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Benefícios de R$ 1,25 bilhão

Benefícios de R$ 1,25 bilhão

Benefícios de R$ 1,25 bilhão

A fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas em 2023 resultou em benefícios financeiros de R$ 1,25 bilhão aos paranaenses. Esse volume de recursos economizados pelos cofres públicos graças à atuação do TCE-PR é 36% superior ao de 2022 (quando o benefício somou aproximadamente R$ 923 milhões) e 60% maior que o de 2021, ano em que o levantamento começou a ser realizado, que registrou um volume de R$ 784 milhões.

Os números foram apresentados pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, conselheiro Fernando Guimarães, nesta quarta-feira (26 de junho), na abertura da sessão semanal do Pleno da Corte. "Além de comprovar os crescentes ganhos de eficiência das ações de controle externo, esse levantamento amplia a transparência e a compreensão sobre a importância do nosso trabalho e fortalece a participação social no acompanhamento da gestão dos recursos públicos", destacou Guimarães. O valor total de recursos públicos fiscalizados pelo TCE-PR em 2023 somou R$ 26,4 bilhões. Desse montante, 81% (R$ 21,5 bilhões) são relativos ao processo de desestatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel). Os benefícios obtidos (exatos R$ 1.255.679.883,23) representam 4% do total fiscalizado no ano. Entre 2021 e 2023, o volume total de recursos fiscalizados pelo Tribunal superou R$ 36 bilhões.   Critérios utilizados O Relatório de Quantificação de Benefícios do TCE-PR em 2023 foi elaborado pela Coordenadoria-Geral de Fiscalização (CGF), com o apoio da Coordenadoria de Monitoramento e Execuções (CMEX). No cálculo, são consideradas quatro categorias de benefícios. São elas: Proposta de Benefício Potencial (refere-se aos benefícios identificados pelas unidades técnicas do Tribunal que ainda não foram apreciadas pelos colegiados - Primeira e Segunda Câmara ou Tribunal Pleno); Benefício Potencial (aqueles processos que já tiveram o mérito julgado pelos conselheiros, mas cuja decisão ainda depende de cumprimento); Efetivação de Benefício Potencial (ocorre, excepcionalmente, quando o benefício efetivo é identificado durante a execução da ação de controle, por iniciativa dos gestores e antes da decisão do Tribunal); e Benefício Efetivado (já concretizado). São incluídos no cálculo dos benefícios financeiros, por exemplo, a determinação para a devolução de valores aos cofres públicos, a aplicação de multas e a economia de recursos obtidas pelos municípios e o Estado quando licitações com irregularidades ou falhas são revogadas ou têm os editais refeitos graças aos apontamentos técnicos emitidos pelo Tribunal durante o trabalho de fiscalização preventiva. Também são computados aqueles benefícios obtidos ainda na instrução processual ou em trabalhos de campo de equipes de auditoria. Em 2023, foram realizados 1.812 registros de benefícios quantitativos, sendo 1.805 de benefícios quantitativos financeiros e sete não-financeiros (que não podem ser expressos em unidade monetária). Além dos dados relacionados aos benefícios quantitativos, também foram identificados 1.143 registros de benefícios qualitativos, representando 39% do total de 2.955 registros do ano passado. O cálculo de benefícios financeiros obtidos pelo TCE-PR não inclui, por exemplo, os inegáveis avanços alcançados com a melhoria da gestão pública resultante dos contínuos cursos de capacitação, presenciais e online, que sua Escola de Gestão Pública oferece gratuitamente. Atualmente, a EGP ministra, entre vários outros cursos, uma pós-graduação sobre a Nova Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 14.133/21) para mais de mil servidores efeitos municipais e estaduais. "Além dos vultosos valores financeiros envolvidos nas fiscalizações, a atuação do TCE-PR gera outros benefícios de difícil mensuração, seja pela sensação de controle gerada pelos diversos trabalhos de fiscalização ou pela função orientativa que exerce junto aos jurisdicionados. É inegável que a existência de uma entidade fiscalizadora por si só já inibe ou mitiga riscos quanto à prática de atos desconformes com o ordenamento jurídico", enfatizam os auditores de controle externo Roberto Alves Ribeiro e Talita Santos Gherardi, autores do relatório.   Novas ferramentas Inseridos no Plano Estratégico 2022-2027 do TCE-PR e normatizados em resoluções internas, o cálculo e a divulgação dos benefícios gerados anualmente pela fiscalização estão alinhados às diretrizes preconizadas para o sistema de controle externo pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). A partir de agora, este levantamento será facilitado pela adoção do Sistema Integra, ferramenta tecnológica que possibilita o registro automático das informações relacionadas à fiscalização. Outra melhoria será a adoção de um novo sistema informatizado para a quantificação de benefícios. Esse sistema foi desenvolvido pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro (TCM-RJ) e será cedido gratuitamente à corte de contas paranaense por meio de um Termo de Cooperação Técnico-Operacional.   BENEFÍCIOS DE 2023
  • Recursos públicos fiscalizados pelo TCE-PR: R$ 26.394.511.226,20
  • Benefícios financeiros gerados pela fiscalização: R$ 1.255.679.883,23
  BENEFÍCIOS DE ANOS ANTERIORES
  • 2021: R$ 784.214.612,25
  • 2022: R$ 922.975.422,97

