em Ciência Política e autor dos livros “Brasil Sem Máscara – o governo Bolsonaro e a destruição do país”[Editora Kotter, 2022] e de Lava Jato, uma conspiração contra o Brasil” [Kotter, 2021]entre outras obrasÉ militante do PT em Curitiba.

Valorização do nosso queijo

Valorização do nosso queijo
A forma de produção, a criação do gado leiteiro e as próprias pastagens locais fizeram com que queijo colonial do Sudoeste ganhasse características únicas. Em reconhecimento a essas peculiaridades e à importância do produto para a região, os deputados estaduais aprovaram um projeto de lei que declara o Queijo Colonial do Sudoeste do Paraná como Patrimônio de Natureza Cultural Imaterial do Estado. A iniciativa foi votada em primeiro turno na sessão plenária desta segunda-feira (29). A proposição 131/2024 do deputado Reichembach (PSD) ganhou a coautoria de diversos parlamentares: Gilson de Souza (PL), Gilberto Ribeiro (PL), Evandro Araujo (PSD), Batatinha (MDB), Luiz Fernando Guerra (União), Luciana Rafagnin (PT) e Luiz Claudio Romanelli (PSD). O projeto cita que a história da produção do queijo colonial, especialmente daquele produzido nos 42 municípios do Sudoeste do Paraná, acompanha a própria colonização da região e a formação dos antigos povoados e, por consequência, o desenvolvimento local. “Desde a criação dos primeiros municípios do Sudoeste (Clevelândia e Palmas), o queijo colonial sempre fez parte dos produtos originais daqueles colonizadores, sendo consumidos, primeiramente, em todo o Estado do Paraná, seguindo-se a sua destinação para diversos destinos de todo o Brasil”, reforça a justificativa. Apesar de ser um produto com origens históricas ‘importadas’ dos colonizadores italianos, e adaptadas conforme as condições e a matéria-prima locais, o texto ressalta que o queijo colonial se tornou produto típico do Sudoeste, ganhando recentemente vários prêmios em concursos nacionais e internacionais de alta relevância, alçando ainda mais esse produto a um nível superior de qualidade e valorizando a dedicação dos produtores. Atualmente, o Sudoeste conta com aproximadamente 60 queijarias formais e em torno de 100 iniciativas com potencial de legalidade. A região faz parte da Rota do Queijo Paranaense, que contempla queijarias em diferentes regiões do Estado, regularizadas por um dos sistemas de inspeção sanitária (SIM, SUSAF, SIP, SISBI e SIF), onde o turista pode buscar informações sobre o processamento dos queijos, degustar diferentes sabores e vivenciar momentos de lazer nas propriedades rurais, fomentando o turismo rural e possibilitando novos negócios aos produtores.

  • Participe do nosso grupo de WhatsApp