A chamada é de um texto publicado nesta quinta-feira na Folha de São Paulo, que por sinal está de cara nova e bem convidativo, é de autoria de Matias Spektor, que é doutor pela Universidade de Oxford e ensina relações internacionais na Fundação Getulio Vargas.
Entre isso e aquilo, ele coloca.
O que aprendemos nos últimos tempos que antes não sabíamos?
Os constituintes de 1988 desenharam uma corte suprema que eles, políticos, pudessem influenciar. Por meio de mecanismos que hoje estão escancarados à vista de todos, sucessivos ministros da corte operaram e continuam operando como agentes da política partidária e representantes de grupos de interesse.
A relação entre o STF e os outros Poderes é pautada pela troca de favores e por proteção mútua. Quando as coisas vão bem, políticos eleitos geram oportunidades para que os ministros da corte consolidem suas respectivas redes de patronagem na estrutura burocrática da Justiça. Quando as coisas vão mal, a sangria é estancada com a anuência, o apoio ou a ativa intervenção do STF.
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AOS 01/01/18
ÀS 12:12
FOTO/AGÊNCIA BRASIL