Empregos no Paraná

Empregos no Paraná

Empregos

79% dos municípios paranaenses registraram aumento no número de postos de trabalhos formais entre janeiro e maio de 2024, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho [...]

Em todo o Estado, são 96.019 novos postos de trabalho no período, o que faz do Paraná o terceiro maior empregador com carteira assinada do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, que são estados mais populosos. Em todo o Brasil, o saldo positivo de empregos no acumulado do ano foi de 1.088.955.

Continuam as discussões sobre o pedágio. É muita falação, muita retórica, e tudo acaba “só no nosso”

Continuam as discussões sobre o pedágio. É muita falação, muita retórica, e tudo acaba “só no nosso”
Nesta segunda-feira (01/07/24) a Assembleia Legislativa do Paraná da fiscalização das obras dos pedágios no Paraná. O encontro vai reunir representantes da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Instituto de Engenharia do Paraná (IEP-PR), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) e Sistema Ocepar. A iniciativa é da Frente Parlamentar da Engenharia, Agronomia, Geociências e da Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável do Paraná da Assembleia, coordenada pelo deputado Fabio Oliveira (Podemos) e ocorre às 10 horas, no Auditório Legislativo.

Olha o deputado/pastor “ungidinho” aí:

Olha o deputado/pastor “ungidinho” aí:
Autor do Projeto de Lei 1.904/2024, conhecido como “PL do Estupro”, que equipara o aborto após 22 semanas a homicídio, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) envolveu-se em um acidente de trânsito em 2022 que resultou na morte de uma idosa. Nunca houve investigação sobre o acidente. A Agência Pública teve acesso com exclusividade ao boletim de ocorrência registrado (BO) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no qual consta que o deputado passou direto num cruzamento onde deveria parar. Apesar disso, não houve investigação ou processo sobre o acidente. Descobrimos também indícios de que o BO registrado pela PRF pode ter sido alterado. O acidente ocorreu às 13h25 do dia 15 de junho de 2022, na BR-040, na cidade de Cristalina, em Goiás. Era uma quarta-feira, dia em que Sóstenes deveria ter participado das comissões de Educação e de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial, além da sessão do plenário da Câmara dos Deputados. O parlamentar – que é pastor e uma das lideranças da bancada evangélica no Congresso Nacional – não registrou presença em nenhuma das reuniões e decidiu pegar a estrada para visitar parentes em uma cidade do interior de Goiás. Sóstenes estava dirigindo um Toyota Corolla alugado – cujo aluguel custou R$ 4,5 mil  à Câmara naquele mês. Na altura do quilômetro 92, ele cruzou a rodovia para ingressar na estrada estadual GO-436. Foi nesse momento que o seu carro colidiu com outro veículo, um Mitsubishi ASX que trafegava no sentido contrário. Dentro do carro estavam Irma Diniz da Cruz, de 81 anos, e duas filhas. Com problemas de saúde, a idosa estava no banco traseiro usando um tubo de oxigênio. Ela estava sendo levada de Paracatu, em Minas Gerais, para uma consulta em Brasília. Fotos do acidente mostram que o veículo em que a família viajava ficou destruído. De acordo ainda com os dados do BO, as três ocupantes do veículo tiveram lesões e foram levadas em uma ambulância da PRF para uma unidade de saúde de Cristalina. Os machucados de Irma foram graves – e intensificados pelo tubo de oxigênio, que se chocou contra o seu corpo e pescoço. Ela foi transferida para a UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, e acabou falecendo 15 dias depois, em 30 de junho. O registro de óbito diz que houve morte encefálica e politraumatismo. Sóstenes não teve nenhuma lesão, conforme ficou registrado no BO, e foi “liberado após os trâmites legais”. O documento diz que o acidente foi causado por desrespeito à sinalização de trânsito por parte do deputado. “Conforme constatações em levantamento de local de acidente, concluiu-se que o fator principal do acidente foi a desobediência a sinalização de trânsito por parte do condutor V1 [Sóstenes], placa R-1(Parada obrigatória), presente no local”, diz o texto. Sóstenes reconhece que foi o responsável pelo acidente. “Eu estava errado. Não vi o carro vindo, ele estava num ponto cego, e cruzei onde não devia”, disse à reportagem, em uma conversa por telefone. “Não vi o carro, senão não passaria”, reforçou. “Ninguém sai de casa para fazer um acidente.” POR QUE ISSO IMPORTA? O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), autor do PL 1904.2024, conhecido como o “PL do Estupro”, se envolveu em acidente com morte, mas não houve investigação. BO que registra o acidente foi alterado, segundo a PRF. Uma pessoa que estava no local, porém, ouvida pela reportagem, diz que o carro de Sóstenes estava em alta velocidade. “Ele entrou de uma vez só, entendeu? Se ele estivesse em baixa velocidade, não teria tido tanto estrago no carro. Pelas fotos ficou bem feio mesmo, né?”, disse essa pessoa, que não quis se identificar. O deputado afirma que não estava em alta velocidade. “Eu não estava em alta velocidade porque eu que estava cruzando, eu estava errado. Quem estava em alta velocidade era quem estava vindo direto na rodovia [o carro da família de Irma]. Eu estava fazendo a rotatória, e é impossível fazer a rotatória em alta velocidade”, disse. Deputado Sóstenes Cavalcante, autor do “PL do Estupro” Ele afirma que os agentes da PRF não pediram que ele fizesse teste do bafômetro e toxicológico, mas diz que não tinha usado substâncias tóxicas. “Não foi pedido na hora nenhum tipo de procedimento, bafômetro, nada. Mas eu faço em qualquer circunstância qualquer um desses exames, não bebo álcool, não uso droga”, afirmou. De acordo com Sóstenes, ele ainda estava atordoado com a batida quando foi levado para um posto da PRF enquanto as mulheres do carro atingido eram socorridas. Ele pediu à sua então chefe de gabinete Andrea Desiderati que fosse encontrá-lo no local e tratasse diretamente com a família das vítimas. Desiderati, que não trabalha mais com Sóstenes, contou para a reportagem que outros familiares das vítimas chegaram ao local muito nervosos. A partir daí, conta, ela ficou responsável por pagar as despesas relacionadas com o acidente. Tanto Sóstenes como Desiderati relatam que pagaram passagens de avião para uma filha e uma neta de Irma que moram no Rio de Janeiro, hospedagem da família em Brasília, alimentação e, depois, o enterro da vítima. No começo, de acordo com Desiderati, a família teria ficado satisfeita com a ajuda financeira. Mas, logo depois da morte de Irma, pediu para uma advogada negociar um novo acordo com o deputado para compensar as perdas financeiras. De acordo com a ex-chefe de gabinete, Irma era o esteio da família e bancava parte da renda mensal de filhos e netos com a sua aposentadoria. Além disso, ainda segundo o relato dela, por causa do acidente, uma das filhas se lesionou e ficou impedida de trabalhar. Nos meses seguintes, a família ainda foi acometida por outras fatalidades: uma outra filha de Irma descobriu um câncer de pulmão e faleceu e o marido de uma delas sofreu um infarto e precisou de cuidados. “Depois disso minha família desmoronou”, disse um dos integrantes da família que topou conversar com a Pública sem se identificar. “Quando a gente perde uma pessoa muito querida, parece que as coisas desmoronam na questão sentimental.” “Eles estavam de fato passando por muitas dificuldades”, ressaltou Desiderati. “Não achei em nenhum momento que estavam tentando se aproveitar da situação para obter vantagem financeira.” No entanto, Sóstenes não aceitou negociar um novo acordo. Em resposta ao pedido da advogada da família, ele disse que ela poderia pedir reparação pela Justiça, de acordo com Desiderati. Isso não ocorreu, segundo o próprio deputado e a sua ex-chefe de gabinete. Não há registro de processo contra o deputado por esse motivo. Entramos em contato com membros da família e a advogada sobre o assunto, mas não houve resposta. BO teria sido retificado, segundo PRF Os agentes da PRF que atenderam o local do acidente entregaram para a família e a ex-chefe de gabinete de Sóstenes um número do BO registrado no local. Esse documento, porém, nunca foi acessado pelos familiares da vítima e não existe mais no sistema interno da polícia, de acordo com fontes com acesso ao sistema da PRF ouvidas pela reportagem. “Quando foi lavrado o primeiro boletim de ocorrência, o policial falou na minha frente. Ele foi narrando, narrando, narrando tudo certinho o que aconteceu. Salvou, passou o número da ocorrência anotado num papelzinho e falou que no outro dia podia ir lá retirar. Fiz conforme o combinado, fui lá para pegar e não estava pronto. Todo dia eu ia lá e não estava pronto. Acho que foram semanas e semanas, e não ficava pronto. Quando saiu, saiu totalmente diferente”, disse o familiar ouvido pela Pública em condição de anonimato. O BO lavrado no momento do acidente teria sido deletado, segundo fontes ouvidas pela reportagem que têm acesso ao sistema da PRF. Uma nova versão do boletim foi incluída em dezembro de 2022 – seis meses depois do acidente. A PRF confirmou, por meio da assessoria de imprensa, que “o pedido de retificação foi feito via Sistema Eletrônico de Informação por solicitação de uma das vítimas que estava a bordo do Mitsubishi ASX” – ou seja, da família da idosa. Não é possível, de acordo com a fonte da PRF ouvida pela reportagem, saber o que os policiais escreveram na primeira versão do boletim. Familiares das vítimas dizem que não têm acesso a ele, e Desiderati também afirma não ter cópia do documento. A PRF não respondeu por que a família não teve acesso ao documento registrado no dia do acidente. Nunca houve investigação sobre a colisão O Código Brasileiro de Trânsito prevê diversas infrações consideradas crimes, como lesão corporal e homicídio. De acordo com a legislação brasileira, acidentes de trânsito que resultam em lesão ou morte devem ser obrigatoriamente investigados. Mas, segundo as informações obtidas pela Pública, isso nunca ocorreu, também de acordo com o próprio deputado. “​Não houve nenhum processo, não houve nada, até porque eu dei todo o atendimento à família, tudo que não me era obrigatório, mas eu me senti no dever”, ele disse à Pública. Após o registro da ocorrência, a PRF deve enviar os autos para a Polícia Civil para dar prosseguimento. Perguntamos para as polícias de Goiás e do Distrito Federal (as responsáveis pelo local da ocorrência e pelo local de origem do autor do acidente), mas não obtivemos resposta. Sóstenes afirma que nunca foi chamado para prestar depoimento. A PRF disse, por email, que “a investigação criminal é de competência exclusiva da Polícia Judiciária, no caso deste acidente, a Polícia Civil de Goiás, conforme o artigo 144 da Constituição Federal”. Perguntamos mais detalhes sobre a comunicação do acidente à Polícia Civil, mas não houve resposta. Procuramos também o Ministério Público Federal (MPF), que poderia investigar o caso por causa do cargo do deputado. Mas nenhum procedimento foi aberto. A então chefe de gabinete do deputado desconversou quando perguntada por que acha que não houve investigação. “Eu não sei. Sinceramente, eu não sei. Mas é estranho”, ela respondeu. “Eu não sei se houve alguma coisa por trás, eu não posso dizer, mas é muito estranho não ter aberto o processo, não terem chamado ele.” Deputado não foi chamado para prestar depoimento à polícia Deputado pediu que se tirasse matéria do ar   Em setembro de 2022, três meses depois do acidente, o caso foi noticiado em uma reportagem do portal 24h News assinada pelo jornalista Derick Fernandes. Ele relatou que o caso não foi noticiado por nenhum veículo de imprensa e que ele foi “abafado” por não ter sido aberta investigação. “Fui até a cidade de Irma Diniz, em Minas Gerais. Descobri que a família tinha medo do Sóstenes, que valores foram oferecidos, mas não trouxe isso na reportagem”, disse o jornalista. Segundo ele, a família tinha receio de falar sobre o assunto porque o deputado é uma figura pública. No início deste ano, o jornalista recebeu uma notificação extrajudicial de um advogado de Sóstenes, pedindo que a matéria fosse tirada do ar. Ele decidiu atender ao pedido e arquivou a página. Com a volta da repercussão do caso, após polêmica envolvendo o PL do Estupro, a página voltou ao ar. Sóstenes disse que fez o pedido porque havia “inverdades” na matéria, mas não explicou quais eram elas. À Pública, o jornalista afirma que recebeu a denúncia sobre o acidente de um assessor da senadora Damares Alves, que na época havia se licenciado do cargo de ministra dos Direitos Humanos para concorrer às eleições. A assessoria dela nega, mas o jornalista sustentou a versão. Apesar de serem do mesmo campo político e atuarem pelos interesses da bancada evangélica, Sóstenes e Damares romperam relações em 2022. Na época, o deputado criticou a candidatura da ex-ministra ao Senado, afirmando que iria dividir votos na direita – já que o ex-presidente Jair Bolsonaro apoiava Flávia Arruda (PL) para a vaga. Edição: Mariama Correia

Passaia causa “arrombo” na concorrência

Passaia causa “arrombo” na concorrência
O retorno do apresentador da televisão do empresário Carlos Massa, o Ratinho, causou preocupação nas concorrentes. Ficaram extremamente loucas, com medo e já percebem derrotas à frente. Aguardemos...  

Auditorias em Piraquara e Rio Branco do Sul

Auditorias em Piraquara e Rio Branco do Sul
O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) encerra, nesta sexta-feira (28 de junho), fiscalizações presenciais a respeito da qualidade do ensino público ofertado pelas escolas das redes de ensino dos municípios de Piraquara e Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. As auditorias, previstas no Plano de Fiscalização (PAF) 2024-2025 do órgão de controle, possuem caráter operacional - ou seja, caso sejam detectados problemas, serão indicadas soluções aos responsáveis na forma de recomendações. Por meio das atividades, o Tribunal busca, sobretudo, verificar se os municípios contam com as políticas e ações esperadas para garantir resultados de aprendizagem eficazes para todos os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental de suas respectivas redes de ensino. Mais especificamente, estão sendo abordadas questões como a promoção de avaliações diagnósticas padronizadas; o estabelecimento de metas de desempenho para as escolas; a realização de acompanhamento escolar; a formação continuada dos professores; a elaboração de currículos próprios e de planos de aula estruturados; a recomposição de aprendizagem; o fornecimento da merenda escolar; e a organização das escolas, entre outros tópicos.   Equipes As equipes de fiscalização são coordenadas pelo auditor de controle externo Nelson Nei Granato Neto, da Coordenadoria de Auditorias (CAUD) do TCE-PR. A que está em Piraquara é composta pelos servidores Flávio José Friedrich (CAUD); Guilherme Vieira, da Coordenadoria de Acompanhamento de Atos de Gestão da Corte (CAGE); Ana Luísa Fonseca, do Gabinete do Conselheiro Maurício Requião (GCMRMS); e Murilo Erpen Zardo, da Diretoria de Comunicação Social (DCS). Já a que se encontra em Rio Branco do Sul é integrada por André Isidio Martins (CAUD) e João Halberto Balduino Maciel, da Coordenadoria de Gestão Municipal (CGM). A atuação de equipes multidisciplinares faz parte do Programa AuditaTC, iniciativa que estimula profissionais de todas as áreas do Tribunal de Contas a participarem diretamente da fiscalização, função primordial de um órgão de controle externo.   Benefícios Com ações fiscalizatórias como essas, o TCE-PR é capaz de examinar de forma independente a atuação dos gestores, contribuindo para o aperfeiçoamento da administração pública e incentivando o aprimoramento da governança, por meio da avaliação da eficiência, efetividade, eficácia e economicidade dos serviços prestados à população. As auditorias também contribuem para que o Tribunal consiga auxiliar os administradores públicos locais na identificação e na resolução dos principais problemas relativos à área auditada, com a apresentação de recomendações de melhorias na gestão pública dos municípios visitados.  

Dia do Orgulho LGBTQIA+: país tem longa
história de luta por direitos

Dia do Orgulho LGBTQIA+: país tem longa<br>história de luta por direitos
“Visibilidade” é a palavra-chave que atravessa a história de luta LGBTQIA+ no Brasil. Nem nos momentos mais violentos e autoritários, como a ditadura militar, houve silêncio, covardia, inércia. Nas tentativas de formar encontros nacionais entre 1959 e 1972; na criação do Grupo Somos e dos jornais Lampião da Esquina e ChanacomChana, em 1978; no levante de lésbicas do Ferro’s Bar em 1983 e na pressão de anos para retirar a homossexualidade do rol de doenças, concretizada em 1985, houve protagonismo, mobilização e luta. Com esse histórico, chama a atenção que a principal data de celebração da população LGBTQIA+ no país seja o 28 de junho, que faz referência a uma revolta ocorrida em 1969 na cidade de Nova York. Na ocasião, frequentadores do Stonewall Inn, um dos bares gays populares de Manhattan, reagiram a uma operação policial violenta, prática habitual do período. A resistência virou um marco do movimento LGBTQIA+ por direitos nos Estados Unidos (EUA) e passou a ser comemorada em muitos outros países, incluindo o Brasil, como o Dia Internacional do Orgulho LGBT+. Pesquisadores e ativistas ouvidos pela reportagem da Agência Brasil entendem que a revolta em Nova York virou um símbolo internacional muito mais pela força geopolítica e cultural dos Estados Unidos, do que pelo fato de ter sido o principal evento do tipo no mundo. “As datas podem e devem ser celebradas. Mas nem tudo começa em Stonewall e nem tudo se resolveu lá. São muitos outros episódios que precisam ser lembrados para que a gente tenha uma memória mais coletiva, plural, democrática e diversa sobre as lutas da comunidade LGBTQIA+”, explica Renan Quinalha, professor de Direito da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente do Grupo Memória e Verdade LGBTQIA+, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). “A gente acaba tendo aí uma força do imperialismo norte-americano cultural. Isso invisibiliza alguns marcos domésticos, nacionais, que a gente precisa celebrar também como avanços, conquistas e referências de memória nessa construção política da comunidade”. Para a historiadora Rita Colaço, ativista LGBTQIA+ e diretora diretora-presidente do Museu Bajubá. é preciso olhar menos para os EUA como referência e valorizar elementos próprios do movimento brasileiro.
20.06.2024. Sidrolândia (MS) - Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) realizou o primeiro Encontro LGBTQIA+ Indígena Guarani Kaiowá em evento piloto do Programa Bem Viver+. Crédito: Gustavo Glória/MDHC
Sidrolândia (GO) - Primeiro Encontro LGBTQIA+ Indígena Guarani Kaiowá, em evento piloto do Programa Bem Viver+ - Foto Gustavo Glória/MDHC
“O mito de Stonewall vai sendo construído a posteriori. Se você pega a imprensa brasileira, faz uma pesquisa na hemeroteca da Biblioteca Nacional, não tem nada, não se fala disso. Até nos anos 70, no final dos 70, quando chega o Lampião, você não vê Stonewall com essa referência toda, com esse peso todo que ele vai adquirindo nos anos seguintes”, diz Rita. “Para ser fiel à história, não se pode dizer que Stonewall foi a primeira revolta, nem que deu início à luta pelos direitos LGBT. Isso é uma inverdade nos Estados Unidos e no mundo”. “Então, a gente precisa se apropriar do nosso passado, do nosso patrimônio, dos nossos registros, dos nossos vestígios, dos nossos acervos, reverenciá-los, se orgulhar deles e lutar para que eles sejam salvaguardados, restaurados, preservados, para que as nossas datas, as datas das nossas lutas sejam rememoradas, sejam dadas a conhecer. É esse trabalho que eu, junto com vários outros pesquisadores pelo Brasil adentro, venho fazendo, procurando sensibilizar as pessoas para a importância da nossa história”, complementa Rita.

Stonewall brasileiro?

E se voltássemos nossa atenção exclusivamente para a história nacional? Seria possível identificar um marco de luta LGBTQIA+, um episódio principal que tenha impulsionado o movimento? Um “Stonewall brasileiro”? “Não há uma revolta ou uma rebelião semelhante a Stonewall no Brasil. O que a gente pode falar é de acontecimentos marcantes, momentos específicos e isolados. Numa perspectiva em série, reconhecemos a importância de movimentos ou ações mais particulares e isolados. Nos Estados Unidos mesmo, Stonewall não surge da noite para o dia. Dez anos antes, em 1959, já havia ocorrido em Los Angeles um movimento que ficou conhecido como Revolta de Cooper Do-nuts”, analisa Luiz Morando, pesquisador de Belo Horizonte sobre a memória LGBTI+. O raciocínio é o mesmo de Marco Aurélio Máximo Prado, professor e coordenador do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT+ (NUH) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Para ele, faz mais sentido pensar na história a partir da noção de processo e não de um episódio isolado. “Eu prefiro falar de acontecimentos, que seguem um movimento em rede, do que identificar ou outro marco de origem. Porque são milhares de protagonismos em diversos lugares e contextos”, defende Marco Aurélio. “É muito mais produtivo pensar em uma série, em um processo histórico, em que a gente possa observar que esse orgulho foi sendo construído, com as demandas e reivindicações, ao longo de um tempo. Nada brota espontaneamente de um momento para o outro. Há uma série que vai levar à geração de determinado procedimento, revolta ou rebelião, que detona daí em diante uma série de conquistas para determinada população”.

Mobilização nacional

Mesmo pensada a partir da ideia de processo histórico, a construção do movimento LGBTQIA+ brasileiro é fenômeno complexo, que envolve um conjunto grande de acontecimentos e realizações. Alguns se destacam pela repercussão e capacidade de inspirar outros grupos. “O processo de construção da consciência política, do segmento que a gente chamava há pouco tempo de ‘homossexualidades’, e agora cada vez aumenta mais o número de letras, é muito antigo. Esse movimento de construção da identidade e da necessidade de se organizar remonta ao final dos anos 1950. Depois, vai se consolidando com a imprensa alternativa, que eram aqueles boletins manuscritos. Os grupos se organizavam em torno de festas, brincadeiras, e a partir desses boletins eles foram refletindo sobre sua condição, divulgando textos de livros, peças teatrais, filmes, acontecimentos no exterior, a luta na Suécia, a luta na Inglaterra contra a criminalização da homossexualidade. Então, essas notícias, eles replicavam para os grupos por meio desses boletins”, diz a historiadora Rita Colaço. O pesquisador Luiz Morando destaca as tentativas de organização de encontros nacionais de homossexuais e travestis entre 1959 e 1972. As principais ocorreram em Belo Horizonte, Niterói, Petrópolis, João Pessoa, Caruaru e Fortaleza. “Os organizadores daquelas tentativas de encontros, de congressos, eram surpreendidos e presos pela polícia para serem fichados e impedidos de continuar os eventos. Dá muito mais orgulho pensar nesse processo histórico e na formação de uma consciência política ao longo do tempo”, diz Luiz Morando. Eventos que reuniram mais de uma bandeira de luta dos grupos marginalizados também foram importantes pela capacidade de diálogo e transversalidade.
Rio de Janeiro (RJ) 27/06/2024 - Orgulho LGBT Foto: Acervo Grupo Arco-Íris/Divulgação
Rio de Jaeiro - Parada do Orgulho LGBT - Foto Acervo Grupo Arco-Íris/Divulgação
“Tivemos um episódio fundamental, que considero o primeiro de mobilização convocada e feita pela população de maneira mais consciente e politizada, que é o 13 de junho de 1980. Ficou conhecido como Dia de Prazer e Luta Homossexual, uma manifestação contra a violência policial. Esse episódio aconteceu em São Paulo, no Teatro Municipal, e reuniu várias entidades do movimento LGBT+ e outros movimentos, como o negro, feminista e de prostitutas. Eles denunciavam a violência do delegado José Wilson Richetti, que fazia operações policiais de repressão no centro da cidade. Por noite, em um fim de semana, entre 300 e 500 pessoas chegavam a ser presas arbitrariamente”, diz o professor Renan Quinalha.

Luta trans

Em 2004, a ativista, ex-presidenta e atual secretária da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson, desembarcava em Brasília para participar do que viria a ser um dos momentos mais icônicos da luta das pessoas trans: o lançamento da campanha Travesti e Respeito, promovida pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. A ação foi lançada no Congresso Nacional e acabou por marcar o Dia da Visibilidade de Transexuais e Travestis, em 29 de janeiro. Um grupo de homens e mulheres trans reuniu-se na capital antes mesmo do lançamento. Keila conta que eles participaram de oficinas de maquiagem, de vestuário, de noções de direitos humanos e de fotografia. Depois, foram produzidos os cartazes oficiais da campanha. Entre os dizeres estava: “Travesti e respeito. Já está na hora de os dois serem vistos juntos. Em casa. Na boate. Na escola. No trabalho. Na vida”. “A gente fez o lançamento no Congresso Nacional, mas a campanha não foi recebida muito bem pela sociedade. O que prova que o estigma era grande e ainda está presente”, diz Keila. “O nosso objetivo era dialogar com a sociedade, mostrar que travestis também deveriam e poderiam ter direito ao respeito”. Ainda nos dias de hoje, 20 anos depois, a população trans continua sendo a maior vítima de violência entre os grupos que formam a comunidade LGBTI+. Segundo o Dossiê de LGBTIfobia Letal, do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil, em 2023 ocorreram 230 mortes LGBTI+ de forma violenta no país. Entre as vítimas, 142, o equivalente a 62%, eram travestis e mulheres trans. “Em um país violento como o Brasil, é preciso que a gente demarque datas. Em toda a história da humanidade, se rememora a luta travada por pessoas que estavam em processo de exclusão e que reivindicavam direitos de participação”, reflete Keila. “Mas a gente precisa compreender também que não é necessário falar desse problema somente nessas datas, mas em todos os momentos. Que elas sejam um marco de luta, mas que continuemos escrevendo ou reescrevendo a história de uma forma muito mais tranquila”.

Primeiras marchas e paradas

A partir dos anos 1990, as “marchas” ou “paradas” passaram a ser manifestações públicas importantes de demonstração do orgulho LGBTQIA+ e de reivindicação de direitos. As primeiras tentativas começaram ainda na década de 1980, por não conseguirem reunir número significativo de pessoas. No Rio de Janeiro, para que o evento pudesse ter apelo maior nas ruas, foi essencial o trabalho do Grupo Arco Íris, fundado em 1993. Líderes da organização, entre eles o ativista Cláudio Nascimento, persistiram na missão de fortalecer o movimento e mobilizar número maior de pessoas. “A gente entendia que precisava construir outros referenciais para suplantar a ideia de sermos só um movimento defensivo, de reclamar a vitimização da violência. Deveria se colocar também no lugar de protagonista, de sujeitos históricos para a construção das nossas lutas e reivindicações”, diz Cláudio. “Conversamos com outros grupos, mostrando que era importante primeiro produzir algumas atividades dentro dos próprios movimentos para as pessoas criarem algum nível também de segurança individual, de fortalecimento da própria sexualidade, para ter essa capacidade de se colocar em público, se colocar no mundo”. Em 1995, Cláudio coordenou, no Rio de Janeiro, a Conferência Mundial de Gays, Lésbicas e Travestis, que era a Conferência Mundial da ILGA - International Lesbian and Gay Association, a entidade da época mais importante internacionalmente. Foi uma oportunidade de aproveitar o público presente no encontro para organizar a primeira Parada do Orgulho LGBT em 22 de junho de 1995. Os organizadores estimam o número total de participantes em 3 mil. “É muito importante que a comunidade reconheça, valorize a nossa memória, a nossa história, porque são passos que foram construídos ao longo do tempo por muitas mãos e que não tem apenas um artífice. São várias pessoas produzindo essa aventura, essa luta, nessa trajetória que o movimento construiu até agora. A nossa luta é coletiva. Nunca será individual”, diz Cláudio.

Novos desafios

Se efemérides são importantes para celebrar e relembrar conquistas sociopolíticas, também se tornam momentos de reflexão sobre as próximas etapas de luta. Por mais que se tenha avançado na ampliação de direitos e respeito à diversidade de gênero e de sexo no país, ainda há uma série de desafios pela frente. Para os pesquisadores e ativistas, o avanço dos grupos conservadores e do fundamentalismo religiosos são hoje as principais fonte de ameaças aos direitos já conquistados. “Temos visto lutas no Judiciário para garantir o reconhecimento dos nossos direitos. É uma batalha complicada, porque hoje percebemos que estamos com os próprios valores civilizatórios ameaçados. Estamos em um momento da história muito perigosa, porque não é só o direito desse ou daquele segmento que está sendo ameaçado, é a própria estrutura da República, da democracia, os valores éticos, os valores civilizatórios mesmo. Tudo está sendo posto em xeque por esse avanço fundamentalista”, diz a historiadora Rita Colaço.
Rio de Janeiro (RJ) 27/06/2024 - Orgulho LGBT - Concursos Miss - Miss Travesti Minas Gerais 1966 Foto: Antônio Cocenza/Museu Bajubá/Divulgação
Rio de Janeiro -  Concurso Miss Travesti Minas Gerais 1966 - Foto Antônio Cocenza/Museu Bajubá/Divulgação
“A história dos direitos LGBT+ no Brasil não pode ser olhada como uma linha reta de desenvolvimento e progresso. Muito pelo contrário, ela é de contradições, paradoxos, luta com ganhos e perdas. E, neste momento de enorme ofensiva contra os direitos LGBT+ e contra a diversidade de gênero, sem dúvida teremos que nos reinventar em novas lutas políticas no campo dos direitos”, avalia o professor da UFMG, Marco Aurélio.

Edição: Graça Adjuto

Política Real

Política Real
Política Real Comentário desta sexta-feira (28/06/24), do jornalista Genésio Araújo Junior, direto de Brasília. Acompanhe…

Governo Ratinho Junior está ungido.
Christiane Yared, ex-deputada, vem ajudar a colocar o estado nas mãos de Deus

Governo Ratinho Junior está ungido.<br>Christiane Yared, ex-deputada, vem ajudar a colocar o estado nas mãos de Deus
Segundo o sempre alerta Karlos Kohlbach, jornalista que faz o Blog Politicamente, Christiane Yared não é mais secretária de Gabinete Institucional da Prefeitura de Paranaguá. A ex-deputada federal foi nomeada para um cargo no governo do Estado, mais precisamente na secretaria da Casa Civil. AGORA, SÓ DEUS PARA SEGURAR!  

Mais transparência nos recursos ao RS

Mais transparência nos recursos ao RS

Ministro Augusto Nardes quer mais transparência nos recursos ao Rio Grande do Sul

Na sessão plenária do Tribunal de Contas da União (TCU),  o Ministro Augusto Nardes apresentou proposta para aumentar a transparência dos recursos federais enviados para o estado do Rio Grande do Sul, do programa de recuperação daquele estado [...]

Durante a sessão, o Ministro Augusto Nardes destacou que “Realizei reuniões com minha equipe técnica e representantes da Unidade de Auditoria Especializada em Infraestrutura Urbana e Hídrica (Audiurbana) para analisar as ações em relação à aplicação dos recursos federais no Rio Grande do Sul”.
               O Ministro informou que solicitou à Audiurbana que verificasse a discrepância de mais de R$1 bilhão entre os dados informados pelo governo e os fornecidos pelo Tribunal de Contas. Também sugeriu, ao presidente, Ministro Bruno Dantas,  a colocação de um banner, na cor vermelha, na página principal do TCU, com ampla divulgação nas redes sociais do Tribunal, para sinalizar visualmente esse esforço de transparência.
O presidente do TCU, Ministro Bruno Dantas, acolheu prontamente a proposta do Ministro Augusto Nardes, afirmando que vai encaminhar a solicitação, com apoio de todo o plenário, ao setor competente.
 “A manifestação de vossa excelência é muito oportuna e eu encaminharei a solicitação, com apoio de todo o plenário, para o setor competente”, disse o presidente, ressaltando que identidade visual do tribunal será compatibilizada com a sugestão apresentada.

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